27. Morrendo

415 65 8
                                    

Era até estranho, mas exatamente tudo na minha vida estava indo bem; desde minha relação com Simon ao lançamento do meu primeiro livro. Que eu ficava a todo tempo duvido se o universo realmente resolveu conspirar a meu favor, porém na mesma hora ele me respondeu.

Não, o universo não estava a meu favor.

-- O que você faz aqui ? -- perguntei assustada.

Fazia exatamente seis anos que não via aquele rosto, mas jamais poderia esquecer.

Ela ainda mantinha seus cabelos curtos em cor de mel e aquele sorriso que eu tanto odiava.

-- Sei que não mereço, mas podemos conversa? -- ela perguntou descaradamente.

-- Não tenho temos nada para conversa, tudo está bom do jeito que está. Ele não merece você, ou saber da sua existência, agora você poderia ir embora. -- falei gentilmente e tentando manter a calma.

-- Não mereço, mas...

E lá estava o universo e suas armadilhas, pois no final do corredor as portas retocada de aço e metal se abriu, e em questão de segundos ele venho em minha direção com Pipoca em seus braços.

--Mamãe você precisava vê a felicidade da pipoca por está com a Generosa. -- ele falou todo animado.

-- Até a próxima Charlie -- Alzira gritou ainda dentro do elevador.

-- Obrigada -- agradeci a Gentil Senhora que havia levado Charlie para passear com Pipoca.

A mulher que tanto odiava se encontrava ali encarando Charlie, e aquilo me incomodava.

-- Charlie já saber o que fazer. -- declarei para o pequeno que entrou sem falar com a mulher.

Ela olhava enquanto ele entrava.

-- Ele é tão lindo, parece com Simon.

-- Charlie é muito mais que lindo, enquanto a você quero que vá embora e esqueça completamente de nós como fez quando ele nasceu.

-- Você não entender Jade, eu era jovem e não podia perder aquela oportunidade; Ele seria um obstáculo. -- ela falou tentando se explicar.

-- Fernanda, eu e Simon era jovem também; estávamos no ensino médio, Eu fui expulsar de casa; humilhada pela cidade e tudo isso por algo que nem tinha feito. Mas que saber eu passaria tudo novamente se fosse para ter Charlie em minha vida, ser mãe é a melhor coisa e você não tem direito de vim aqui e exigir algo, não merece... -- falei metade daquilo que estava em minha cabeça a muito tempo.

-- Estou morrendo. -- ela declarou.

Não sabia o que pensar, ou deduzir de tudo aquilo.

-- Está tudo...

Simom apareceu atrás de mim, colocando suas mãos em minha cintura e deixando a falar sumir ao perceber de quem se tratava.

Sim, Senhora e Srs.  aquela em minha porta, era Fernanda; mãe de sangue de Charlie.

Em Buscar Da História Perfeita - [CONCLUINDO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora