fifty-one.

3.3K 208 62
                                    

Carol Pov

Crusher abre a porta e acende a luz enquanto continua me beijando, e assim que me pega no colo e me presa na parede, começa á descer os beijos desesperados e quentes.

Estamos molhados, e com certeza espalhamos bastante água pelo corredor do apartamento dele. Ele me pega no colo novamente, dessa vez quase arrebentando a porta do quarto, nos fazendo rir de susto.

Ele me joga na cama, descendo os beijos pelo meu pescoço e minha mandíbula, que me faz estremecer.

Ele pega minhas costas com uma mão, e com a outra, fica girando o zíper do meu vestido. Faço uma cara de interrogação pra ele, e ele lança um sorriso meio pensativo.

-Não sei se quero você com ou sem isso... -Ele diz, inclinando a cabeça para o lado e continuando á me beijar. -Não, vou tirar. - Ele diz, deslizando o zíper e suas mãos geladas, que contornam meu corpo á medida que ele tira meu vestido.

Ele lança um olhar brilhante sobre meu corpo, enquanto eu inverto as situações. Ele dá um sorrisinho malicioso, colocando os braços atrás da cabeça, como se estivesse esperando que eu faça o resto.

Mordo o lábio inferior e começo á tirar a gravata dele, juntamente com o terno e tudo. Quando ele está apenas de cueca, dou beijos repentinos no abdômen dele, depois brinco com o elástico da cueca dele.

Ele começa á ficar mais irritando quando eu demoro um pouco e olho pra ele com provocação.

Depois de alguns minutos, Crusher entra em mim com delicadeza e calma, enquanto pega minhas costas para conseguir acompanhar o movimento junto comigo.

Solto alguns gemidinhos esperando que ele vá mais rápido, mas ele não vai. Ele me beija e movimenta nossos quadris lentamente.

-Quero sentir você... - Ele diz, no meu ouvido. A água que estava no meu corpo provavelmente deve ter fervido. Meu coração está á mil, e meu corpo, em chamas. -Eu te amo, senti muitas saudades... - Ele diz.

-Eu também... -Gemo, e ele me gruda em seu corpo e começa movimentos com mais velocidade, mais fundo.

Sinto ele beijando meu ombro e colocando as mãos em minha cintura para acompanhar os movimentos, e por fim, chegamos ao nosso limite.

Ele coloca uma bermuda qualquer e me dá uma blusa dele, pegando uma coberta e me grudando de conchinha.

Ouço sua respiração, e o peito se movimentando mais lento conforme os segundos, e caio no sono.

No dia seguinte, acordo com o barulinho de ligação do meu celular. Olho por cima da tela, e não reconheço o número, por isso continuo á dormir. Depois de um tempo, ele liga de novo, e decido atender.

-Alô?! - Atendo sem muita paciência.

-Carolina! Quando nós te ligarmos não é pra você recusar! - A voz estridente de uma pessoa ecoa do outro lado da chamada. Logo percebo a voz familiar e dou um sorrisinho.

-Mãe?! - Eu digo, com surpresa na entonação de voz.

-Mãe? - Crusher, ao meu lado, acorda esfregando os olhos, com cara de interrogação. Faço um sinal de silêncio pra ele, mas minha mãe já ouviu e soltou um suspiro de surpresa.

-Carolina! Fred, vem aqui! - Ela grita, chamando meu pai entusiasmada. -Fred, tem um homem no quarto da sua filha!

-Finalmente desencalhou. - Meu pai murmura com sua voz grossa.

-Pai! - Eu o repreendo.

-Quem é?! Pode vir aqui nos apresentar ele! - Ela diz.

-Mãe...

-Ah é! - Ela me interrompe. -Carolina, nós já voltamos de viajem e agora estamos aqui em Nova York. Você vem pro Natal, né? - Minha mãe pergunta.

Ainda não acredito que depois de meses sem contato, minha mãe me liga, e com o mesmo bom humor de sempre. Ainda me lembro das vezes em que passei o Natal lá.

-Claro, eu vou sim. -Respondo.

-E leve seu namorado! - Ela diz, dando uma risadinha ansiosa. Resviro os olhos e dou um sorriso pensativo.

Não se se ele iria querer ir comigo, ou se tem alguma tradição no Natal também, com os pais do Victor.

-Eu vou ver. -Respondo. Crusher está com um sorriso bobo ao meu lado. -Mas eu não sei se ele tem condições e ir até Nova York.

-A gente paga tudo! - Minha mãe diz. Sei que ela está exagerando, mas não posso impedir nada. -Vocês podem vir daqui três dias. Quero que passem no mínimo uma semana aqui em casa para o Natal! - Ela diz. Concordo e deligo o celular colocando em cima da cômoda ao lado.

-O que foi isso? - Crusher pergunta, com um sorrisão no rosto. Ele começa á me puxar e fazer cosquinhas na minha barriga.

-Para! - Eu grito, dando risada. -Minha mãe só me ligou pra saber se eu vou pro Natal. - Eu digo, quando ele para e apoia o rosto na mão para me ver contando tudo.

-Hum... - Ele diz, de certa forma meio pensativo.

-O que foi?

-Vou sentir saudades quando você for. - Ele dá um meio sorriso, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

-Ela te convidou também... - Dou um sorriso.

-Ah é? - Ele abre um sorrisão de novo.

-Pra falar a verdade, minha mãe sempre quis que eu arranjasse alguém. E agora está mais eufórica que qualquer pessoa ao saber que eu tenho uma. - Eu digo. -Vou ficar muito feliz se você for, mas não quero que deixe de fazer suas coisas também. - Eu digo.

-Que coisas? Eu passava o Natal em festas. - Ele diz. -Eu vou ficar muito feliz de passar o Natal com você. - Ele sorri, me dando um selinho e depois um beijinho no nariz e na testa.

-É em Nova York. - Eu digo. Ele arregala os olhos e depois sorri.

-Eu nunca fui pra Nova York.

-Sério? É 10 horas daqui. - Eu comento.

-Vai ser minha primeira vez, então. - Ele diz.

-Ela quer que a gente vá daqui três dias. - Comento.

-Tudo bem... - Ele diz, se levantando da cama e indo direto para o banheiro.

-Precisamos comprar blusa de frio, porquê lá neva! - Eu grito, para que ele ouça de lá.

-Tá bom! - Ele grita de novo.
____________________
tem coisa melhor doq passar o natal com o boy?

(eu sei q tem, to só zuando KKK)

um bjoo
eu queria dizer tbm que eu não tenho tantas ideias para conflito, por isso não vai ter mais AQUELEEESS conflitos enormes ok?

essas férias vai dar pra eu escrever bastante galeura!

2bjo

pergunta aleatória: quem aí ficou com nota ruim no boletim?

Its You | Volsher. [Concluída]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora