ELE - Livro 1 (COMPLETO)

10 - sim senhora

Já fazia três semanas que estava me encontrando com Matthew as escondidas em sua sala durante o intervalo, nosso romance proibido já estava muito estendido, então decido que não era mais hora de ficar mais só nos beijos e amassos.

Como de costume, no horário do intervalo fui para sua sala e estávamos nos beijando

— espera — cesso o beijo  

— me desculpe, fiz algo de errado? Fui longe demais?

— não, não é isso.  — recupero meu fôlego

— oque é então?

— eu quero ir longe de mais com você. — sorrio, mas ele não entende

— como assim?

— o que vai fazer hoje a noite? — acho que ele finalmente saca, pois ele me da um sorriso bem sacana

— ah, agora eu entendi... E eu que achava que você era a santinha

— quem foi que te disse isso? — beijo o canto de sua boca e ele sorri — eu não te disse isso.. — passo a língua em sua bochecha e ouço um pequeno gemido, sorrio.

— não me provoque, garota — sorrio e beijo sua bochecha

— o que vai fazer hoje? — novamente pergunto

— nada, por quê?

— não se faça de santinho, você sabe muito bem o porquê, mora sozinho?

— moro sim, mas meu cachorro é bravo — ele ri e eu mordo seu pescoço, ele grunhe de novo.

— eu também sou brava, se duvidar sou pior que ele

— gostei de você brava — ele me provoca, mas o ignoro

— faremos o seguinte. Te darei uma lista no final da aula com tudo que deve providenciar para hoje a noite, e você me dará seu endereço. — ele sorri

— e qual desculpa dará ao seu pai?

— direi que vou dormir com o Luk, com certeza ele vai deixar

— com o Luk, é?.. legal! — ele me imita e eu dou risada, não acredito que ele está com ciúmes do Lucas kkkk, me viro para a porta.

— já vou Sr. Arrogante ciumento — coloco minha mão na macaneta, mas ele tira ela e a puxa me  virar para ele

— Você esqueceu uma coisa..

— sério? — olho em volta — não me lembro de ter trazido nada além do celular e a carteira e ambos estão aqui. tem certeza de que esqueci algo?

— tenho

— o que?

— isso aqui. — sou surpreendida por um baita beijasso e logo depois saio de sua sala sorrindo abobalhada. Caminho de volta para sala de aula, Lucas já estava lá. Vou até ele e puxo uma cadeira me sentando ao seu lado.

— fala aí, Zé mané, já levou um fora?

— eu? Nunca!