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 — Donald! Quanto tempo amigo! 
- Falo gritando quase que nem uma louca

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— Donald! Quanto tempo amigo!
- Falo gritando quase que nem uma louca. Ele me recebe com um sorriso, e me abraça forte pra matar a saudade de anos.

     Donald foi um antigo vizinho, que morava na casa ou lado da minha. Deste que éramos duas crianças desembestadas. Ele era meu parceiro nas loucuras, a parte dele era de cobrir tudo.

   Eu tinha que ser esperta, claro.

     O convidei para entrar, e o mesmo senta-se no sofá trazendo suas malas, onde ele acaricia o Jazinho.

    Detalhes: Ele só ficou mais lindo do que já era antes, não que eu tenha reparado, mas ele tá lindo.

Se aquieta Lilly.

     — Estava morrendo de saudades daqui! Da cidade, desse clima calórico, e de você Li! - Ele diz lançando um olhar suspeito.

Era assim que ele me chamava de "Li" pois sempre queria ser mais meu íntimo do que todos. O velho ciúme de amizade.

    — Já estava na hora! Pato Donald.
- Digo o apelido que tinha colocado nele à muito tempo. Depois vem Cynthia a me cutucar desesperadamente.

       — Apresenta esse Deus grego! Lilly! APRESENTA LOGO! - Sussurrava ela.

  A típica amiga que não pode ver um homem bonito.

   Quem é você para falar isso Lilly?

   Parei, não sou mais assim.

   Me regenerei.

    — Donald, essa é minha amiga Cynthia. Cynthia este é meu amigo e vizinho de infância Donald Parker.
  - Apresento, e os dois se cumprimentam.

  — Ah, e ela está encalhada Donald.
- Digo saindo dando uma piscadela pra eles. Ela joga uma almofada em mim, rindo de vergonha pelo o "Constrangimento".

   Jogando conversa fora e relembrando os momentos da infância, meu pai chega todo alegre e ofegante, então ao entrar em casa, se depara com Donald.

     —  Sr. Bennett! - Diz Donald indo cumprimenta-lo.

     — Parker! - Diz meu pai o puxando para um abraço. — Quanto tempo! Como foi seus dias na Flórida?

     — Ocorreu tudo ótimo, mas a saudade de San Lorenzo foi imensa.

      — Já tem algum lugar pra ficar? Se quiser temos um quarto. A casa é pequena mas aqui sempre cabe mais um! - Meu pai diz alegremente, pois considerava Donald um afilhado.

      As vozes dentro da minha cabeça clamam para que ele não aceite essa proposta.

    Tenho medo de que a frase "A carne é fraca" possa surtir efeito...

Lilly, você não é mais desesperada, você é COMPROMETIDA.

    — Então Sr. Bennett... - Começa a responder Donald.

   Cruze os dedos Lilly, vai dá certo!

   — Adoraria ficar alguns dias aqui!

  Arregalo os olhos de forma estranha, a minha forma mais detalhadamente.

  Sim vida, por parte continuo a mesma azarada.

Eles sorriem um para outro, e eu forço um. Não que eu não tenha gostado da sua visita, isso eu adorei. Mas tenho medo das "Atentações".

Cynthia despediu-se e foi embora, ainda impactada da vergonha que eu tinha causado.

     — Filha, ajude Donald a se acomodar. - Meu pai pede, obedeço deste já.  E direciono Donald até o quarto onde ele ficaria.

      — Aqui onde você irá dormir, mas se quiser também tem a casinha do cachorro. - Brinco, e ele cai em risadas.

      —  Okay Lilly Maria cheia das graças. - Ele retruca.

      — Você tem que me dizer todas as novidades, e me explicar nossa perda de contato.

      — Na verdade você me bloqueou só porque não te mandei comida pelo Sedex, que aliás nem tem como. – Dou um risada ao lembrar.

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