2 - Uma Princesa Perdida em Meio a Garanhões

422 65 49
                                    

Olha só quem voltou!

Capzinho novo para vocês para começar o final de semana bem, espero que gostem hihi!

~~~~

Se Jeon JungKook já era o pecado em forma de personagem, agora, eu tinha certeza que ele era o pecado em forma de gente.

Ele era lindo, dono de um estilo estonteante e extremamente sedutor: um daqueles caras que é a personificação dos sonhos adolescentes e devaneios em sala de aula. Uma verdadeira fã de "Summer Nights" já se pegou babando nesse homem. Não só nele em si, mas como em todos os personagens desse filme, que conta com um elenco que tá mais que de parabéns.

Entretanto, não era só por ser o carinha com o maior foco do filme, ou seja, o protagonista: Jeon JungKook era o pesadelo dos irmãos mais velhos, o desejado para ser melhor amigo dos caras e a verdadeira razão de insônia, desejo e pensamentos mais profanos das meninas — principalmente os meus. Ele tinha o seu lado fofo, que servia para apresentar aos pais, o lado que puxa para uma briga, porque são inúmeras as vezes em que ele se mete em uma encrenca, o lado amigo, sempre disposto a ajudar aqueles com quem ele realmente se importa (explicitamente, são 3 no total) e o meu favorito, o seu lado apaixonante, no sentido mais amplo da palavra. Ele era caloroso, intenso, inebriante, enlouquecedor e as cenas do filme que mostram isso sempre me fazem perder o ar.

E, nesse quesito, eu tinha uma vantagem em relação a todo mundo que existia ali: Eu conhecia perfeitamente cada personagem daquele filme, o que me deixava bem em qualquer situação que me colocassem, exceção ao baque de ficar cara a cara com cada um. Exatamente a situação a qual eu estava ali.

— A gatinha congelou aí? — o protagonista perguntou, mandando-me um sorrisinho debochado. Essa era o jeito dele de mostrar aos outros o quão incrível era. E, claramente, tínhamos um ponto que mais me irritava em seu personagem: Jeon JungKook tinha certeza de que era bom em tudo que fazia e que todos gostavam dele, tornando-o, grande parte das vezes, insuportável com alguns outros. — Novata, sei que sou apaixonante, mas você já está me deixando constrangido.

Hum... E como seria alfinetar o ego dele?

— Ah, me desculpe. — Balancei a cabeça de um lado para o outro, tentando mostrar que eu havia me perdido em pensamentos, e foi exatamente o que aconteceu. — Por um momento, eu pensei que te conhecia de algum lugar.

— Você deve ter me confundido com algum galã que viu. — Sorriu de uma maneira debochada, ajeitando sua jaqueta de couro.

— Ah, não. Com certeza, não era alguém importante. — Dei de ombros, rindo dele internamente. Céus, como eu sempre quis baixar a bolinha de Jeon JungKook. — Caso fosse, certeza que eu lembraria. Sou ótima com fisionomias.

— Mas péssima com endereços — rebateu, um pouco surpreso com o meu toco. — Senhor Park, e a minha Pantera Cor-de-Rosa?

— Desculpe, Jeon. Mas vou ficar te devendo essa. — Pareceu triste. — Estou um pouco enrolado, e a minha funcionária pediu demissão.

— Eu sei fazer o drinque. — Levantei minhas sobrancelhas, exatamente por falar a verdade. Eu não só sabia, como também conhecia a forma exata que o motoqueiro a minha frente gostava. — Bom, pelo menos o que eu sei parece uma batida... Eu gosto até de colocar uma bola de sorvete de morango, mas... Por mais que muitos bebam por conta do álcool, acho que não precisa exagerar muito na vodka.

— Tem certeza que não vai ter atrapalhar e...

— Deixa ela fazer. — JungKook interrompeu o senhor Park sem piedade, encarando-me como se fosse um desafio. — Vamos ver os dons da mocinha.

Chill & Wild Where stories live. Discover now