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Dianna:

Cheguei em casa, estacionei minha moto na garagem e vou até a porta de entrada, respiro fundo, não sei o que me espera lá dentro, hj nem olhei na cara do povo da Rocinha, fiquei sabendo que eles nem saíram da casa, espero que não seja um problema pra mim. Destranco a porta e entro, ando até a sala de jantar, ela estava cheia de comida. Sentei no meu lugar de sempre e comecei a comer, PQP EU TAVA MORRENDO DE FOME.
Quando eu tava no meu terceiro pedaço de bolo do chocolate Safira entra e pula no meu colo, levei um susto e ela riu.

Safira: Mama, você não veio po jantar mama, são 8 horas, não é legal chegar tade mama, você nem tava aqui de manhã mama.- falou com os olhos marejados. Abracei ela apertado e beijei sua testa.

Eu: Amanhã o dia é só de nós duas, pode ser ? Vamos tirar umas fotos de manhã e a tarde a gente vai pra praia.

Safira: As tias pode ir ?

Eu: Elas vão trabalhar minha pequena, amanhã vai ser um dia cheio pra elas no nosso império.

Safira: Não mama, eu to falando das tias da Rocinha e dos tios também, eles são legais mama, prometo mama.- ela disse sorrindo, fechei a cara da hora, quem deixou eles chegarem perto da minha bebê?????

Eu: Vou pensar.- falei voltando a comer e ignorando ela no meu colo pegando um pedaço do meu bolo, só reviro os olhos.

Safira: Mama?- olho pra ela e arqueio a sobrancelha.- Me promete uma coisa?

Eu; O que my baby?- faço um carinho na bochecha dela que sorri pelo gesto.

Safira; Me pomete que você sempre vai ficar du meu lado e nunca mesmo vai me deixar?

Eu; Eu prometo que nunca vou te deixar e sair do seu lado por vontade própria, que sempre vou fazer o possível pra te proteger e te fazer feliz.- beijo a testa dela.

Safira; Ya lyublyu tebya mama.

Eu; Te amo bem mais minha pequenina.

Acabo de comer e levanto com a minha pequena no colo, escuto vozes na sala, esse povo não para de falar tá doido. Passei pela porta da sala pra subir pelas escadas e ouvi alguém me gritar, cu, vou até a sala.

Eu: Quem me gritou?- perguntei seria.

Manuela: Euuuu, senta aqui pra conversar com a gente more, vemmm.- respiro fundo e penso um pouco. Pq não né? Tenho nada pra fazer, mentira ter eu tenho sim, mas não vou fazer agora. Vou até lá e sento no chão junto a Safira que não desgruda de mim.

Victor: Ih Otaria, ontem tava rindo igual doida, agora tá assim, toda seria.- diz tacando uma almofada em mim, agarro ela antes de bater em mim e taco ela de volta, acertando a cara dele.- Boa mira e reflexo!!- diz rindo com o povo.

Eu: Hj tem baile, se vcs quiserem ir eu levo vcs lá, começa às 10h00.- falo quando o povo vai parando de rir.

Caique: Vcs não vão?- diz se referindo a mim e aos meus amigos.

Eu: Nos não vamos nos bailes de domingo, é tipo uma tradição, os importantes não vão no domingo.- falei.

Leonardo: Então nois não pode ir.- diz com um sorriso no rosto.

Eu: Importantes no meu, repito meu morro querido, aqui vcs não são porra nenhuma, então vcs podem ir sim, a vontade moh, aqui uma coisa que vcs não são é importante.- digo e ele fecha a cara, nos encaramos com raiva no olhar.

A mafiosa e o dono do morroWhere stories live. Discover now