Capítulo Quinze

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Draco estava sentado ao lado de sua mãe, Narcisa, esperando o horário do julgamento de seu pai. Dezenas de pessoas iam e vinham pelos corredores de azulejo negro do Ministério.

Ele olhava para a sua mãe. Ela estava destruída. Seu olhar era triste, ela perdera sua postura de superioridade e estava vulnerável. Ele tinha medo que ela caísse no choro a qualquer momento.

E o pior de tudo é que a sua situação era a mesma.

Ele pegou na mão da mãe. Tinha que dar força para ela. Ela o olhou por um instante, agradecida, e apertou a mão dele.

De repente, ele sentiu uma mão pegar na sua livre. Ele olhou para o lado e viu ela.

Astória estava lá. Ao seu lado. Como prometeu.

- Olá Sra. Malfoy. - ela cumprimentou.

- Astória! - Narcisa falou com um pequeno sorriso - Que bom que está aqui! - ela se levantou e abraçou a nora.

Ela se virou para o namorado e colocou as mãos em seu rosto.

- Como vocês estão? - Astória perguntou preocupada.

Draco suspirou.

- Estamos levando tudo o melhor possível, mas você sabe...

Ela lhe deu um beijo na testa e outro na boca.

- Lembre-se do quê eu te disse... - ela sussurrou

Logo depois, alguém do Ministério os chamou. O julgamento iria começar.

Narcisa entrou primeiro, seguida por Draco e Astória, de mãos dadas. Eles se sentaram na primeira fileira, Draco ficou no meio para apoiar a mãe e receber apoio de Astória.

Lucius Malfoy foi trazido para a audiência acorrentado e escoltado por Dementadores. Ele estava com uma aparência horrível.

Assim que ele entrou, seu olhar caiu direto sobre a esposa e o filho. Ele abaixara a cabeça, envergonhado e arrependido.

Astória olhou para o lado. Narcisa estava chorando e Draco estava a beira das lágrimas. Ela nunca se sentiu tão mal por alguém na vida.

- A audiência está iniciada. - falou Cornélio Fudge, Ministro da Magia.

- Você, - começou um outro funcionário no Ministério - Lucius Abraxas Malfoy, foi trazido à corte para ser julgado por seu envolvimento com Você-Sabe-Quem. - ele fez uma pausa - Você foi preso em flagrante junto com outros comparsas. Há várias testemunhas e provas de seu crime, inclusive de antes da queda de Você-Sabe-Quem. Então, há algum argumento que nos faça retirar as suas acusações?

Lucius ficou quieto por um instante para conseguir pensar em algo. Infelizmente, ele foi pego com a mão na massa e não havia nada que pudesse dizer ou fazer para se inocentar.

- Eu me arrependo. - falou com sinceridade e na esperança que tivessem piedade - Eu me arrependo de tudo. Vocês não tem noção de como ele é. Eu não tive escolha. Por favor, não façam isso. Por favor. Eu me arrependo do fundo do meu coração.

- Isso é um tribunal Sr. Malfoy, não uma igreja para pedir perdão pelos seus pecados. - disse Fudge asperamente - Se esse é o seu único argumento, podemos dar continuidade. Quem é a favor da condenação? - o Ministro perguntou para todo o júri do Ministério presente e todos levantaram a mão - Lucius Abraxas Malfoy, você está preso por crimes contra o governo e por sua aliança com Você-Sabe-Quem. Sua sentença é prisão perpétua em Azkaban. Sessão encerrada. - e bateu com o martelo na mesa.

I NEED YOUR LOVE | DrastóriaWhere stories live. Discover now