Deveria?

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— Acho que você ainda não compreendeu.

                  David enfiou os dedos no coque frouxo de Helen.

—     Acho que preciso ser mais claro...

Ela arfou e colocou as mãos na parede em sua frente.

—     David...

Sim?

                  Helen gemeu mais uma vez quando ele puxou seu cabelo para trás, devagar, levando sua boca à orelha dela.

—     Não faça barulho, mia Volpe...

                  Helen sentiu sua cabeça girar e girar enquanto ele a puxava. Seu ventre se retraía ela sentia seu meio esquentar. David não fazia ideia do que estava fazendo com ela... ele a estava deixando louca.

—     David, não podemos.. não aqui.

                  Podemos fazer o que quisermos e onde quisermos. Só temos que ser... silenciosos.

                  Ele lambeu sua nuca exposta e ela abafou um gemido longo.

—     Não vou conseguir ficar quieta.

                  David riu, um riso rouco e malicioso, que parecia querer que ela deixasse ruídos de luxúria escaparem de sua boca...

                  Deus do céu!

                  Esse homem é um pecado e ela não conseguiria resistir à tentação.

—     Não ria...

— Shhhh, tenho algo para você.

                  Helen foi pressionada com mais força contra a parede e David esfregou seu corpo quente no dela. Ela engoliu mais um gemido de satisfação e ele pareceu gostar de sua reação.

                  — Você está quente... — Ele enterrou o rosto no pescoço dela. — Está molhada, Helen?

                   Ela abriu a boca para responder, mas nada saiu... Ela não queria arriscar tentar responder  e acabar gemendo alto demais. David a estava deixando a sua mercê! E para ser bem sincera... ela estava gostando muito da sensação.

—     Oh, Helen. Está não está? Eu posso sentir. Bem aqui...

                  Ele alcançou o meio de suas pernas e ela não soube como nem quando ele conseguiu fazer isso. E foi explosivo. Lhe causou tremedeira nas pernas. Seu corpo inteiro amoleceu e David teve que a segurar contra a parede com mais força.

                  Ela sentiu um riso rouco e juvenil vindo dele.

                  — Mas eu nem comecei. — Ele beijou seu maxilar. — Tão longe de acabar... e já está a ponto de entrar em combustão?

                  Helen agarrou seus braços e apertou com força.

                  — Você está fazendo de propósito.

                  Ele beijou o canto de sua boca, a arrastando pela pele quente dela.

                  — O quê?

                  — Você quer que eu enlouqueça! Conheço seu joguinho Sr. Debury... Eu não posso mais cair nel... Ohh.

                  Helen tapou a boca.

Contos de uma LadyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora