capítulo trinta e oito.

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Marina: Beijo, amorzinho. Obrigada.- Dei um selinho nele.

Souza: Vai voltar de que? - Falou ajeitando o boné na cabeça.

Mari: Com você, vem me buscar né? - Ele fez careta e balançou a cabeça.

Ele me deu mais beijo e eu desci do carro, indo pro meu trabalho.

Quando eu cheguei, fui avisada que tinha gente da gerência querendo falar comigo.

Tentei não me preocupar muito, mas a minha mente ficou o tempo todo nisso.

Assim que eu entrei na sala e escutei que eu ia ser demitida, desabei na hora!

Fiquei toda sem graça não sabia o que fazer.

Falaram que hoje era meu último dia e a demissão não era por culpa minha e sim porque iriam diminuir o número de funcionários.

Trabalhei o dia todo com o coração pequenininho, toda hora batia aquela vontade de chorar, junto do desespero

As vezes eu parava pra responder o Souza mas não contei a ele e de verdade, não sabia nem se iria contar.

Ele já tinha começado com uns papos de morar com ele e essas coisas toda, mas eu sempre falei que podia me virar muito bem sozinha.

Eu continuava pagando o aluguel da casa, claro. A gente começou a namorar mas isso era outra coisa, então ele já tinha tentado negar o dinheiro, porém continuei pagando.

Eu não sabia como ia ser daqui pra frente porque essa lanchonete era minha única fonte de renda.

Tudo bem que eu tenho dinheiro guardado na conta, porém não o suficiente para mais de um mês.

No fim do dia, acabei combinando de vim buscar o dinheiro da demissão e tal, na sexta.

Liguei pro Souza que disse que estava vindo e assim que ele chegou, eu entrei no carro e ele deu partida.

Souza: Que cara de bunda é essa? - Apertou minha coxa.

Mari: Só tô cansada.- Falei pegando a mão dele e entrelaçando com a minha.

Ele ficou calado e soltou minha mão para passar a marcha do carro.

Respirei fundo e deitei a cabeça no vidro do carro, sentindo ele me olhar.

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A FielWhere stories live. Discover now