Prólogo

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Podemos de fato escolher a maneira de redescobrir o prazer de viver, sem parecer egoísmo? Esta é uma história de renascimento, mas também fala sobre a singularidade do amor

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Podemos de fato escolher a maneira de redescobrir o prazer de viver, sem parecer egoísmo? Esta é uma história de renascimento, mas também fala sobre a singularidade do amor.

Se você é um cético (como um dia eu fui, acredite), existe apenas uma possibilidade com as palavras descritas: "Abra sua Mente", do contrário será uma leitura entediante. Aos que acreditam que há muito mais no mundo do que podemos ver talvez minha experiência traga algum crescimento espiritual ou até mesmo esperança.

Não sei se alguém lerá essas linhas, mas precisava exercitar estas memórias, na verdade não sei ao certo se são realmente minhas. Explicar como sei escrever e ler em outro idioma, descrever lugares em um país sem nunca estado lá, lembrar de pessoas que nunca conheci...

Compartilhar com alguém que o mundo não é somente o que achamos que conhecemos, que existe algo mais. Na verdade, que existe muito mais do que se possa imaginar será um alento à minha alma.

Descobri isso há pouco tempo...

Para as coisas ficarem mais claras, a partir deste parágrafo, escreverei de forma retroativa, preciso contar minha história do início, talvez ela não pareça tão insana desta maneira. Procuro ver tudo isso como utilidade pública. Se alguém estiver passando por algo parecido, saberá que não está sozinho no mundo e talvez me ajude a compreender realmente o que aconteceu.

Vou deixar nestas linhas um breve resumo do que virá a seguir em minhas memórias.

Hoje:

"Eu me chamo Anna Julia, brasileira, casada, 33 anos. Sou Engenheira Civil."

Essa pessoa não existe mais. Sofri um acidente de carro no caminho do trabalho. Quando acordei não sabia onde estava. Aparentemente morri e minha alma ocupou outro corpo. Uma espécie de transmutação de almas. Hoje vivo outra realidade, com resquícios de memórias que não são minhas e submersa por pensamentos da minha outra vida, porém isso não é nem o princípio...

Contudo, para contar minha história, vou precisar contar a história das pessoas que fazem parte desta minha nova fase e, também, da minha vida passada. Minha narrativa a partir de agora será o detalhe de como morri, renasci e como descobri que realmente existe amor.

"Até mais."

Lizzie — Anna

Elisabeth: Uma alma, várias vidas.Where stories live. Discover now