Heyoon!!!

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   by Noah Urrea.

   era mais um dia no inferno, já estou aqui faz cinco dias e ainda não me deram nada para fazer. Não que eu fique sem o que fazer, aqui tem uma réplica do meu quarto. Claro, com algumas mudanças, mas tem meus instrumentos e eu fico compondo música.

   Eu estava compondo a décima segunda música em cinco dias. Mas alguém atrapalhou, alguém simplesmente bateu na porta. Achei gentil, a maioria aqui no inferno entra sem bater, mas não podemos falar coisas boas aqui no inferno, como algumas palavras que são proibidas. Você é castigado!

   — pode entrar. - falei alto para que a pessoa que estivesse do lado de fora pudesse ouvir, então logo Lucy entrou no meu quarto, ela parecia de bom humor, o que era bem raro de se ver por aqui. — Lucy! Hey...

  — olá Noah. Finalmente nós arrumamos algo para você fazer! - assim que ela terminou de falar, uma garota baixinha com os olhos um pouco puxados e os cabelos enormes com alguns fios dourados entrou ao lado dela. — está é Heyoon Jeong, ela é a chefe do grupo de para atormentar humanos.

  — eu vou poder... atormentar humanos? - perguntei incrédulo, eu iria adorar fazer isso.

  — Heyoon vai lhe explicar tudo! Uma péssima tarde para vocês, meus diabinhos. - Lucy acenou, dando um "tchauzinho" para nós. A garota, chmada Heyoon, entrou no quarto segurando uma grande maleta. Se ela não tivesse força de demônio, acredito que estaria arrastando a maleta preta no chão.

  — então... Heyoon. Posso te chamar se Yoon? - perguntei, me sentando de uma forma mais desleixada na cadeira.

  Uma coisa não esperada aconteceu, a garota tirou um pequeno canivete da bota que estava usando e apontou em minha direção.

  — Para você, é Jeong. - ela continuou com a ponta afiada do canivete apontada para o meu rosto e me encarou por alguns segundos, eu apenas balançava a cabeça com concordância.

   Do nada, ela começou a rir, e eu sem entender nada apenas comecei a rir juntamente com ela, mas estava rindo de desespero.
  
   — você quer me matar? - disse colocando a mão sobre o peito, onde batia o meu coração.

  — você já está morto, idiota. - ela pegou a cadeira que tinha perto da escrivaninha, sentando-se e colocando a maleta sobre suas pernas totalmente definidas.

  não que eu tenha prestado atenção nisso...

   — então, como é isso de atormentar humanos? - meus cotovelos foram apoiados na cama, assim podendo prestar mais atenção e ficar de um jeito mais confortável.

  — você tem passe livre para o mundo dos vivos, e esse notebook... - Heyoon tirou um notebook preto e cheio de símbolos da maleta, colocando na minha frente. — mostra pessoas que estão andando na linha à um bom tempo, sem cometer pecados.

  — e eu posso escolher quem eu vou levar pro mal caminho? - abri um sorriso no canto dos lábios, aquilo estava começando a ficar interessante.

  — sim, mas nunca alguém que você conhecia na sua vida. - assim que a mais velha falou, bufei em reprovação. — e é apenas uma pessoa por vez.

  bufei novamente, agora pegando o notebook e abrindo a sua tela, logo vendo uma lista de nomes e coisas que as pessoas são, e coisas que elas juram não fazer.

  — você é só a chefe, ou também atormenta as pessoas? - desviei o meu olhar para o rosto pálido da Jeong, ela parecia animada, e aquilo me soava como uma resposta. — eu tenho a pessoa perfeita pra você atormentar.

  — eu também tenho a pessoa perfeita pra você. - ela pegou o notebook das minhas mãos, digitando um nome, ela estava concentrada e assim que apertou o botão para ir, mordeu o canto do lábio inferior.
  — Josh Beauchamp. - ela virou a tela do notebook para mim, abrindo um sorriso ladino. — ele é um dançarino do Canadá, tá vendo como esse homem é gostoso? pois é, pena que é todo santo. Ele jurou para minha mãe que não íamos transar antes do casamento, e eu morri antes do nosso casamento... ele nunca beijou alguém de outro sexo, e acha isso errado, sim, ele é cristão. Boa sorte, Urrea.

  Ela selecionou o garoto loiro de olhos azuis, ele sim parecia um anjo. Eu realmente vou adorar brincar de várias coisas com ele, apenas pensamentos sujos vagam a minha cabeça, e tudo que eu poderia imaginar era o fazendo ir para o map caminho.

  — quem eu tenho pra você é quase parecido com esse Josh... mas ela é um pouco diferente. - peguei o notebook, procurando por Sina Deinert. — ela também é dançarina, mas ela é a pessoa mais santa que eu já conheci, nunca bebeu uma gota de álcool, não saí para festas, ela... é toda certinha! E isso me dava muita agonia. E ela não gosta de viver, perigosamente. - Heyoon abriu outro sorriso, a maior balançou a cabeça com concordância e arqueou as duas sobrancelhas, como se fosse fazer algo sugestivo.

  — quem conseguir trazer o outro para o inferno primeiro, ganha! ganha um dia na aérea de tortura para torturar quem quiser. - ela estendeu a mão para mim, e eu apertei. A mão dela era áspera, talvez por estar a muito tempo no inferno, mas mesmo assim, não deixava de ser uma mão pequenina.

  — tenho algum benefício? se ele descobrir que eu sou um demônio, e essas coisas todas... - disse me sentando na cama de uma forma mais ajeitada, sentando naquela famosa posição de índio, eu já estava bem mais interessado no assunto.

  — temos sim, tá tudo dentro dessa maleta. Você pode ler mentes, mas nunca às das suas vítimas, você nunca poderá ler a mente do Josh. Tem um saquinho com um pó do esquecimento, fará qualquer um esquecer das coisas que aconteceram em meia hora. Você terá sua imortalidade e também terá hipnose, menos na sua vítima. - escutei tudo com bastante atenção, aquilo iria ser bem divertido. 








issjsnaiamsm!?#*@(@?#?@(@?@ puta merda?????

se o inferno fosse realmente assim, queria estar lá.

enfim, gostaram do capítulo?

até o próximo! ♡

devilish - NJ. Where stories live. Discover now