Jason Wright é o tipo de cara mau humorado e ignorante; que por consequências, começou a odiar a vida e tudo que se encontrava nela, principalmente o amor.
Já Lilly, contém uma vontade de viver e uma euforia contagiante, é o seu marco. Para Jason, é...
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Nunca senti meu coração bater tão forte, numa velocidade que nem a velocidade da luz conseguiria ultrapassar.
Sabe o que é ouvir algo que você nunca imaginava de tal pessoa? Foi isso com Jason.
As palavras nas quais ele tinha dito, mexeram comigo. Porque também era o que eu sentia. Que no começo de tudo era apenas raiva e ódio, que se transformou em algo que nem conseguíamos descrever perfeitamente.
— Jason, porque você diz coisas assim? Como se fosse a última vez?
— Não sabemos qual será a última vez, por isso viva o hoje, viva o agora ou apenas viva.
— Mas o "agora" não irá nos escapar... Mesmo que sim, foi um dos melhores momentos... Os mais normais. - Digo por fim. Rimos.
Estávamos em um infinito abraço, vendo o sol sipor, até começarmos a enxergar as estrelas
Sua cabeça estava sob a minha, enquanto ele me segurava pela cintura me prendendo no seu abraço calorento. Depois ele se vira e dá um beijo minha testa, o que me faz espreguiçar, com minhas bochechas coradas.
— Meu pai apareceu. - Ele diz, como se fosse um pesar. Como se fosse uma carga pesada de segurar. Fico perplexa, ele quase nunca fala sobre sua família... Muito menos de seu pai. Se já disse, não foram coisas boas.
— É então? Como foi?
— Nada bom, só recebi boas provocações de sua parte. Mas também não fiquei quieto...
— Tenho certeza que você também provocou, é deve ter debochado muito da situação. - Ele ri, afirmando o que eu tinha dito. — Mas conversa com ele, se acertem os dois... - Ele olha pro lado, como se estivesse refletindo. — Mas porque essa barreira entre vocês?
— No momento que mais precisei de um apoio paterno, não tive. Mas esquece isso... Hoje não preciso mais. - Ele termina, levando seu rosto levemente pro lado, como se estivesse olhando a vista em pleno escuro, com a luz do céu.
— Jason... Não é querendo acabar com esse clima maravilhoso... - Ele ri, me interrompendo
— Já está com fome?
— Não é isso, você fala como se eu fosse uma esfomeada!
— Porque você é. - Ele ri numa sequência sem fim.
— Sabia que fome mata? VOCÊ QUER QUE EU MORRA JASON? - Falo em um modo dramático, fazendo uma perfeita cena para uma novela mexicana.
— A fome mata, e você me mata de amor.
Ele diz com olhar fixo ao meu. Estava rindo distraída, mas seu olhar já estava me incendiando por dentro.
— Não sabia que além de ser presidente da sociedade dos brutos ignorantes, era poeta filósofo?
