Cidade Das Lágrimas

12° Penúltimo Capítulo = "Julgamento"

Na sala de julgamentos da cidade.

Todos os cidadãos estão presentes para acompanharem de perto o desfecho final da história do crime que mexeu com toda estrutura da pequena cidade das águas.

Sophia, Beatriz e Aldair chegam na sala. Sophia está vestida com uma roupa social própria para o local, assim como sua tia Beatriz que dessa forma chama a atenção de todos ali pelo lindo visual e por suas belas silhuetas. Eles se sentam na primeira fileira. Verá chega em seguida, ela é vista por muitos como a esposa de um assassino e por algumas vezes sofreu com os olhares maldosos dos cidadãos, mas nada a abate. Irina, Édson e René adentram segundos depois, Irina não perde a oportunidade de se fazer de vítima de se fazer de mãe desditosa que sofrerá pela morte do filho pelo resto de sua vida.
Ela chega chorando e ao ver Verá grita para que todos ouviram o quanto repudia a família Camargos e chama todos de criminosos inclusivel José. Verá que ouvia tudo calada até então se levanta e vai seriamente até Irina é à esbofeteia sem pensar duas vezes.

- Tá vendo como ela é, maldita infeliz.

- Isso é para você apreender a não desrespeitar meu filho.

Os representantes da lei avisam para ambos se acalmarem senão todos terão que se retirar da sala. Irina e Verá se entreolham cada uma deixando claro o seu ódio perante a outra. José e Juliette entram percebendo de cara que houve alguma coisa já que o clima está completamente tenso. Sophia se levanta para cumprimentá-los e aproveita para contar o que houve os deixando-os indignados pela ousadia de Irina. Sequentemente o réu é anunciado dando o ponta pé para que se inicie o aguardado julgamento. Doutor Soares continua no caso. O Juiz chega fazendo com que todos se levantem como uma maneira de mostrar respeito pela a autoridade. Édson está muito agoniado temendo perder sua liberdade. Ele é o primeiro a depor contando como tudo aconteceu naquele dia.

Édson: - Tudo começou quando eu cheguei em casa. Meu filho José estava nervoso dai perguntei o que havia acontecido ele me contou, foi neste momento que eu soube que minha filha estava a fugir com Jacob. Aí tudo que eu fiz foi ir atrás deles até a saída da cidade, quando cheguei na estrada já encontrei ambos no chão e a arma ao lado do corpo de Jacob. Meu erro foi na hora que decidi pegar a arma, não sei qual razão me levou a pegá-la mais eu estava nervoso minha filha tinha sofrido um acidente e não estava reagindo fiquei sem chão, também Jacob estava lá caído no chão já morto.

Irina:- Maldito, Maldito você matou ele.
Juiz: - Silêncio! - Ordena o oficial de justiça a deixando totalmente sem graça.
Edson:- Senhor Juiz, juro a você que não matei Jacob, não fui eu...
Aline:- Realmente pai você não matou ele.
Édson e Verá entre os demais que não sabiam da volta de Aline ficam totalmente surpresos com seu aparecimento.
Édson:- Aline......

Na casa de Adriana e Tulho.

Tulho chega em casa ao percebe que não há ninguém começa a procurar achando sua esposa amordaçada na cama da filha. Ao ser solta ela conta tudo para ele é decidem ir o mais rápido possível para saberem o que está acontecendo e também para buscarem sua filha: Juliette.

A reação de Irina, Jack e René não são das melhores ao verem que Aline está se volta.

Aline: - Posso contar a verdade senhor Juiz?
Vera: - Minha filha onde você esteve?
Aline: - Depois explico.
Juiz: - Se aproxime e tome a palavra. Você é a principal testemunha do caso pode vim conte a todos o que de fato aconteceu.

Aline caminha até a cadeira onde se senta jurando falar a verdade. A cada passo que dá mais todos ficavam apreensivos e surpresos Adriana é Tulho chegam no tribunal na hora certa já atentos para o desfecho do crime e de olho em Juliette.