O fim da tarde era uma das horas preferidas de Hae-In pela aquarela de cores que o céu ficava, era algo lindo de se apreciar e a garota não cansava de agradecer aos deuses e a natureza pela dádiva que era dada.
– Hae-In! Hae-In – uma voz a chamou ao longe.
Eun-Soo apareceu eufórico em cima do cavalo em direção a pequena casa que a sua amada morava, o sorriso do príncipe era possível ser visto a distância.
– O que foi? – questionou a garota se levantando, já que a mesma estava cuidando de algumas plantas medicinais que cresciam em sua pequena horta.
– Amanhã você irá ao palácio comigo – falou descendo do cavalo.
– E por que eu iria com vossa alteza?
– Vou apresentar-lhe ao meu irmão, vou dizer que não preciso ser forçado a casar porque já achei alguém que amo – falou de modo simplista.
– Eun-Soo…
– Por favor, faça isso por mim.
– Achas mesmo que o rei não investigará meu passado? Ou de minha família? Não será tão simples assim como está imaginando.
– Mas...você não parece ser o que é – disse o príncipe fazendo um bico nos lábios.
– Sei que não, apenas não acho que é o certo ainda – falou Hae-In acariciando a bochecha do rapaz.
Ela queria negar, queria firmemente dizer um não, mas os olhos escuros do rapaz estavam se assemelhando ao de uma criança esperando um doce.
– Tudo bem, irei por você.
– Ótimo! Olhe, trouxe isso de presente.
O príncipe estendeu um pacote em sua direção que ao desembrulhar, a garota se assustou com a vestimenta que estava sendo entregue. O hanbok era digno da nobreza apenas pela textura da seda e pelos bordados que estavam ao longo da chima. Era lindo e caro!
– Não posso aceitar Eun – falou estendendo o pacote de volta.
– Por que não? Comprei especialmente para ti.
– Por isso mesmo! Não deve gastar comigo.
– Jung Hae-In eu quero gastar, se pudesse te adornava com várias joias e todas as riquezas do mundo – falou o príncipe dando um beijo em sua testa – Preciso ir. Amanhã lhe buscarei para almoçar comigo e meu irmão, esteja pronta.
– Não devia falar também para eu estar linda?
– Você já é linda, fique ainda mais encantadora – falou após subir no cavalo e ir embora.
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O dia seguinte havia chegado mais rápido que Hae-In havia desejado. Ela colocou a roupa que o príncipe havia lhe dado e colocou um pouco de cor em seu rosto, nada muito exagerado e nem extremamente branca como a neve, já que essa aparência deveria ser apenas da nobreza, além do fato dela viver no campo e a pele ser um pouco mais morena.
– Hae-In? – a voz do príncipe pode ser ouvida do lado de fora.
Respirando fundo e pedindo proteção aos ancestrais, a garota saiu com a cabeça baixa e envergonhada, não se reconhecia naquelas roupas.
– Está tão linda quanto as flores da primavera – elogiou Eun-Soo que lhe estendeu a mão de cima do cavalo – Vamos?
Ainda receosa, e mesmo sentindo que algo ruim estava por vir, Hae-In aceitou de bom grado.
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O palácio era melhor do que a feiticeira imaginava, na verdade era melhor do que qualquer aldeão pensava a respeito. Desde as colunas vermelhas até a mesa posta farta com comidas que Hae-In nem imaginara existir, mostrava que a família real não poupava esforços para ter uma vida confortável.
O rei, e irmão de Eun-Soo, comia de modo silencioso nem se importando com a presença da garota na mesa que o príncipe insistira em sentar junto a eles. Parecia que a ignorava como um inseto inconveniente.
Eun-Soo percebia o desconforto de sua amada e tentava procurar brechas de como iniciar o diálogo, sabia que o irmão não gostava de ser interrompido durante o desjejum.
Assim que o almoço terminou, as empregadas retiraram toda a comida e a mesa foi preenchida novamente com xícaras de chá.
– Majestade – Eun-Soo chamou a atenção do irmão pela primeira vez desde que sentou na mesa – Estava aguardando terminar a sua refeição, e agora que terminaste quero apresentar alguém importante.
– E quem seria? – o rei questionou de modo esnobe, o monarca sabia que se tratava da jovem que seu irmão havia trazido mas queria ver até onde ele chegaria.
– Essa é Jung Hae-In, uma pessoa muito querida para mim – falou Eun-Soo, a garota ao seu lado abaixou a xícara de chá e se curvou em respeito.
– Prazer em conhecê-lo majestade.
Entretanto antes que o rei pudesse falar alguma coisa, um guarda apareceu afoito.
– Majestade, ela chegou – falou se curvando.
– Ótimo! Mande-a entrar.
– Ela quem meu irmão? – perguntou o príncipe.
– Verás.
As portas se abriram e uma silhueta de uma mulher apareceu sendo seguida de seis servas, todas de cabeças baixas e de prontidão para servi-la. A recém chegada se curvou em respeito e ostentava um pequeno sorriso que Hae-In percebeu malícia e ambição, seu estômago deu uma pequena reviravolta com isso.
– Majestade, alteza é um prazer conhecê-los – falou após levantar a cabeça.
– Agradeço que atendeu meu pedido senhorita Kim Gong Jo e que bom que aceitou se hospedar conosco, espero que goste do palácio.
– Tenho certeza que apreciarei minha estadia.
– Meu irmão, quem seria ela? – questionou o príncipe confuso.
– Oh, que bom que me lembraste – falou o rei sorrindo e se virando para o irmão – Essa é Kim Gong Jo, sua noiva.
– Como?
– A partir de hoje declaro oficialmente o príncipe Eun-Soo e a senhorita Kim Gong Jo como noivos – falou o rei.
– Majestade – Eun iria protestar mas parou sobre o olhar do irmão.
– Isso é uma ordem.
– Espero que nos demos bem alteza – Gong Jo sorriu de modo doce.
Eun-Soo olhava Hae-In que estava parada olhando a recém chegada. E foi então que ela percebeu o porquê sentia que não deveria ter pisado no palácio aquele dia, seu coração estava agitado e o que ela mais temia estava prestes a acontecer.
E nesse mesmo dia, garota começou a sentir arrependimento de ter conhecido o príncipe.
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Star Light: Amantes Eternos - Byun Baekhyun
FanfictionByun Baekhyun possuía uma vida normal: todas as manhãs vai até a cafeteria de seu melhor amigo, de lá seguia até o trabalho voltando somente de noite e caindo na cama de cansaço, tudo era pacato na sua vida até que no final de uma tarde de chuva, su...