Acelero mais o meu carro e troco de faixa. O carro de trás também troca de faixa acelerando mais. Procuro no porta luvas meu alarme de segurança e logo acho, aperto o mesmo 4 vezes seguidas vendo a luz ficar verde. Quando me ajeito novamente no banco sentindo o desconforto ao pé da minha barriga, vejo outro carro vindo contramão e de frente para mim.

Eu não sabia o que pensar, apenas meu coração batia forte com à sensação de que eu morreria agora. Quando o carro da frente se aproxima e o de trás também eu imagino o estrago que vai acontecer. Nós dois iríamos morrer. Desculpa filho, mas eu tenho que tentar sobreviver. Viro o volante do carro contudo fazendo que o mesmo capote por estar em alta velocidade.

Sinto meu corpo balançar e o airbag e vidros estourarem. Percebo que eu estou de ponta cabeça e de longe enxergo os dois carros batidos um de frente para o outro. Sinto meus olhos enfraquecerem, eu vou desmaiar.

Quatro pessoas descem dos carros, consigo ver apenas os pés com botas, metralhadoras penduradas. Eles estão discutindo alto e eu não consigo escutar o que, mas eles estão se movendo em direção ao meu carro. Meu celular começa tocar e eu vejo pelo visor que é a doutora Cadge, tento esticar minha mão em direção ao teto do carro, mas assim que eu vejo minha mão com um caco enorme de vidro enterrado nela eu desisto.

— Se essa vadia não estiver morta, a culpa vai ser sua! O chefe encarregou você! Puta plano burro também.

— É só a gente botar fogo nessa merda. Não vai sobrar nada.

— O chefe quer fotos.

A discussão parece cada vez mais perto e a três passos de chegarem até à mim vejo alguns carros de polícia e do exército acelerarem pela avenida.

Tiros começam a ser trocados e eu consigo apenas pensar no meu filho. Eu tenho certeza que ele não está mais aqui, eu estou sangrando por mais de trinta minutos.

Vejo alguns deles sendo jogados no chão e algemados. Três paramédicos agacham em minha frente.

— Está sentindo alguma coisa senhora?— nego e ele olha para os colegas.— Vamos tirar ela e levar agora.

Eles me tiram em menos de três minutos me colocando em uma maca mobilizadora. Uma das paramédicas pega meu celular que está tocando.

— É a Doutora Cadge nossa colega. Você conhece ela?

— Conheço ela é minha médica.

A mesma atende e começa conversar com a mesma enquanto eu sou encaminhada para ambulância.

— Ela está perdendo o bebê– A paramédica grita para o outro e eu fecho meus olhos.

Vejo Derek surgir do meu lado todo suado, parece que fez tudo nas pressas.

Ele pega em minha mão e não diz nada. Chegamos rapidamente no hospital já que o mesmo era duas quadras dali. Cadge dava ordens sem parar desde o momento em que eu passei pela porta de vidro.

Eu fechava meus olhos por um momento tentando abafar o som em minha volta e toda aquela correria. Corredor de hospital como eu odiava. Eu não queria ver mais nada. Nem os resultados. Nem se eu estava bem.

Peguei no pulso da Cadge e ela que esguelhava calou a boca e me encarou.

— Me faz dormir.— Ela concordou e logo um sedativo foi dado a mim.

Como todas às missões direcionada à outro país, os recrutas deviam viajar em voos comerciais sem chamar atenção. Tentamos não chamar atenção com Justin, o problema era:

Eu, Jazmyn, Dylan, Pattie, Meus pais, Khalil, Chaz, Chris, Jully, Lyly e Derek tudo acompanhando ele no aeroporto. Todo mundo queria dar tchau para o meu bebê gostoso e ele já estava ficando puto. Ele disse que não tinha necessidade, mas todo mundo quis ir. Estávamos em uma sala vip. Até por que ele iria de voo normal, mas iria viajar na primeira classe. Eu estava abraçada ao seu corpo, não queria o largar. Não falamos nada apenas aproveitamos estar juntos.

ARMY GENERAL/ Kylie and JBМесто, где живут истории. Откройте их для себя