Introdução

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- Eu estaria sendo louca se aceitasse fazer uma cirurgia com 100% de fracasso. — Tsunade sussurrou lendo um das centenas de livros espalhados no escritório. — Aquele garoto não tem chance.

- Tsunade-sama, não pode desistir agora. — Shizune falou segurando Tonton nos braços. — Não existe alguém capaz de realizar essa cirurgia além da senhora!

Tsunade largou o livro e deu um gole no chá quente antes de apoiar o rosto na mão esquerda com o pensamento longe.

- Não existe... Alguém... — Tsunade sussurrou e soltou um suspiro. — Não, ele não diria.

- Tsunade-sama? — Shizune sussurrou vendo a mulher falar sozinha.

- Se o chantagear talvez mas não fácil. — Tsunade continuou com sua linha de pensamento até que seus olhos castanhos brilharam.

Enquanto isso

A mulher andava calmamente pela estrada até chegar aos portões de Konoha, seu corpo coberto por um manto preto e seu rosto pelo capuz costurado, em suas costas estava marcado o símbolo de um clã extinto.

O redemoinho uniu as pessoas, fez de Konoha uma vila com muitos conhecimentos, infelizmente o clã Uzumaki não estava mais presente para guiar os seus para a glória.

- Quem é? — Foi o primeiro comentário de muitos questionando que é a pessoa misteriosa que acaba de entrar na aldeia.

Não demorou para alguns jounis e anbus pararem ao redor da mulher enquanto alguns outros tiravam as pessoas de perto.

- Quem é você? — A voz de Asuma chamou a atenção dela que ergueu a mão tirando a capa preta e com isso eles puderam ver primeiro os fios brancos, em seguida a bandana de Konoha com um risco no meio e por fim o rosto delicado com uma cicatriz na lateral direita.

- Nana. — Kakashi sussurrou e ela o encarou feio. — Desculpe.

- Você já me chamou de vários nomes exceto pelo meu próprio. Não pense que por ter 26 anos não vou lhe dar uns tapas. — A mais velha reclamou e olhou ao redor. — Estou velha mas ainda consigo derrubar vocês em um piscar de olhos.

- O que faz aqui? — Um anbu ne questionou e ela o encarou.

- Não devo satisfações a você.

- Você é uma renegada, dada como morta. — Asuma respondeu e deu espaço para ela passar. — Imagino que veio ver a Hokage.

- Exato. Ela está no prédio?

- Sim, senhora.

Um tempo depois

N

ana entrou na sala limpando as mãos com sangue no manto preto e Tsunade a olhou seriamente.

- Precisa ensinar os anbus a não tentarem matar alguém mais forte que eles. — Nana resmungou e olhou para a prima antes de abrir um sorriso. — Tsuna, quanto tempo!

- Espero que eles estejam vivos. — Tsunade se levantou e caminhou até Nana a abraçando. — Você desapareceu, achei que estivesse morta até encontrar Orochimaru.

- Foi melhor assim né, por um tempinho pelo menos. — Nana se afastou tocando os ombros da mais velha. — Como você 'ta?

- Exausta, você apareceu no momento certo! — Tsunade falou sorrindo mas logo seu sorriso sumiu e ela olhou desconfiada para a mais nova. — E você apareceu por que mesmo?

- O tio avô te mimou demais, por que eu não iria aparecer? Capaz de eles voltarem só para ver se a vila tá em ordem nas suas mãos. — Nana debochou cruzando os braços.

- Olha quem fala. — Tsunade revirou os olhos.

- Mas vamos lá, me diga do que precisa que eu quero aproveitar o Kakashi. — Nana falou com um brilho no olhar e a prima sorriu. — Ah não, eu conheço esse olhar.

- Você vai adorar.

A Sannin RenegadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora