Capítulo 10 - Dia de Folga

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Assim que o filme acabou, fui tomar banho e me arrumar para dormir. No dia seguinte, eu verifiquei a minha agenda e era o meu dia de folga, mas eu faço a mínima ideia do que eu vou fazer hoje, eu percebendo que não tinha nada para tomar café, já que faz um tempo que eu não passo na padaria, resolvo ir tomar café em da manhã. A padaria mais próxima que tem é passando dois quarteirões daqui, então eu tinha uma breve caminhada. Me lembrei que tinha um caminho mais curto mas eu ainda não tinha passado por ele, as vezes é bom passar por um lugar diferente. Enquanto eu andava, eu percebia que aquele lugar não me era estranho, até que eu vejo uma casa, qual eu conheço muito bem. Logo a pessoa saiu de dentro da casa.

- Bom dia Mari. - Falei acenando para ela e parando em frente a casa. Ela deu um sorriso e veio até mim.

- Oi Adrien. - Ela falou e me deu um selinho. - Sua folga? - Ela perguntou.

- Sim, sua também? - Perguntei, percebendo que ela não estava com a roupa de trabalho.

- Tecnicamente, a Alya está na minha posição e qualquer coisa mais séria ela vai me avisar para passar lá, mas não está sendo necessário eu ficar o dia inteiro no prédio. - Ela me respondeu.

- Entendi, bem, eu estou precisando ir na padaria. - Falei.

- Eu também estou indo para lá, preciso comprar pão. - Ela disse.

- Então, quer companhia? - Perguntei e ela assentiu, então entrelacei minha mão com a dela. Chegamos na padaria, eu fui em direção da parte meio que lanchonete, enquanto a Mari foi em direção da parte padaria. Peguei o que eu iria comer e me sentei em uma mesa, logo a Mari veio até mim.

- Prontinho. – Ela falou se sentando na cadeira à minha frente, e colocando a sacola que estava com poucos pães em cima da mesa. – Amor, eu acho que eu vou indo, estou com um pouco de fome. – Ela falou.

- Porque você não fica para tomar café aqui mesmo? – Perguntei.

- Não, eu apenas trouxe dinheiro para comprar o pão, deixei a carteira em casa. – Ela disse.

- Não esquenta, toma. – Falei lhe entregando o cartãozinho da padaria, qual acaba funcionando para pagar depois no caixa. – Eu pago para você.

- Hum... – Ela murmurou receosa. – Tudo bem, se insiste. – Ela falou dando de ombros, então ela se levantou e ao passar por mim, me deu um selinho, logo indo para o balcão de lanches. Depois ela voltou com um prato, que tinha um croissant em uma mão, e na outra mão, pelo copo ser transparente, deu para ver que era café com leite. – Adrien, você tem certeza que está com o dinheiro para pagar tudo isso?

- Fica calma princesa, eu trouxe 30 euros (R$130,04), se isso tudo der 10 euros (R$43,35) é muito. – Falei, então ela assentiu e começou a comer.

Ficamos conversando, quando terminamos de tomar o nosso café, fomos até o caixa, eu paguei o que comemos, e realmente, deu menos de 10 euros. A Mari avisou que já tinha pago pelo pão e eles confirmaram, então saímos da padaria. Fomos em direção da casa dela.

- Quer entrar? – Ela perguntou quando chegamos na frente da casa dela.

- Por que não? – Falei, então entramos. Ela foi em direção da cozinha e eu me sentei no sofá, então logo ela voltou.

- Adrien, você se lembra daquilo que eu te falei ontem? – Ela perguntou e eu assenti. – Então, eu cheguei na conclusão, que eu não vou mexer no salário de vocês, alguns de vocês devem ter algumas contas, quais se acontecer essa modificação, pode atrapalhar um pouco.

- Sim, eu por exemplo, tenho o meu apartamento, qual eu acabo gastando a maioria do meu salário. – Mencionei.

- Você saiu da mansão? – Ela perguntou, é mesmo, eu não tinha mencionado isso com ela.

- Sim, eu achei desnecessário eu com 35 anos ainda morando com o meu pai, então eu me mudei para um apartamento. – Respondi.

- Entendi. – Ela falou. Depois disso o assunto morreu, ficou um silêncio estranho, ficamos sem assunto do nada. Então ela me chamou a atenção. – Então Adrien, o que aconteceu depois que terminamos a escola? Ficamos sem contato... – Ela disse.

- Bem, depois que terminamos a escola, meu pai me colocou em alguns outros cursos, como inglês, espanhol e português, pois alguns dos países que o meu pai tem um maior contato são, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, e de vez em quando na Argentina, Peru, Colômbia e o Brasil, mesmo que a economia brasileira não esteja aquelas coisas. – Respondi. – Nem com o Nino eu não estava tendo contato, ele assinou o meu nome como padrinho do Thomas, mas eu acabei tendo que viajar com o meu pai, eu não pude participar do batizado. E passando um tempo, eu acabei perdendo principalmente o seu contato, tentei te ligar, mandar mensagem, e nada.

- Ah, é que naquele tempo, eu acabei trocando de chip, quando eu tentei colocar o mesmo número, eu esqueci alguns dígitos, então eu deixei a ideia para trás, já como não tinha como mudar depois, acabei ficando com um novo número. – Ela me explicou.

- Entendi. – Falei. – Bem, o importante, é que nos reencontramos, e agora estamos juntos. – Falei passando o braço por seus ombros, assim a puxando para mais perto. – Te amo.

- Também te amo. – Ela falou, então eu lhe dei um beijo, a cada beijo, ficava mais intenso, não sei o que estava me dando, do nada eu comecei a sentir a necessidade de tê-la para mim, após alguns beijos, passei a fazer um caminho para seu pescoço, comecei a levantar sua blusa, ela estava abraçada ao meu pescoço, passando as mãos em meu cabelo, quando estava perto de tirar sua blusa...


Minha PatroaWhere stories live. Discover now