26 - Surpresaaaaa

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Christian

Peguei Ana em Portland e levei pra Seattle. Fomos primeiro para a casa dos meus pais onde doutora Helena já a esperava para realizar o pré natal. Vimos que estava tudo bem com nosso filho e minha mãe levou a doutora pra conhecer o hospital e combinar os detalhes do parto para quando chegasse a hora.

Sai com Ana de carro. Ela estava feliz e queria saber pra onde iriamos. Falei que era surpresa, ela só saberia quando chegássemos lá.

Parei em frente a um grande portão e digitei o código de acesso, ela franziu a testa questionando se era a casa dos meus avós ou de alguém da minha família. Vi quando seu rosto se iluminou ao ver aquela enorme propriedade. Era uma casa estilo colonial, grande e espaçosa. A casa tinha dez quartos todos suítes. Daria pra nós e nossos filhos e pra receber nossa família confortavelmente. Tinha cômodos amplos, bem iluminados e arejados. Precisava de reforma, mas sabia que meu irmão faria tudo pra nós.

Na frente tinha um enorme granado com um lago e uma pequena ponte sobre ele, muitas flores, rosas e plantas ornamentais. Na lateral direita tínhamos uma piscina e uma área de laser completa, além de uma vista incrível do lago e do por do sol. Na lateral esquerda tinha uma dependência para os empregados com apartamentos individuais. Na parte de trás tinha um pequeno pomar e espaço suficiente para Ana cultivar o que quiser. Sei que ela vai querer isso.

O sorriso dela e suas lágrimas me diziam que ela tinha adorado a casa. Levei ela para a suíte principal no andar superior e fomos para a varanda. O sol estava quase se pondo e era a hora de fazer o que planejei. Mandei colocar flores por todos os lados e uma mesa de jantar ao centro com tudo pronto pra nós dois. O momento era perfeito. Virei Ana de frente para mim e olhando em seus olhos falei:

- Ana eu te amo. Você me mostrou que eu poderia ser um homem feliz, que podia amar e ser amado, você deu cor aos meus dias e minha vida ficou mais bela que um por do sol. Tudo em você faz eu me apaixonar mais e mais a cada dia, você é tudo e muito mais do que pedi pra mim. por tudo isso e por estar ciente de que preciso de você pra sempre eu te peço. – me ajoelhei em sua frente e continuei. – Ana, amor da minha vida, você aceita casar comigo e ser minha esposa, meu amor, minha vida até o fim dos meus dias?

- aceito, claro que aceito. Eu te amo Christian. – ela falou me abraçando.

Jantamos e fizemos amor em uma cama que minha irmã havia preparado entre as flores. No dia seguinte vimos algumas coisas que gostaríamos na reforma da casa e passei tudo pra meu irmão. Quando estava saindo pra ir levar Ana em Portland meu pai me liga.

- oi pai. – falo atendendo o telefone.

- Christian filho, preciso que venha ao meu escritório, tenho algo importante pra falar com você.

- tudo bem pai estou indo. – respondo e desligo.

Levo Ana comigo e quando entramos no escritório do meu pai vejo que ele não está só. O irmão de Taylor, o delegado e um detetive estão com ele. Meu pai me pede pra sentar e começa a falar me mostrando um vídeo na tv do seu escritório.

- filho o irmão do Taylor conseguiu algumas imagens do seu sequestro. As câmeras de um prédio ao lado filmaram o momento que você foi sedado e as câmeras de uma padaria filmaram o momento que você foi levado em uma van. Você saiu carregado por quatro homens e um deles, o que parecia dar as ordens, dirigiu o carro. Pela placa do carro conseguimos rastrear e encontramos o carro abandonado em um matagal, mas o gps nos ajudou a descobrir os detalhes por e pra onde eles te levaram.

Meu pai falava e mostrava imagens na tela. Eu reconheci o primeiro cativeiro onde estive. Meu pai falou que era uma casa muito isolada e afastada e que estavam procurando o registro da casa pra saber quem era o dono.

Meu pai mostrou as fotos que conseguiram dos sequestradores, contudo não reconheci nenhum, pois estavam sempre encapuzados.

- filho tem algo que ainda queremos te falar. – ele diz apreensivo.

- pode falar pai.

- conseguimos prender um deles, era um desses que te carregavam. – ele fala apontando qual era ele na imagem. – ele afirmou que quem mandou te sequestrar foi uma mulher.

- no mesmo instante pensei e Leila, mas não falei nada.

- Ainda estamos pressionando pra que ele denuncie o restante da quadrilha. – o delegado diz olhando para Ana e fico incomodado com isso.

Me despeço do meu pai e vou com ela para casa dos seus pais. Durmo lá e volto no dia seguinte. Ana agora era minha noiva e minha felicidade era enorme, só faltava ter ela e nosso filho de vez comigo.

Passei a semana toda trabalhando muito e mal pude falar com Ana. Senti-a um pouco chateada com isso, mas afirmei que era por pouco tempo. Na sexta feira estava louco pra sair do escritório e voar pra Portland. Taylor já tinha ido preparar o helicóptero e eu estava só terminando de responder alguns e-mails pra sair. Quando minha secretária entra e diz que Leila quer me ver. Falo pra ela dispensa-la e que não quero falar com ela. Quando Andréia vai sair ela entra empurrando a porta sobre ela.

- quem você pensa que é pra não falar comigo? – pergunta exaltada. – eu sou a mãe do seu filho. – grita.

- Eu falo com quem eu quiser e você não é alguém com quem quero falar. Saia daqui agora.- grito mais.

- Eu não vou há lugar nenhum. Você é pai do meu filho e exijo que tome conta de nós. – grita mais.

- só serei pai do seu filho depois do DNA. – falo exaltado.

Aperto o interfone e chamo a segurança. Sawyer e Patrick entram correndo.

- desculpe senhor estávamos vistoriando os carros e não vimos ela entrar. – Sawyer se desculpa.

- não tem problema. Tire essa mulher daqui e avise a todos que sua entrada aqui está proibida.

- não ouse fazer isso comigo Christian. – ela grita.

- podem levar. – falo e vejo meus seguranças arrastarem ela pra fora.

Saio de lá com a cabeça a mil. Tenho que ver Ana pra me acalmar. Chego em Portland e só quando a beijo é que sinto meu corpo relaxar. Passamos o final da semana juntos, mas sinto um aperto em meu peito que não sei explicar, no entanto sei alguma coisa muito ruim vai acontecer. Volto pra Seattle recomendando o máximo de cuidado a Ana. Noto que ela fica triste quando vou embora. Tenho que andar com a obra da casa, não quero ficar longe dela e do nosso filho.

Mais um capítulo. Espero que gostem!!!!

votem e comentem! beijos !!!

Depois do FimWhere stories live. Discover now