Epílogo

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            – Isso é delicioso, dizia Harry ao enlaçar suas pernas ao redor de Malfoy e assim impulsionar seu corpo contra o falo do outro.

– Você que é gostoso.- Draco olhou para seu marido, companheiro e homem, por quem era eternamente apaixonado, pensando o quanto Harry Potter era lindo! – Você é meu, afirmou, enquanto afundava-se no canal alheio.

– Sim, confirmou o outro entre gemidos e ofegares.

Logo, só a palavra do moreno e as estocadas não bastavam para marcar aquele bruxo como dele e, assim Malfoy se abaixou, encostando torço com torço, sua boca com o pescoço do garoto de olhos verdes e ali deixou um enorme chupão, enquanto arremetia velozmente. Por conta desse frenesi os dois chegaram rapidamente ao clímax.

– Você me marcou! Draco esqueceu que temos que ir ao noivado da Mione e do Ron? Vai ser histórico, eles finalmente resolveram que vão sair do estágio de namoro. Eu deveria aparecer apresentável, mas agora só irei ser zoado por eles, sendo que esta era minha vez de brincar e rir daqueles dois... - Ralhou Harry, depois de olhar no espelho.

O garoto de olhos cinzentos apenas riu do fato. Entretanto, o Gryffindor estava bravo. – Sempre faz isso e todos ficam rindo de mim. Acho que este é seu plano, não é? – Indagou.

– Sim, pois sempre que possível gosto que todos vejam a quem pertence, afirmou o loiro.

– E para isso precisa me marcar assim? – Perguntou o moreno, exasperado.

– Claro, afinal, você também me marcou, disse o loiro, sorrindo.

– Onde? Não minta, jamais faria isso, afirmou o bruxinho de cabelos rebeldes.

Harry olhou abismado para Draco, esperando com o passar dos segundos que o outro dessa a resposta. – Aqui, indicou Malfoy. – Depois de analisar bem o local apontado pelo o outro, o coração do moreno derreteu e até se esqueceu que estavam em uma briga.

O garoto com a cicatriz de raio se direcionou rapidamente a cama. Quando deitou ao lado do loiro a quem tanto amava o puxou para um beijo, antes de afirmar que o Slytherin também havia marcado seu coração e alma, e por isso eles se pertenceriam para sempre. O que o Gryffindor não percebeu foi o sorriso ladino dado pelo outro. – Então agora você pode me contar o porquê de estar andando com um isqueiro?

Eles já estavam há um ano juntos e Harry esquecera-se disso, pois era algo que conseguira abandonar. Na verdade, não pensava mais em seu vício, ou vivia tristemente pelos cantos. Agora estava reconstruído, forte para lutar pelo loiro que amava. Então, sim, ele havia conseguido evoluir, não tinha esquecido o passado, mas agora conseguia viver em paz e ser feliz e, tudo graças a uma certa pessoa. Logo, como uma recompensa resolveu contar a verdade. – Eu fumava, o isqueiro serve para ascender um cigarro. E também bebia muito, porque sei que sou culpado da morte de todas as pessoas que amei!- Confidenciou.

– Não diga isso Harry, você ser o eleito não faz de você o culpado por todas as mortes que ocorreram. Quando eu disse aquilo estava com raiva e não conseguia enxergar corretamente. Agora, posso ver que não controlamos o destino. E, se você quer colocar a culpa em alguém coloque em Voldemort, disse Malfoy, enquanto abraçava o corpo alheio.

Eles ficaram um tempo assim, até o jovem de cabelos claros lembrar de mais um coisa dita pelo moreno. – Espera, você também bebia? – Perguntou.

– E como acha que espantei aquele leão? – Foi a última pergunta da noite, pois depois os dois voltaram a ser atacados pelos desejos de um casal apaixonado.

***

Mal feito, feito!

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