Traidor sortudo

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                            Natasha
- Eu estou com cara de quem está bem? - perguntou retoricamente o maldito dos olhos lindos. - Você quase matou eu e o meu cachorro.

- Bom, eu não teria quase atropelado vocês, se você olhasse por onde anda. - retruquei, irritada. O cachorro (um lindo labrador amarelo) já tinha voltado a ficar sobre as 4 patas e assistia a cena meio interessado.

- Agora a culpa é minha? - perguntou, se levantando. Para minha revolta, o desgraçado era enorme, parecia medir 1,80, além de ser diabolicamente lindo, com aqueles olhos azuis intenso que deixavam o rosto ainda mais perfeito, a barba por fazer lhe dando um ar de mistério, sem falar naquele corpo que apesar de todo coberto, não deixava a desejar. Ele era realmente um...

- Você deveria ser proibida de sair na rua, pode machucar alguém e nem mesmo reparar.

Maldito caipira grosseirão, era isso que ele era.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo? - nossos 20 cm de diferença me fizeram ter que olhar para cima para encara-lo.

- O cara que quase perdeu a vida e o cachorro por causa de uma maluca. - respondeu ele, cruzando os braços.

- Na próxima vez, esse cara que olhe antes de atravessar a rua.

Antes que ele abrisse a boca para responder, Wanda interveio na discussão. Ela sempre tentava apaziguar qualquer situação, e nunca deixava de tentar evitar que alguém saísse com o olho roxo.

                              Steve
- Você prometeu que estaria aqui cedo, Steve.

- Eu sei, Bucky. - falei, vestindo a calça enquanto equilibrava o celular entre o ombro e a orelha. - Tive um imprevisto.

- Ah, sim. Um imprevisto. - a voz do meu melhor amigo foi tomada pelo sarcasmo. - Um imprevisto de 1,73 de altura, cabelos loiros e olhos castanhos?

- Por aí. - respondi tentando evitar discussões.

- Steve, elas podem chegar a qualquer momento. - Bucky suspirou.

- Relaxa, chego aí em dois minutos. - desliguei o celular antes que meu amigo pudesse me xingar.

Eu não costumava ser tão irresponsável assim, sempre chegava na hora certa e cumpria com minhas obrigações. Mas na noite passada, eu não me concentrei em nada que não fosse Sharon Carter. Ela tinha tomado todo meu tempo, e ainda se encontrava na minha cama, nua.
Terminei de me vestir, fui na cozinha procurando uma coisa rápida de engolir porque eu já estava atrasado. Meu cachorro, Dodger, veio em minha direção abanando o rabo.

- Quer ir comigo, amigão? - acariciei meu cachorro que latiu em resposta. - Teremos que ir andando, ainda não tive tempo de concertar a picape.

Como o bom amigo que era ele não se importou de irmos a pé, apenas latiu novamente, o que deve ter acordado Sharon. Ela saiu do quarto apenas de calcinha e com uma camisa minha.

- Acordou cedo hoje. - foi dizendo ela com um sorriso.

 - foi dizendo ela com um sorriso

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Sweet Home - Romanogers Where stories live. Discover now