ELE - Livro 1 (COMPLETO)

14 - posso ir ao banheiro?

Após eu tomar banho e jantar, eu me deito, respiro fundo  e pego o celular abrindo a conversa com o Matthew. Leio suas mensagens novamente e gravo um áudio.

— você não faz ideia do ódio que eu estou sentindo de você, seu canalha! Sua sorte é que eu não consigo ficar com raiva de ninguém, mas fica sabendo que quando eu te ver vou te esganar todinho!!! E eu estou bem, boa noite! — envio o áudio e assim que ele o recebeu visualiza e já aparece digitando   

Matt♡:  🥰🥰🥰 — gravando áudio

— minha estressadinha está de volta! Daria de tudo para ter você me esganando agora.. — ele sorri e prossegue — me desculpe por ter te irritado, meu vínculo com aquela mulher é apenas profissional. Prometo não pegar mais no pé do seu amigo, estamos de bem?

Eu: estamos sim, vejo você amanhã, lindo. Beijos!! 😘😘  

Matt♡:  beijos, princesa. Dorme bem😘❤️

Largo meu celular na cama e me deito pegando no sono. Levanto cinco e cinquenta e me arrasto para o banheiro. Tomo um banho frio para para despertar do sono e me refrescar, hoje o dia estava pegando fogo. Visto um cropped de alcinha, uma saia colada no corpo, ela era preta e ficava a três palmos a cima do joelho. Calço um All Star preto. Desço para sala de jantar penteando meu cabelo, o café já estava na mesa.

—  bom dia, papai — lhe dou um beijo e me sento ao seu lado

— bom dia, amor. Dormiu bem?

— dormi sim e o senhor?

— nem consegui dormir boneca, acabei de chegar de uma reunião e já tenho que voltar de novo.. — ele dá um último gole no seu café  e se levanta 

— sério? — ele assente — você precisa de um pouco de de descanso, papai. Por que não tira umas férias?

— não posso filha, tenho muito o que fazer.

— se continuar nesse ritmo vai acabar adoecendo..

— que nada galega, vou indo nessa — ele beija o alto da minha cabeça — boa aula.

— obrigada, papai! Bom serviço também.

Termino meu café e volto pra o meu quarto, faço uma make básica, pego minha mochila no armário e saio

                                  ~•••~

— vou pegar uns livros galera, não saia do lugar

— prof? — levanto a mão

— sim?

— posso ir ao banheiro?

— pode sim, claro! — sorrio e me levanto

— e eu prof? — Carlos pergunta também

— pode ir também, Carlos. —  Carlos também se levanta e saímos da sala a caminho do banheiro, Matt ainda permaneceu na sala..

— esse coroa é um porre né, Juh? — Carlos comenta puxando assunto, mas estava ocupada demais olhando para o fim do corredor para ver se o Matt já havia saído da sala — Juh? — Carlos puxa minha atenção para ele 

— oi? — me lembro de sua Pergunta — sim menino, também acho..

— até já já — ele fala entrando no lado masculino, o feminino ficava um pouco mais a frente.

— até — prossigo mais à frente, fingindo estar indo para o banheiro feminino, mas ao ver ele entrando na cabine, dou meia volta e corro de volta para trás e desço as escadas rapidamente para não ser vista.

Saio pela porta da frente e corro para o outro lado do campus onde ficava a biblioteca. Entro e encosto a porta e fico aguardando até que Matthew chegue. Ele demora, então olho pela janela para ver se não vinha alguém, não vi ninguém além dele ainda nos primeiros degraus da escada. Sorrindo fecho a janela e vou para última prateleira do corredor e tiro toda minha roupa e deixo na prateleira. Abro uma brechinha e olho  de novo, ele ja estava saindo pela porta a caminho daqui. Corro até uma caneta que estava no balcão e escrevo " seu livro te espera no último corredor" colo nos livros que ele iria pegar e corro para o último corredor.

Escuto o barulho da porta e os passos, olho pelo buraco que havia na prateleira e o vejo ler o papel e sorrir, acho que ele reconheceu a letra. Vejo ele calmamente vir a caminho do último corredor, mas o perco de vista no segundo corredor. Ele havia sumido após entrar entre os livros, continuo o procurando mais nem sinal de vida

— aii! — grito após sentir minha bunda arder, me viro para o outro lado e vejo ele com um sorriso no rosto esfregando as mãos

— não sabia que existia um banheiro aqui na biblioteca.. muito menos um chuveiro — ele me olha de cima a baixo, dou um sorriso e ele me beija. Desço a mão para o seu cinto e quando eu ia abrir ele segura me impedindo — não, Juh. Sabe que não podemos fazer isso aqui , né? Alguém pode entrar aqui a qualquer momento.. — ele fala arfando entre os beijos

— relaxa.. ninguém vai nos ver aqui, além do mais, vai ser rapido! — seguro seu membro por cima da calça e ele arfa. Abro seu cinto e abaixo um pouco a sua calça.

— melhor nã.. — antes que ele possa falar que não, me abaixo e o envolvo em minha boca, ele faz um no em meu cabelo com a mão e empurra minha cabeça para frente e para trás entrando cada vez mais e mais dentro de mim. O retiro da minha boca e me apoio na prateleira que estava vazia. O chamo com o dedo, mas ele recua — juh, eu não trouxe preservativo..

— não tem problema, bebo uma pílula depois.

—  tem certeza? — assinto e ele vem. Matt abaixa a calça um pouco mais. Cospe em sua mão e passa em seu membro, cospe novamente na mão, mas dessa vez a leva até minha vagina e faz rápidos movimentos circulares, então, posiciona seu pau e entra de uma só vez. — você é louca! — sorrio e assinto

— sou louca por você! — ele sorri e me beija, e então, começa a se movimentar, ainda me beijando para abafar meus gemidos enquanto ele entra e sai de mim com rápidas estocadas, estava muito o bom, mas dois minutos depois ele tira — não! — o seguro com as pernas e ele sorri me dando um beijo

— é assim que funcionam as rapidinhas, Baby.

— mas eu não disse que queria uma — falo decepcionada

— não é seguro aqui, me encontra mais tarde lá em casa, eu prometo que te ajudo com essa tensão. — ele sobe suas calças e desenrosca minha perna dele. — arruma tudo aqui, se limpa e depois sobe. — ele me dá um selinho e sobe de volta para sala com os livros.

Arrumo a bagunça que havíamos feito, me visto, prendo meu cabelo que estava todo bagunçado e subo de volta para sala

— com licença — entro.

— voltando agora do banheiro mocinha? — ele pergunta sínico 

— não prof, eu voltei faz tempo, mas o senhor ainda não havia retornado então fui fazer uma boquinha — falo enfiando um pedaço de pão de queijo na boca — não é mesmo meninos?

— sim! — falam os meninos abobalhados e eu volto ao meu lugar sorrindo.