Disputas familiares que passaram de Geração à Geração, são parte dos cotidianos de duas garotas nascidas em berços de ouros. Jennie, uma doce Ômega Pura, onde a inocência e altruísmo reina em si, tornando-a tão ingênua e sentimental quanto qualquer...
Em meados de alguns séculos esquecidos no passado, onde os Reinos Medievais eram uma bela organização de poder entre os líderes principais, houve um Rei, tão poderoso quanto todos os outros da Realeza. Conhecido pela humanidade como o único que conseguiu impor leis, ordem e organização durante todo seu Reinado. Seu nome era Shownu, um nome respeitado por todos, junto com o da sua esposa Jihyo. Shownu era um Alfa de bom caráter, tinha uma personalidade forte, mas isso não impedia que seu coração deixasse de ser bom. Jihyo, uma Ômega destinada àquele Alfa, teria se tornado Rainha assim que jurou seu amor por Shownu em um casamento Real proposto pelo mesmo.
Um ano e meio após sua entrada Real, como fruto de todo seu amor, Jihyo acabou engravidando. Mas, por ironia do destino, a Ômega sabia que não iria ficar ao lado do amor da sua vida por muito tempo, graças às complicações que tivera durante a gravidez. Então, em uma noite chuvosa e escura, onde trovões estremeciam os céus, junto com um brilho que cobria todo o horizonte, Jihyo entrou em trabalho de parto, e de uma forma totalmente dolorosa, ao ver seu bebê, um lindo Ômega Puro imóvel e sem qualquer tipo de ruídos ou choro, deu seu último sorriso junto com lágrimas que chorara pela dor do parto, e despediu-se do Alfa, alegando que iria cuidar do seu anjinho, onde ele estivesse. Sussurrou o último "Eu te amo muito" e suspirou fechando os olhos. A única forma de expressar o quão doloroso foi perder o amor destinado à toda sua vida, foi através de um grito ensurdecedor, que pudera ser ouvido por metade do reino. Suas lágrimas caíam de forma contínua, enquanto segurava aquela criança sem sinais vitais, abraçado à sua esposa que ainda chorava, mesmo depois de ter partido.
(...)
Shownu, agora, não tinha mais sua felicidade, seus olhos agora eram vazios, estavam sempre focados em um ponto fixo inexistente no ar, seu coração já não era mais o mesmo. O Rei sempre repetia pra si e para os seus súditos, que nunca conseguiria amar alguém novamente, pois Jihyo teria levado todo seu amor consigo.
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Ao sair do castelo para resolver coisas inadiáveis e que exigiam sua presença. O Rei voltava dos seus compromissos com um lindo cavalo de pelos escuros, chamado de Trovão, antes pertencido a sua amada esposa. Mas, na estrada que iria direto para o castelo, um pouco afastado da Vila, ele reparou que havia um grande casa com aspectos de velha, que nunca tinha à visto.
Questionou sobre o que seria aquela Casa. Com a curiosidade tomando conta de si, Shownu desceu do Trovão e bateu na enorme porta que ao ser aberta, ouvia-se uma barulheira. Havia crianças para todos os lados, correndo e gritando, gritos que possivelmente fariam doer a garganta de qualquer adulto. Então, ao encarar uma beta ruiva em sua frente, que ficou surpresa com a presença do Rei. Curvou-se concebendo-o reverência, fazendo o mesmo sorrir. Ela lhe deu passagem, e ele adentrou, fixando seu olhar em um lindo garoto, que apesar de ser um Alfa Lúpus, parecia muito com sua Jihyo. A criança tentava ler um livro infantil, mesmo tendo um pouco de dificuldade.
Shownu fora atraído pelo cheiro do pequeno Alfa, que tinha um aroma radiante de Hortelã. A criança à princípio não notou a presença do rei atrás de si, apenas continuou rodando o livro em suas mãos, colocando-o de ponta cabeça algumas vezes. Tal atitude daquela criança, fez o Rei admirá-lo ainda mais, não sabia se era seu comportamento ou suas características, mas ele viu naquela criança, uma imagem refletida de sua esposa Jihyo.
