- Saber não significa que é bom.

- Certo! Você tem um ponto. Eu acredito que chocolate quente envolve muito esforço e dedicação, sempre algo para refazer e algo que nunca vai chegar na perfeição. Entende?

- Não.

- Certo, senhor. Você irá continuar sem entender. Não tenho paciência para explicar as coisas.

- Combina com a sua personalidade.

- Não ter paciência? - Perguntei irônica, ele balançou o ombro em resposta. - Estúpido.

Apontei a colher, Mateus riu, enquanto se aproximava e pegava a colher de minha mão.

- Quanto? - Ele segurou o pote de achocolatado.

- Duas ou três. Eu gosto assim.

- Certo.

- Uhm

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- Uhm. - Mateus engoliu uma colherada de bolo de chocolate, depois apontou para a televisão.- Esse filme não faz o menor sentido.

- É um desenho animado. Não tem que fazer sentido.

- Por quê?

- Porque são desenhos animados. - Repeti, ele revirou os olhos.

- E o que desenhos animados tem contra sentido?

- Eu sei lá porra. É pra crianças, crianças não precisam de sentidos.

- Certo, mas se alguma criança tentar pular de um telhado com uma toalha por conta do desenho? Isso é um certo problema.

- Um problema que certamente não é meu. - Mateus fez uma careta, olhou para o fundo da caneca e remexeu a colher no bolo.

- Eu falei para não raspar o fundo.

- Ds próxima vez eu fico encarregado do tempo do bolo no micro-ondas.

- Ou da próxima vez poderíamos não fazer um bolo de caneca.

- Pipoca é legal também.

- Você já fez pipoca doce?

- Não. Você já?

- Não. - Disse depois de pensar um pouco. - Acho bom não tentar também.

- Eu concordo.

Estiquei meus braços para cima enquanto bocejava, o sono já cansando meu corpo inteiro.

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