Origem 2- não beba as poções dela.

169 16 1
                                    

Origem 2- não beba as poções dela.

Para melhor entendimento sugiro que releia a origem 1, obrigada e boa leitura. ^-^

Akuma estava escovando seu cabelo na frente da sua penteadeira. Seu cabelo cresceu com o passar do tempo, estava quase do mesmo comprimento do que o da sua irmã, Kureyon.

No seu rosto, se encontrava um pequeno sorriso de felicidade. Nos olhos, um brilho raro para a família, que inclusive estavam suspeitando de algo.

Ela estava com 16 anos, sua felicidade? Uma carta que repousava na mesma penteadeira. O conteúdo nada mais nada menos era do que uma nova missão.

Mas, por que ela estava tão animada daquele jeito? Depois dela se arrumar, ela pega um boina vermelha com um lacinho, a colocando na cabeça. Combinava com seu vestido vermelho e preto.

Ela riu pra si mesma antes de abrir uma das gavetas do móvel, pegar um colar com dois pingentes. Um em formato de coração, e outro que tinha o formato de algo parecido com uma faca.

Ela colocou o cordão e se olhou no espelho mais uma vez, arrumou o tecido falso da saia, onde ela guardava armas e outras coisas. Pegou a carta e saiu do quarto.

Foi pulando pelos corredores da mansão que já nem era mais tão estranha, no caminho ela passou na frente da sala de musica, onde ela escutou uma melodia de piano. Entrando na sala, encontrou seu irmão tocando uma musica calma, e sua irmã sentada em cima do instrumento, cantando.

Os dois já não tinham aquele brilho vivo no olhar, seus olhos eram opacos e não demonstravam nada. Pelo menos depois de ficarem assim, a mãe deles parou de os castigar.

Akuma- estou saindo para uma missão. -ela avisou seus irmãos assim que terminaram a musica.

Kureyon- tudo bem onne-chan...

Jun- precisa de ajuda nessa?

Akuma- não, eu vou ter um informante. -ela sorriu meio corada depois de dizer isso.

Kureyon- tudo bem...

Jun- até...

Eles não desejavam mais boa sorte para ela, sabiam que ela iria conseguir.

Akuma acenou e saiu da sala, ouvindo eles começarem outra música.

Akuma saiu da mansão aos pulinhos, cantarolando a musica que sua irmã estava cantando antes. Até que chega no local que a vítima se encontrava. De dia, um karaokê, de noite, uma boate.

Akuma fez sua melhor expressão neutra, e caminhou até a entrada, onde era guardada por dois seguranças.

Era perto das 02:25 da manhã, e era uma festa exclusiva que ocorria lá dentro. Seu alvo era o dono do lugar, que naquela noite estava supervisionando já que a festa era importante, por isso ela teve que se arrumar para essa missão.

Quando ia passar pela porta, foi barrada, mas já sabia que isso iria acontecer.

Segurança1- convite?

Akuma- sim, claro. só um minuto senhores. -ela deu um sorriso gentil, o que fez os seguranças ficarem envergonhados.

Akuma fingiu estar procurando na sua bolsa, então fez uma cara de surpresa
Akuma- acho que esqueci em casa, ah eu sou muito descuidada.

Segurança2- nos perdoe senhorita, mas não poderemos deixar você entrar sem convite.

Akuma- não tem como fazer uma exeção rapazes? vão deixar uma indefesa mulher ir até em casa e voltar nessas ruas perigosas, apenas por um convite?~ -ela fez um biquinho.

between blood and loveWhere stories live. Discover now