22 - Reencontro

3.9K 347 25
                                    

Christian

Assim que desliguei o telefone chamei Taylor.

- prepare o jatinho que vamos pra o Brasil. Ana ligou e quero ir o mais rápido possível.

- o jatinho fica pronto em uma hora. - respondeu.

- ótimo. Peça a Gail pra preparar uma mala pra mim, não sei quanto tempo vou demorar por lá. Dessa vez só volto com ela. Avise a Ross que a empresa estará por conta dela por tempo indeterminado. Não dê mais explicações nem informe a ninguém pra onde vamos. Vou ligar para minha mãe e saímos em meia hora.

Tomo um banho rápido e ligo pra minha mãe. Aviso que Ana entrou em contato e que estou indo encontra-la no Brasil. Peço que não conte a ninguém. Avisei só pra ela ficar tranquila.

Uma hora depois estamos taxiando na pista para irmos pra o Brasil. Devemos chegar em Salvador por volta das cinco da manhã. Falta pouco pra ter minha vida de volta. Ligo pra Ana e aviso que estou saindo de Seattle e que assim que descer no aeroporto de salvador ligo pra ela.

Aproveito a viajem pra ler os relatórios pendentes e quando termino decido dormir. Quero está bem quando encontra-la.

Chegamos em Salvador às duas e meia. Era madrugada no Brasil então esperei amanhecer pra ligar pra Ana. Ela estava grávida e podia passar mal com uma ligação àquela hora. Assim que o avião aterrissou eu esperei amanhecer e liguei para ela que atendeu no primeiro toque.

- Ana amor me passa o endereço de onde você está? - perguntei ansioso.

- Christian, estou no desembarque te aguardando. - responde sorrindo.

- você é maravilhosa, chego já aí. - falei e desliguei.

Andei o mais depressa que pude até o salão de desembarque e não sei descrever a minha alegria quando passei pelo portão e ela estava lá. Notei que está mais magra e isso me deixou triste. Corri até ela e a tomei nos braços, não me importava se estivéssemos fazendo a maior cena no aeroporto, só importava nós dois naquele momento. Rodopiei com Ana no colo e o seu sorriso me encheu de vida novamente. Quando a coloquei no chão me agachei até a altura da sua barriga e pela primeira vez falei com nosso filho.

- oi filhão quem tá falando aqui é seu papai. Você e sua mãe não vão mais sair de perto de mim. Eu te amo e amo muito sua mãe viu? - falei próximo da barriga de Ana enquanto ela afagava meus cabelos e chorava.

- Christian! - ela me chamou e vi toda a cor sumir do seu rosto.

- o que foi amor? Você tá passando mal? Me fala o que houve? - pergunto aflito.

- O bebê, ele mexeu. - ela diz e fico aliviado.

- aqui. - ela fala e coloca minha mão no seu ventre, sinto um pequeno tremor e isso é o bastante pra minha emoção se transformar em lágrimas de alegria.

Ana indica o caminho e Taylor toma a direção do carro nos levando até a chácara que ela alugou. O lugar é incrivelmente lindo. Bem maior que a chácara anterior e noto que ela trabalhou bastante esses meses. Lembro do que ela falou. "trabalhei muitas vezes até a exaustão pra conseguir dormir".

Tomamos café da manhã e foi impossível não rir da cara do Taylor quando teve que comer conosco. Depois do café ajudamos Ana a colher frutas no pomar. Conheci frutas novas e gostei muito de algumas, essa parte do Brasil me pareceu fértil e promissora. Ela tinha um sistema de irrigação que facilitava o trabalho na horta, o que era bom pra sua gravidez. Não viu nenhuma das noticias que mandei publicar porque não vendia mais na feira, toda sua produção era destinada a vários hotéis e pousadas da região. Pela gravidez isso também era bom.

Taylor saiu pra dar uma volta e fazer o reconhecimento do local, sempre preocupado com a segurança. Ajudei Ana a preparar nosso almoço e aproveitamos pra conversar. Contei pra ela como foi minha aparição pra minha família, a reação de cada um deles, a anulação do testamento e a gravidez de Leila. deixei claro que o filho pode não ser meu e que vou fazer o DNA assim que a criança nascer, contei que nos divorciamos depois que peguei ela na cama com outro e que sou um homem completamente livre pra ela.

- Ana, caso o filho de Leila seja meu você aceita cria-lo comigo. Pretendo pedir a guarda total da criança se for comprovado.

