seven

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estava tremendo de nervosismo, não iria mentir diante daquela situação. jungkook estava nos nervos, tremendo com medo de cometer algum erro com a filha de taehyung. havia preparado diversas coisas para que olivia ficasse à vontade durante todo aquele tempo que ficaria ali em sua casa.

tomou um bom banho, rápido. vestiu suas melhores roupas, colocando-as rapidamente e correndo escada abaixo quando escutou a campainha tocando e abrira a porta, revelando taehyung e sua filha ali. "bom dia, olivia!"

"hmm..." a garota murmurou no colo do pai, cansada e visivelmente sonolenta.

"ela ainda está dormindo. não é uma pessoa muito matinal, digamos assim..." taehyung disse, entregando olivia para jeongguk e colocando sua mochila ao lado do batente da porta.

jungkook colocou-a deitada no sofá confortável, voltando para a porta. encarou taehyung, que sorria olhando diretamente para a filha. "eu cuidarei bem dela, pode ficar tranquilo." jungkook disse, simples.

"obrigado, jungkook." taehyung sorriu e jeongguk sentiu seu coração disparar, acalentando-se. "você tá salvando minha vida, mais uma vez."

jungkook apenas assentiu, fechando a porta atrás de taehyung depois que ele havia ido embora no carro. o mais novo olhou para a garota dormindo tão angelical e sentiu uma lágrima brotando no canto de seus olhos.

"eu queria tanto ter participado de sua criação, ter sido o amor de seu pai e..." jungkook engoliu em seco, acariciando a bochecha de olivia. "queria ouvir você me chamando de pai também."

jungkook limpou suas lágrimas e levou a mochila de olivia para o andar de cima. ela dormiria em sua cama e jungkook se daria bem no quarto de hóspedes. voltou a cozinha, decidindo preparar um doce que gostava de comer quando era criança. madeleines recheadas.

enquanto olivia dormia aconchegada no sofá, onde jungkook podia ter mantê-la em seu campo de visão, o mais velho ali preparava o doce. não demorara muito para que a garota acordasse, resmungando enquanto se sentava no sofá e abraçava seu pequeno lobo de pelúcia.

"olá, florzinha. já acordou?" jungkook a chamou, fazendo-a se virar e sorrir ao ver o homem vestindo um avental rosa. "estou fazendo algo que você vai gostar."

"onde tá o papai?" olivia perguntou, coçando os olhinhos.

jungkook, no entanto, pegou a garotinha e colocou-a sentada na bancada da cozinha, olhando diretamente em seus olhos e tirando a franjinha da frente de seus olhos. "seu papai foi viajar, volta amanhã à noite e enquanto isso, vamos ficar juntos e nos divertir! o que acha?"

"divertido." jungkook assentiu, terminando de preparar as madeleines e tirá-las do forno a primeria fornada. "jungkook-ah!"

"diga, olivia." jungkook respondeu o chamado da garota prontamente.

"você é amigo do meu papai?"

jungkook engoliu em seco. não era amigo de taehyung, não agora. não era nada de taehyung. "não. eu o devia um favor e estou devolvendo, só isso." mentiu a última parte.

olivia meneou a cabeça, concordando. "sua casa é grande. você trabalha com o quê?"

"bem... eu, e-eu sou chef de cozinha." jungkook disse, rapidamente.

"você tem namorada?" olivia perguntou. "ou namorado, não sei."

"como assim? namorado?" jungkook franziu o cenho. não sabia que uma garotinha de 6 anos pudesse ter tal pensamento tão evoluído.

"eu já vi meu papai beijando outro homem. várias vezes, na verdade. foi na empresa dele." jungkook engoliu em seco, assentindo. "ele não sabe, então, fique calado, ok?" ela fez um sinal de 'shh' com os dedos e jungkook riu.

"eu tenho um namorado, quase meu marido." jungkook disse, se referindo à yoongi. "ele está viajando."

"ele é legal?"

"sim." não.

"e vocês tem filhos?!" olivia perguntou, animada.

"o que você acha de comer isso e parar de fazer perguntas, hein, mocinha?" entregou um prato cheio de madeleines nas mãos de olivia e isso foi o suficiente para que a mantesse quieta.

passadas algumas horas, olivia estava deitada na cama de jungkook pronta para tirar um cochilo pela tarde quando o celular de jeongguk tocara.

"alô?" atendeu.

"jungkook? sou eu, taehyung. posso falar com olivia? ela está bem?" foi direto, sem nem ao menos perguntar sobre ele.

"claro, passarei para ela." entregou o telefone nas mãos de olivia. "seu papai, oli."

"papai!" olivia disse animada no telefone. "papai, estou com saudades!"

ela sorria enquanto conversava com o pai.

"jungkook oppa me colocou para dormir já e estou aquecida, alimentada e pronto para dormir." ela era muito esperta para uma garotinha de seis anos de idade. "papai!" ela riu. "sim, papai, eu sou a babygirl do papai."

imediatamente, jungkook olhou para a garota com os olhos arregalados, com o coração disparado. olivia desligou o telefone e jungkook engolia em seco, disfarçando a expressão. "o que foi, jungkook-ah?"

"nada, querida." jungkook sorriu amarelo. acariciou o cabelo da garota, enquanto a mesma permanecia abraçada com seu lobo de estimação. "olivia, seu pai te chama de babygirl?"

ela se sentou na cama. "sim, sempre me chamou." ela sorriu. "gosto quando ele me chama assim porque um dia, ele me disse que esse apelido significa muito para ele. acho que era de alguém que ele gostava, mas que magoou ele."

jungkook franziu o cenho. "como assim, magoou?"

"às vezes, meu pai tem pesadelos, sabe? e eu consigo ouvir ele gritando babygirl bem alto, e depois ele chora." olivia disse, sua expressão ficando triste. "não gosto de quem machuca meu papai."

"chega, pode ir dormir." jungkook disse, sorrindo e fingindo que seu coração não doía naquele momento. olivia deu de ombros e se deitou novamente.

mas, jungkook não conseguia aquilo tirar de sua cabeça e continuava se perguntando, por qual motivo taehyung continuaria tendo pesadelos com ele? mesmo depois de tantos anos?

agradeço por lerem até aqui.
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FUCKBOY | VKOOKWhere stories live. Discover now