Capitulo 2

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Cinco anos depois

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Cinco anos depois...

- FOGO! – sons de tiros foram feitos em meio ao silêncio do cemitério onde estava com meus irmãos da marinha, o único que falava era o oficial que ordenava os tiros para honrar meu amigo.

Há dois meses fui encarregado de levar um grupo de soldados para uma missão real no Paquistão, ou seja, sujeito a morte, fiquei honrado de ficar de frente dela, junto a mim foi meu amigo Léo, nos conhecíamos desde crianças, sempre tivemos o sonho de fazer parte da Marinha e conseguimos realizar, aos 16 anos entramos no Colégio naval (CN) dai por diante só subimos de cargo, até ambos virar Almirantes, porem o destino não foi muito legal com Léo, cinco dias atrás sofremos uma emboscada onde nossa equipe estava, poucos sobreviveram, meu amigo não teve essa sorte, morreu horando seu país colocando-se em perigo ajudando os outros, depois de tudo o que aconteceu o resto da equipe e eu voltamos para casa, levando nossos irmãos para ter um enterro honrado.

- Nicolás. – a mãe de Léo chama minha atenção, vendo que estava muito distante daquilo tudo, reparei que o enterro já havia acabado e eu estava para ali, olhando o tumulo do meu amigo. – Vamos para casa, sim?

- Sim tia, desculpe-me estava pensando. – falei dando um sorriso meio forçado.

- Oh meu garoto, venha cá e me dê um abraço. – disse ela já me abraçando, ela sempre foi muito carinhosa comigo, me acolheu quando meus pais tiveram que voltar para minha cidade natal, não queria voltar, então ela abriu as portas de sua casa e me aceitou.

- Vamos tia. - levei-a até o carro para irmos para casa

Eu sempre fui um cara focado em meu objetivo, nunca me relacionei serio com ninguém para não atrapalhar meus sonhos, mas não sou um cafajeste como esses homens que tem ai, faço sexo casual, mas trato as mulheres como devem ser tratadas, com delicadeza, mesmo as mais brutas tem aquele lado que pede por um carinho, dou uma noite de prazer para elas, no outro dia em vez de ir embora e deixa-las para trás como muitos fazem, fazendo com que elas se sentem um nada, eu as levo para casa em segurança, me chamam de príncipe, porem não sou, só trato com o respeito que merecem, deixo claro que foi apenas aquela noite, não sou de repetir mulher. De uns tempos para cá, vi que estou ficando velho, 38 anos e depois de ter conquistado tudo o que eu queria fico pensando em me relacionar com alguém serio, mas não qualquer mulher, tem que ser uma que vai conseguir me tirar do serio, algo muito difícil de acontecer.

- Nick. – sinto alguém me abraçando, não identifico quem é até ela se afastar.

- Jackie. – falo surpreso vendo ela ali.

- Me desculpa te abraçar, ainda não acredito que ele se foi. – disse meio chorosa.

- Também não acredito, fico surpreso em ver você aqui, não sabia que eram tão próximos.

- Antes de vocês partirem para a missão, Leo e eu estávamos nos encontrando, nada muito serio no começo, mas depois começamos a nos gostar. – falou começando a chorar baixinho. - Aquele moreno desgraçado me prometeu que voltaria merda.

Abracei Jackie que começou a chorar, nos conhecemos em um bar perto de uma das bases da marinha, tinha ido com uma amiga, mas ao que parece essa amiga teve que ir embora mais cedo, ela ficou lá sozinha curtindo, Léo tinha se aproximado dela, no final acabaram ficando e pelo que eu vejo as coisas ficaram um pouco mais serias, meu amigo era como eu, não repetia mulheres, então Jackie era importante para ele.

- Shiu, calma princesa, vejo que você era importante para ele, mas não chore, não sei o que fazer quando mulheres choram. – falei dando um sorriso fraco.

- Ok já estou me acalmando, eu já estou indo embora, uma amiga está vindo me buscar e ...– antes dela termina de falar, seu celular começa a tocar. – Oi, já estou saindo. – diz já desligando o celular.

- Vejo que sua carona já chegou, vamos vou te acompanhar ate lá fora.

- Tá bom.

Ao chegar lá fora vejo um Audi A3 sedan vermelho parado, perto dele uma mulher muito linda sentada no tronco de arvore que tinha no jardim, ao ver nos aproximar, se levanta e vem em nossa direção.

Ao chegar lá fora vejo um Audi A3 sedan vermelho parado, perto dele uma mulher muito linda sentada no tronco de arvore que tinha no jardim, ao ver nos aproximar, se levanta e vem em nossa direção

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- Mari, obrigada por vim me buscar

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- Mari, obrigada por vim me buscar. – Jackie fala abraçando ela.

- Que isso amiga, sempre disse que podia contar comigo. – falou sorrindo para amiga, nunca vi um sorriso tão lindo na minha vida, sua voz é suave mais também é forte, demonstra ser uma mulher forte, e pela sua postura, mostra ser militar. – Quem é o engomadinho que não para de me encarar?

- Oi? – falei meio sem entender.

- É com você mesmo que estou falando. – falou arqueando uma de suas sobrancelhas, dando ar de questionamento.

- Mari, olha a grosseria. – Jackie chama sua atenção

- Desculpa, mas o cara não para de encarar. – falou revirando os olhos, não sei o porquê mais aquilo pela primeira vez aquilo me irritou.

- Desculpa senhorita, me chamo Nicolás, era amigo do Léo, vim acompanhar Jackie até aqui fora. – disse entre os dentes, quase rugindo a encarando, ela mal me conhece e já partiu para grosseria.

- Gente, por favor, se acalme, Nick pelo amor dá pra ver sua irritação de longe, nunca foi assim. – Jackie fala meio surpresa para mim.

- Desculpa, estou cansado por causa disso tudo. – falei passando a mão no rosto suspirando. – Já está em boas mãos, irei entrar, fique bem Jackie. – Disse abraçando ela.

- Perdão. – A garota fala chamando minha atenção. – Fui grosseira, você perdeu alguém importante e eu aqui dando dor de cabeça. – suspira e continua. – Meus pêsames Nicolás.

Apenas assinto e viro as costas para elas e sigo indo em direção a casa, logo ouvindo o carro saindo, algo me dizia que eu iria me encontra com essa garota novamente, mas só pode ser algo da minha cabeça, não vou tão cedo para base da marinha, me deram uma pequena ferias depois de tudo e aceitei sem pensar, precisava me distanciar de tudo.

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Mari não deixa nada passar kkkkk coitado do Nicolás.

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Amor InesperadoWhere stories live. Discover now