Bagagem

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Dividida está minha mente
Entre o passado que ainda não passou
As prioridades do hoje
E as eternas preocupações com o amanhã

O amanhã que nunca vai ser da minha conta
Já que não dou conta do hoje nem hoje
E ainda possuo esqueletos mortos dentro do armário...

E por carregar defuntos velhos e pesados do ontem,
O tanto que recebo toda manhã para viver o hoje
Não está sendo suficiente para mim

Cansada e frágil estou
Pesada está minha bagagem
Difícil e irritante ela se tornou
Desagradável e desgastante ela ficou
Grosseira e deselegante, não mais me agradou

Não a quero mais!
Não a quero mais!
Mas parece ser tarde demais
Pois noto ser, agora, impossível largar...

Pra Sempre  OntemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora