Minha Patroa

Capítulo 20 - Um pequeno passeio não mata ninguém!

Chegando no meu apartamento, me joguei no sofá e liguei a TV, já como eu não tinha muito o que fazer. Até que eu ouço a campainha, então vou até a porta e vejo pelo olho mágico. Abri a porta sem tirar a corrente, assim olhando para a pessoa.

- O que você quer Lila? - Perguntei.

- Eu apenas quero conversar Adrien, nada demais. - Ela disse.

- Qualquer coisa me manda mensagem de voz. - Falei e fechei a porta.

- Adrien, dês de quando você se tornou desse jeito? - Ela reclamou.

- Desde quando você achou ruim eu estar com a Mari, e ter armado para separar a Chloé e o Nathanael, então eu tenho bastante razão de estar te tratando assim, então qualquer coisa que você tiver que falar comigo, fale por mensagem de voz, pois assim você está longe de mim. - Falei alto o suficiente para que ela pudesse ouvir através da porta. Logo Plagg veio até mim.

- Essa Lila continua atrás de você? - Ele perguntou.

- Sim, eu não tenho mais ideia do que eu posso fazer para afastar ela. - Eu disse soltando um suspiro.

- Vocês se encontram no trabalho? - Ele perguntou, sendo que ele ficava na minha bolsa durante as sessões, ele ficou sabendo muito pouco.

- Sim, ela tem um bom currículo, então a Marinette a contratou, então, acabamos nos vendo todos os dias, e isso me incomoda demais. Mas o que eu posso fazer? Se a Mari a demitisse, seria injustamente, ela leva o trabalho a sério, ela não pode realizar meus caprichos, nem os seus próprios caprichos pessoais. - Expliquei.

- Entendi, então, você está ferrado meu amigo. - Ele disse e foi para a cozinha, acho que foi comer. Voltei a assistir, vendo que ficou de noite, eu pensei em uma coisa, e provavelmente, a Mari vai me matar se ela descobrir.

- Plagg! - O chamei e ele veio voando com um pedaço de queijo em mãos.

- O que foi? - Ele perguntou e engoliu o pedaço de queijo.

- Vamos dar um passeio. - Falei, vi que ele estava vindo em direção do meu bolso, até que eu mencionei. - Mas nós vamos como Cat Noir. - Então ele parou e me encarou.

- Mas a Marinette não disse que Ladybug e Cat Noir, saíram para não voltar tão cedo.

- Ah Plagg, mas está de noite, quase ninguém vai perceber por conta do traje preto. - Falei, ele hesitou bastante mas cedeu.

- Se a Marinette pegar os seus miraculous, não venha dizer que eu não avisei. - Ele falou, eu revirei os olhos, logo me transformei, verifiquei se a minha porta estava trancada, então saltei minha janela a fora.

Fui pulando de prédio em prédio, e por um acaso, acabei passando em frente a casa da Mari, e em frente do prédio da Emma. Logo cheguei na torre Eiffel, fiquei no topo, encostado nas grades, observando as estrelas, até que sinto alguém tocando nos meus ombros, o que me fez ter um arrepio no corpo inteiro, logo me virando.

- M-My Lady.

- O que conversamos gatinho? - Ela perguntou me olhando um tanto brava.

- Me desculpe Bugboo, não me segurei, estava com saudade de sair como Cat. - Falei coçando a nuca.

- Amor, você me prometeu. - Ela falou em um tom decepcionado.

- Eu sei, me desculpe. - Falei abaixando a cabeça, logo a ouvi dando um longo suspiro.

- Tudo bem, dessa vez passa, mas na próxima, eu pego os seus miraculous de volta, e só te devolvo quando aparecer um vilão. - Ela falou.

- Tudo bem My Lady. - Falei com um pequeno sorriso, então me aproximei dela e selei nossos lábios em um beijo. Nos separamos próximo da falta de ar. - Quer dar um passeio? - Perguntei e ela assentiu, então saímos pulando cidade a fora. Passando um tempo, voltamos para cima da torre.

- Fazia um bom tempo que eu não fazia isso. - Ela disse se alongando.

- Viu, foi tão ruim assim dar um passeio? - Perguntei me aproximando dela, lhe abraçando pela cintura.

- Até que não. - Ela falou e me deu um selinho. - Mas uma coisa que eu me pergunto, é se alguém nos gravou ou coisa assim, sendo que quando paramos, eu havia dado a notícia de que não iríamos mais aparecer, e do nada, aqui estamos. - Ela falou.

- É... mas o nosso passeio foi bem rápido, chego a duvidar se alguém gravou. - Falei. - E qual seria o problema de Paris saber que os seus heróis estão vivos, e ainda na cidade? - Perguntei.

- Bem, não tanto, apenas se por um acaso tiver um maníaco querendo os nossos miraculous, fora isso, não tem nenhum problema. - Ela respondeu.

- Então, podemos ficar mais tranquilos, pois são muito poucas as pessoas que sabem da existência dos miraculous, e o que os nossos podem fazer juntos. - Falei um pouco baixo.

- Sim, então, eu acho que não teremos tanto problema quanto o que eu estava começando a pensar que teríamos. - Ela disse deitando a cabeça no meu peito. - Mas mesmo assim, podemos ter alguns, como a mídia conspirando e tudo mais, além de quererem que nós aparecermos de novo. - Ela complementou.

- Entendo, mas por hora, está tudo bem My Lady. - Falei colocando minha cabeça em cima da sua.

- Não acha que está na hora de partirmos? - Ela perguntou.

- Não, sei, o que você acha? - Perguntei.

- Eu acho que sim, eu principalmente, estou exausta. - Ela falou.

- Tudo bem My Lady. - Falei com um sorriso, então selamos nossos lábios em um beijo rápido, logo fomos cada um para seu lado.