- claro que sim Christian, mas não creio que ela aceite isso.

- essa parte eu resolvo quando chegar o momento. - no fundo eu sentia que essa criança não era minha.

Ana me contou que descobriu a gravidez no mesmo dia que viu a reportagem sobre a gravidez de Leila, que o padre Murilo a levou para o hospital e cuidou dela, que depois de tudo optou por ir embora pra que eu pudesse ficar com Leila e com nosso filho. Falou que sonhou comigo dizendo que não perdoaria se ela me escondesse o nosso filho, que passou o mês inteiro remoendo isso e que naquele dia que me ligou estava saindo da médica onde ouviu seu coraçãozinho pela primeira vez. Ali ela tomou a decisão de me ligar e falar do bebê.

- você sabe que vivi um inferno esses meses? Não sabe? - meu diretor de segurança Welcker está te procurando até hoje. Tenho que avisar que já te encontrei.

- eu sei Christian. Quando liguei pra o padre pra dizer que estava bem, ele me falou que você esteve lá e que mandou virar o país de cabeça para baixo. Quando ele me disse que você tinha ido embora achei que tivesse desistido. - fala baixando a cabeça.

- Ana eu jamais desistiria de você. Bota na tua cabeça que eu te amo. Eu só descobri o que é amor de verdade com você. - disse beijando-a.

- vamos almoçar ou vou fazer amor com você aqui sobre essa mesa e não quero promover um espetáculo pra Taylor.

Quando estávamos arrumando a mesa recebi uma mensagem dele dizendo que estava na cidade alugando um carro e que traria o carro de Ana à noite. Respondi com ok e avisei a ela.

Almoçamos e eu não conseguia mais aguentar o desejo dentro de mim. Puxei ela para os meus braços e comecei a beijar seu pescoço apertando seu corpo contra o meu. Minha ereção doía de tão excitado que já estava. Tinha que me controlar, não podia ter pressa ou iria gozar em um minuto.

Perguntei onde era o quarto e ela me guiou sem nos separarmos, entramos e comecei a tirar sua roupa lentamente beijando seu pescoço e ombro, deixando ela toda arrepiada. Ela estava com um vestido solto que facilitou pra mim. Um conjunto de lingerie vermelho que me deixou salivando de tanto tesão.

- você emagreceu amor. Falei consternado.

- Christian os dias longe de você não foram fáceis.

- eu vou cuidar de você e do nosso bebê. Nunca mais quero que fique assim.

Me abaixei na sua frente e inalei seu cheiro em sua calcinha. Era um perfume de baunilha misturado com Ana que me embriagava. Beijei sua intimidade por cima da calcinha e ela gemeu, estava muito excitada e eu adorei isso. Deitei ela com cuidado e peguei seu pé beijando seus dedos e mordiscando cada um deles, subi por suas pernas beijando, apertando e acariciando num movimento constante e ritmado. Ana arqueava o corpo ao menor toque e ficava toda arrepiada. Quando cheguei na sua intimidade retirei sua calcinha e soprei forte sobre ela penetrando-a com dois dedos. Ela gritou de tesão e encharcou meus dedos gozando gostoso. Comecei um movimento de vai e vem e comecei a chupar um de seus seios. Ela segurava meus braços com força e me apertava cada vez mais forte. Em pouco tempo sua vagina se contraiu e ela gozou outra vez. Deitei com a cabeça no meio e suas pernas e abocanhei sua intimidade lambuzada pelo gozo recente. Ana gritou alto e intensifiquei as sugadas. Fiz ela ter um orgasmo múltiplo e seu sabor estava mais gostoso do que eu lembrava. Fiquei sobre ela e posicionei meu membro na sua entrada, no entanto fiquei receoso por causa do nosso filho. Ana percebeu e me puxou pra dentro dela.

- amor nosso bebê está bem protegido. Não precisa ter medo por que você não vai machuca-lo. - falou sorrindo e se movimentando embaixo de mim.

Era tudo o que eu precisava ouvir. Me perdi dentro dela estocando forte e ouvindo seus gritos a cada gozada.eu estava no lugar certo e no meu lugar preferido do mundo, dentro de Ana.

Esses dois não perdem tempo. kkk

votem e comentem o que estão achando da história.

bjs! amanhã tem mais.

Depois do FimWhere stories live. Discover now