Capítulo 05

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    Segui para a loja de fliperamas na parte leste do bairro, e encontraria o Tatsuya. Eu lançaria o ataque ao servidor, lá de dentro da loja, já que os fliperamas eram apenas fachada e Tatsuya, tinha um poderoso laboratório, com os melhores da computadores, e isso tudo patrocinado pela corporação Tsukaze S/A, concorrente direta da Rome INC. O presidente da corporação Tsukase é ligado a Yakuza, para execução de alguns negócios sujos, que a companhia não deseja sujar as mãos
    Cheguei na loja vi que o movimento era fraco, devido o horário. Como sempre havia os viciados em jogos, e não digo isso  por causa dos fliperamas, mas sim do cassino ilegal que funcionava nos bastidores. Me aproximei do atendente que estava em um balcão, próximo a entrada e perguntei: - Olá, o Tatsuya está aí? O atendente era um oriental de cabelos tingidos de azul, que já me conhecia, porém sem muito interesse em me responder, disse: - Lá no escritório. Fui para parte de trás do estabelecimento e subi um lance de escada, seguindo até uma porta de cor azul, onde funcionava o escritório. Na frente da porta havia alguns Yakuzas, guardando fortemente o local, que ao verem me aproximar ficaram em alerta. Um deles, de cabelo tingido de loiro usando uma camisa verde aberta no peito, e exibindo as suas tatuagens, puxou uma faca do bolso das calças, e a  apontou em minha direção, perguntando com um ar intimidador: -O que você quer aqui guri? Respondi friamente: - Sou Mark Randart, e tenho negócios com o filho do Oyabun. - Não fui informado de sua visita Sr. Randart. - respondeu o Yakuza desconfiado. Nesse momento a porta se abriu e era o próprio Tatsuya que fez sinal para que eu entrasse. Então eu segui Tatsuya para dentro da sala, sendo acompanhado pelos olhares maldosos dos capangas da Yakuza.  Me vi dentro de um luxuoso escritório, com uma belissima mesa de madeira de mogno e alguns itens extravagantes ao redor como vasos e pinturas da cultura Japonesa. Tatsuya fez o gesto de reverência, o qual eu retribui e pediu para que eu me assentasse, na confortável cadeira de couro. Notei que o computador estava ligado, e que o Tatsuya devia estar ocupado, trabalhando em seus "negócios". Então ele se sentou e me perguntou - Então Mark San, o que posso fazer por você? - Tatsuya, preciso usar a sua rede criptografada e um computador top de linha, para executar um trabalho. Lembra que você tá me devendo uma. - disse eu com um sorriso no rosto. Ele sorriu e disse: - Claro que sim, Mark San, não esqueço os amigos e ainda mais os favores que eles me prestam. Mas do que se trata? Preciso saber os detalhes desse serviço, para poder ajuda-lo. Olhei para o meu casaco e puxei do bolso os pen drives e contei para Tatsuya os detalhes, sem me delongar muito. Ele pegou o pen drive vermelho e o examinou e me perguntou: - Chegou a ver o que tem aqui dentro? - Não tive tempo ainda, eu esperava verificar usando o seu equipamento, já que você tem todo o sistema de proteção, par lançar o ataque com esse vírus, sem deixar rastros. Tatsuya lançou aquele olhar com um brilho que eu já conhecia e disse: - Então já que temos um brinquedo, criado pelo Sky Blazer, eu quero ver o estrago que ele é capaz de fazer. Vamos para o meu "playground", me acompanhe por favor. Saimos do escritório e Tatsuya falou algo em Japonês com os Yakuzas que estavam na porta, parecia estar dando ordens a eles. Todos fizeram reverência a ele e sairam. Fui com Tatsuya para uma outra sala, onde havia computadores e servidores, que estavam trabalhando a todo o vapor. E era isso o que contava para mim, o melhor equipamento e a proteção para executar a invasão com agilidade.

The Christ Hacker: O Hacker De CristoWhere stories live. Discover now