73.

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PH.

Se fosse por mim, eu traçava ela aqui agora.

Porra, tô mó cota sem sexo esperando ela liberar pra mim mas só tá me enrolando.

Não tô comprometido com ela não pra eu ficar esperando a vontade dela...

Tavamos na maior pegada, gostosa demais.

Manu: Melhor pararmos por aqui - falou sem graça olhando pro chão.

PH: Qual foi manu, você tem medo de transar denovo? - joguei na lata mesmo.

Manu: Que? - ficou pensando olhando pra minha cara até que ela se tocou - Não cara, depois que fui estuprada eu tive relações sexuais com o JH, digamos que eu peguei trauma só no começo. Hoje em dia eu sei me controlar - disse limpando a garganta - Só acho que não está na hora de nos envolvermos desse modo aí, eu não quero relacionamento agora e creio que você também não, então pra eu não pagar de apaixonada depois, vou tentar evitar o máximo que eu conseguir. - disse por fim.

To puto! Ela tá se segurando pra não transar comigo por que não quer se apaixonar? Foi isso oque eu entendi?

PH: Tá suave - disse me levantando - Vou ir dormir, fé pá tu aí - entrei dentro de casa sem olhar pra ela lá fora.

Eu tô ligadao que ela não quer compromisso, já deixou isso ciente pra mim várias vezes. Mas não quer transar comigo por medo de se apaixonar é tiração.

Nao é só pela transa que a pessoa se apaixona não, se o cara tem um papo bom, uma pegada boa, e um beijo bom. Minha filha do céu, não tem sexo que faça ela se apaixonar mais do que isso.

Não quero só comer ela e sair fora, temos um vínculo no qual eu pretendo nunca desfazer, que é a Luz.

Posso não ser o pai de sangue dela, posso ser aquele que não a criou, mas amo ela como se aquele espermatozóide tivesse saído do meu saco mané.

Espero que a Manu um dia amadureça mais ainda a mente, tô aqui pra ficar puxando saco de mina nenhuma não.

Deitei do lado da Luz e fiquei admirando aquela obra prima que me chama de papai.

Escutei passos vindo do corredor e tratei de fechar os olhos rapidamente pra fingir que estou dormindo.

Ela entrou, fechou a porta, tirou os chinelos que eu escutei e veio se deitar na cama virada pra mim porém a Luz tampava nosso contato.

Manu: Ah col foi PH - disse levantando um pouco a cabeça e eu fingi que estava dormindo ainda - Tu acabou de deitar, sei que não está dormindo - suspirei e abri os olhos.

PH: Eu não dormi ainda por que tô tentando, Manu. - virei pra outro lado.

Manu: Não creio que você ficou bravo com oque eu disse - sussurrou pra Luz não acordar.

PH: Não. Eu entendi seu lado e compreendo! Agora vou dormir, boa noite - virei pra ela e me estiquei pra dar um selinho na mesma. Não deixei de estar bravo, porém se eu não fingisse que tava tudo bem eu não ia dormir tão cedo com ela falando no ouvido.

Manu: É né, boa noite. - virou pro outro lado.

⏰⏰⏰⏰

Acordei mais um dia, graças a Deus ele me deu essa oportunidade de levantar da minha cama com vida.

Estávamos tomando café na minha mesa da cozinha quando o celular da Manu toca.

Manu: Número desconhecido - fez sinal de silêncio pra eu e a Luz. Colocou no viva voz e atendeu. - Alô.

X: Sua hora tá chegando, vou te matar e matar todos aqueles que você ama. Cuidado Manuzinha - uma voz diferente grossa e de homem disse do outro lado da linha rindo.

Manu: Vem na bota, cuzao - desligou na cara. - Cada uma viu. - balançou a cabeça em negação.

Luz: Era papai um? - perguntou esperançosa.

Manu me olhou como quem não sabia oque dizer.

Manu: Não filha, não era ele! Você quer vê o JH? - ela concordou com a cabeça rapidamente - Então vamos vê ele hoje tá bom - beijou a cabeça da filha.

Luz: EBAAAAA - gritou batendo palmas e nós rimos - Papai voxê não vai ficar com xiume né? - me olhou.

PH: Claro que não amor, ele também é seu papai - peguei ela no colo que me encheu de beijo no rosto.

Tomamos café e depois de um tempo deixei elas no morro e avisei a Manu que voltaria pra minha casa e que depois passava lá denovo pra pegar minhas coisas já que a minha missão no morro acabou.

No caminho dei fuga da porra dos polícia que não saía da minha bota.

Até parece que conseguiram me pegar, aqui é malandro rapaz!

Aquele baile funk Onde as histórias ganham vida. Descobre agora