Encanto • Tom Hiddleston

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» Olivia

Uma carta da Imigração chegou de surpresa. Estava lendo e ela falava sobre meu visto de estudante, já que como terminaria o curso em breve, ele iria acabar.

Vejo Thomas vir até mim com uma cara assustada.

– O que diz aí, Via? – ele me olha preocupado.

– É sobre o meu visto de estudante, meu curso acaba em breve e...

Ele me interrompe.

– E você vai perdê-lo. Meu Deus, Olivia! – ele diz passando a mão no cabelo – O que faremos agora? Meu Deus!

– Tom, está...

Ele não me deixa falar.

– As opções, por Deus, as opções. – Ele falava rápido. – Olivia você... a gente... E se... Se você... Case-se comigo! – ele me olha desesperado. Estava realmente tenso.

Fico sem saber o que dizer.

– É simples, nós já estamos namorando há um tempo mesmo...

– Tom! – solto o ar que estava segurando todo esse tempo sem perceber – Acalme-se. – passo as mãos no rosto – Eu ainda tenho o do trabalho. – digo impactada com o que ele havia acabado de sugerir.

Ele se senta no sofá e me olha.

– O do trabalho...! – Passa a mão no rosto e suspira.

Tento disfarçar a curiosidade com o que ele acabara de dizer. Ele seria mesmo capaz de fazer isso por mim? Prefiro não tocar no assunto. Não agora.
Vou a cozinha beber água após esse momento. Não sei por que fiquei assim... Ou sei, talvez porque ninguém nunca tenha se oferecido para fazer tanto por mim quanto ele. Isso me assusta e me deixa feliz – rio. – Inverto a situação e só de me imaginar sem ele meu coração se aperta. Tudo o que eu menos queria, aconteceu. Me apaixonei, me entreguei a esse homem. Achei que pudesse haver uma diferença no que sinto por ele e ele por mim, mas acho que a diferença só se faz presente porque ele demonstra mais. Não que eu não mostre o que sinto, mas na intensidade. As vezes tenho meus picos, já ele é sempre um fofo. Meu coração se aquece por esse homem. Jesus.

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Volto para sala e o vejo jogado no sofá olhando para tv. Me sento próximo ao braço do sofá e o puxo para mim, ele fica com as costas deitado entre minhas pernas enquanto faço carinho no seu cabelo. Ahh. Esse cheirinho que só ele tem. Estávamos eu, ele e o barulho da televisão, mas nenhum de nós prestava atenção no que estava sendo dito.

– Via? – ele me chama baixinho.

– Sim, Thommy? – Vejo ele rir. Havíamos conversado sobre apelidos para ele e a ideia de "Thommy" não lhe agradava muito, mas o disse o quanto eu achava fofo e ele consentiu.

– Sabe aquele dia do jantar com meus pais? – ele se senta e se aproxima de mim.

– Sim. – sorrio lembrando. – Foi uma noite muito agradável.

– Sim. – ele deu um meio sorriso. – Há algo que preciso lhe contar, não foi nada sério, mas eu acho que preciso te contar.

Fico assustada.

– Tudo bem... O que aconteceu?

– Bem, eu... É...

Toco seu braço.

– É algo sério? – o encaro.

Ele suspira.

– Olivia, naquele dia do jantar, uma aluna me pediu uma carona e, bem, eu assenti. – Ele me olha – Só que antes dela sair do carro ela "voou" para cima de mim e tentou me beijar.