Capítulo 1

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-Você sabe o que o meu nome significa? Significa que eu sou um máximo! Que impressiona os que rodeiam, com decisões incríveis, então você deveria confiar em mim, por que eu sei das coisas – Max normalmente dizia aquilo quando falava uma ideia horrível e eu mandava ele não fazer – Vamos lá, Theo, não é tão ruim assim...

-MATAR ALGUÉM NÃO É TÃO RUIM?!

-Theo... – ele passou o braço ao redor do meu pescoço – um homicídio de leve não é tão ruim quanto parece. Sabe, ninguém se machuca em um assassinato, só o cara que morre, ele meio que acaba morto. – Max deu uma risada

-Isso não tem graça, muito menos necessidade

-Toda vez você fala isso! Quando eu vou poder finalmente matar alguém!?

-NUNCA!

A situação era a seguinte, um cara tinha acidentalmente pisado no meu pé e não tinha pedido desculpas. Max era com certeza um demônio temperamental, queria que tudo fosse resolvido com sangue (vulgo assassinato). Era complicado andar normalmente na rua sem que pelo menos vinte pessoas quase morressem.

Tudo começou quando eu nasci, basicamente. Todos nascem com um anjo da guarda, pelo menos é isso que minha mãe dizia; mas minha mãe também tinha o costume de dizer que eu não sou todo mundo, talvez por isso eu tenha um demônio ao invés de um anjo. Eu comecei a ver o Max quando tinha uns 10 anos, ele chegou na minha festa de aniversário; ele parecia só mais uma criança na minha festa de aniversário. Eu mudei de opinião quando uma das crianças pegou um bolo e jogou na minha cara, de brincadeira; nesse momento Max pegou uma faca na mesa e apontou para a criança e disse para mim:

-Quer que eu mate ele?

Eu olhei para ele confuso, tinha várias perguntas em minha mente. Por que aquela criança estava segurando uma faca? Quem ele era? Ele era um psicopata? Eu fiquei bem confuso, mas a única coisa que saiu da minha boca foi:

-Não – eu disse meio perdido

-Mas ele jogou um bolo na sua cara, uma faca na cara ia ser justo. Aliás, meu nome é Max, seu guardião é tal

-Você é meu anjo da guarda?

-Eu? – ele riu muito – Claro, eu sou um anjinho. – eu nunca tinha visto uma criança rir como uma maníaca – Eu sou um anjinho, olha minhas aureolas – eu devo dizer que já vi crianças com chifres de demônio, mas nunca um tão realista assim

Eu devia ter falado algo como: "Oh! Um demônio! Eu sou tão bonzinho, eu devia ter um anjo. Oh, que triste! ". Em vez diz o que saiu da minha boca foi tipo:

-Jura? Que droga – isso e um suspiro

Foi assim que eu descobri que eu tinha um demônio da guarda. Foi estranho como eu aceitei tão rapidamente. Mas ai estava, meu amigo, Max. Um menino de cabelo negros e longos, pele pálida como a de um morto e um sorriso psicopata. Eu espero que ninguém morra até o fim da história.

Meu amigo, MaxOnde histórias criam vida. Descubra agora