Capítulo Vinte e Um

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Draco estava na aula de Poções de Slughorn, em um canto isolado, tentando fazer sua poção do Morto-Vivo. Porém está com dificuldades de se concentrar.

Ele suspirou. Não estava com a mente no lugar desde a vez que ajudara Astória.

Aquela conversa. Aquela simples conversa. O "obrigada" dela, os pequenos risos e sorrisos que eles deram... Tudo aquilo o lembrou de como eles eram.

E depois daquilo nunca mais foi embora.

Draco se sentiu inútil estúpido. Por que ele terminara com ela? Pra causar mais sofrimento na vida de ambos?

Afinal, ela corria perigo de qualquer jeito.

E ela continuava cumprindo a promessa dela. Aquela promessa feita depois da Terceira Tarefa do Torneio Tribruxo. Que eu nunca iria perdê-la. Que ela nunca iria me abandonar.

O incidente do banheiro, com o Potter, lhe veio a mente. Ela salvou a vida dele. O que só comprovava que a promessa continuava de pé.

E ele quebrou a promessa que ele fez para ela, terminando com ela.

Ele se perguntava se ela ainda sentia algo por ele, o mínimo que fosse.

Por que agora ele tinha certeza. Ele amava Astória. Sempre amou e sempre irá amar.

Ele se perguntava se era muito errado quere-lá de volta. Reconquista-lá. Será que ele era digno depois de tudo?

Será que ela gostaria de tê-lo de volta?

Isso somente ela poderá decidir.

Resolveu, então, tentar. Talvez não reconquistar, mas se redimir.

Ele precisava disso.

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Draco estava sentado em uma sala de aula vazia esperando por Astória.

Ele escreveu um bilhete para a garota e deu para Daphne entregar para ela. Assim Asty teria mais tempo para pensar e mudar de ideia.

Ele havia comprado um buquê de rosas brancas. Igual ao outro que ele deu a ela para se redimir. Ele esperava que ela gostasse.

Depois de tantas semanas de reflexão, um pequeno raio de esperança surgiu dentro dele. A esperança de consertar tudo o que dera de errado nesse último ano.

Ao mesmo tempo um medo terrível estava presente dentro dele. O medo de que ele fosse infeliz para sempre.

Bem, se isso acontecesse, a culpa seria dele e de mais ninguém.

Após longos minutos uma garota linda, de cabelos negros e olhos verdes surgiu na sala.

Draco sorriu.

- Oi Astória.

- Oi Draco. - ela disse calmamente.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo. Astória olhou pela sala e seus olhos recairam sobre o buquê em cima da mesa, ela ergueu a sobrancelhas e voltou seu olhar para o garoto.

- Sobre o quê você queria falar comigo? - ela perguntou.

- Primeiramente, isso é pra você. - Ele a entregou o buquê de flores.

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