Crystal

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"Sometimes, we make our choices, but sometimes choices make you"

•Crystal•AllRightReserved•2014•

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Olá!

Eu sou a Crystal, tenho dezasseis anos, e estou no meu dia de aniversário!

A minha melhor amiga Davina ofereceu-me um colar lindo, e o meu pai ofereceu-me um portátil. Quer dizer, eu já tinha um portátil, mas está todo velho e não se pode tirá-lo da sala, porque se tirarmos ele "morre".

Este ano vou para uma escola nova. Universidade, quero dizer. 

A Davina e o Kevin vão para a mesma universidade que eu. Humanidades. 

Eu adoro escrever, e tenho um sonho: ser jornalista. 

Mas passando todos o pormenores da minha vida. 

Hoje é o primeiro dia de aulas! 

{...}

- Isto é fantástico! - exclamou Davina - já viste os rapazes que para aqui vão? - ela inclinou-se para mim, sussurrou e percorreu o corpo de um rapaz que estava a passar ao nosso lado, ela sorriu-lhe.

- Tu és realmente Vida Loka - respondi, obtendo um riso.

- Caloiras? - perguntou um rapaz, com uma manadas de rapazes atrás dele, aproximando-se de nos as duas. 

- Depois podíamos aproveitar e fazias-nos uma visita guiada... - Davina piscou-lhe o olho. 

- Era um prazer - ele sorriu perversamente - aqui o Niall - ele pousou a mão no ombro de um rapaz alto, loiro, de olhos azuis - ele está interessado em ti. Como te chamas?

- Crystal. Crystal Blue. - respondi, corando - acho que és da minha turma... - olhei para Niall. 

- Eu sou o Niall H-

- Horan. És o Niall Horan - que stalker Crystal - é... Eu vi na pauta das turmas. 

Ele anuiu, com um aspeto estranho. Ainda mal começaste as aulas e já das más impressões!

Boa Crystal. O teu subconsciente está orgulhoso.

- Crystal? Terra chama Crystal! - exclamou Davina. 

- Diz...? 

- Dás-lhe o número de telemóvel ou não? - ela perguntou. 

- A quem? - fiz um sorriso perverso, para compensar a figura que tinha feito. 

- Ao Niall - ela disse enfadonha. 

- Sim, pode ser... - pisquei-lhe o olho - dá-me o teu telemóvel - estendi a mão. 

- Aqui tens - ele pousou o seu iPhone na minha mão. 

Digitei o meu número de telemóvel, e voltei a entregar-lho.

- Fico à espera... - sorri, e saímos as duas da escola. 

Eu vou sempre sozinha para casa. Ou apanho o autocarro, o metro, ou vou a pé. A Davina vai sempre com o seu motorista, e às vezes dá-me boleia. 

Sim. Às vezes. Porque ela tem quatro irmãos, e saem sempre antes dela, ou seja, quando o motorista chega à escola, já vem com o carro cheio. 

- Adeus bebe! - Davina despediu-se, dando-me um beijo e entrando a seguir no seu carro. O quanto eu invejo aquela cabra. 

- Queres companhia até casa? - uma voz fez-se ouvir, atrás de mim. 

- Fuck Tyler! - berrei - assustaste-me - baixei o tom de voz. 

- Desculpa boneca! - ele levantou os braços em sinal de rendição. 

- Bem... - brinquei, dando-lhe um leve soco no seu ombro - e quanto à companhia... - pisquei o olho. 

Tyler era da minha turma desde os sete anos. A mãe dele e a minha adoram-se. Quando tínhamos dez anos, começamos a namorar, e depois acabamos aos doze anos. 

Até lá, não tive nenhum namorado. Lembro-me das suas lágrimas a caírem pelo seu rosto, implorando para que "Cryler" não acabasse, mas eu já não sentia nada por ele. Tinha de acabar. 

Mas ele aceitou bem a mudança. No início faltava as aulas, mas depois ele superou-se e recompôs-se. Admiro-o por isso. 

- Queres companhia, não queres? - ele riu-se - não resistas!

- Então vem - sorri docemente, e fomos os dois para minha casa. 

{...}

- Acho que ainda me lembro onde moras - ele disse. 

- Espero que sim - respondi. 

- Tantas foram as vezes, como é que me podia esquecer? - ele criou um ambiente constrangedor entre nós. Limitei-me a sorrir, e a andar. 

Estávamos quase a chegar, quando o meu telemóvel vibra. 

- Novo namorado? 

- O quê? - respondi a Tyler - sabes bem que ainda não consigo criar uma relação estável com alguém, depois de nós... - respondi. 

- Isso significa alguma coisa para mim? - ele fez beicinho. 

O Tyler ainda gosta de mim, mas ele não o admite. Ele tenta enfiar-se na cama com outras raparigas, e beijar outras raparigas quando eu olho para ele, mas eu conheço-o. Bem demais.

- Adeus! - acenei e entrei dentro de casa. 

Tirei o telemóvel do bolso traseiro das minhas calças, e vinha de um número desconhecido.

SMS ON

*Desconhecido - Então, estavas à espera. Agora, não precisas de esperar mais ;) *

Crystal (A Niall Horan Fanfiction) SUSPENSOWhere stories live. Discover now