--Como não?
--Simon ninguém é obrigado a se apaixonar. -- falei encarando ele e sentir em seus olhos algo diferente.
-- Não é uma obrigação, é mais uma necessidade. Você entender?
Não, eu não entendia.
-- E você Simon, já se apaixonou? -- perguntei fazendo ele trava.
-- Algumas vezes -- ele falou olhando para a janela.
--E amar, já amou alguém? -- perguntei curiosa.
Minha relação com Simon era antiga, mas nunca havíamos parado para falar de sentimentos, era um trato desde o ensino médio, que estava sendo quebrado.
--Uma única vez. -- Ele falou e olhou para me.
-- É como você sabia que era amor e não paixão, como das outras vezes?.
Simon ficou em silêncio e mordeu os lábios, sabia que ele estava nervoso em falar sobre aquilo.
--Paixão é algo passageiro, ele vem faz uma pequena bagunça e depois vai embora, sem dar noticias. Mas o Amor, esse fica, e gruda em você de dentro para fora, bagunça tudo mas também realinhar, ele te levar ao céu e ao inferno também, ele é puro e intenso, e por mais que você tente jamais esquece.
As palavras de Simon era verdadeira, e pura. Queria me sentir como ele, que carregar no peito o amor.
-- Então o que você está esperando para ficar junto dela, se a amar.
Aquelas palavras havia causado uma enorme dor dentro de me, e aquilo era estranho.
-- Vamos dormir -- ele falou levantado.
Simon estava tentado fugir da conversa, porém eu queria me afundar ainda mais nela.
-- Sou eu que estou no caminho? É por me que não está com ela. Se for isso diga e eu irei explicar para ela que a nossa relação não passar de amigos e se necessário deixo ela saber sobre Charlie.
Não sabia o que estava dizendo, apenas estava com raiva de Simon ser tão covarde ao ponto de não lutar por um sentimento tão puro e raro.
-- Eu não posso te ajudar nessa pesquisar. -- Simon e foi em direção a porta. -- Vou dormir com Charlie essa noite.
Foi a primeira vez que Simon fugir de um assunto, porém ele me conhecia o suficiente para saber que eu não desistiria daquele assunto e eu iria descobrir e ajudar no que fosse necessário para que ele possar ser feliz, nem que parar isso a verdade seja necessário.
Simon honrou com suas palavras e dormiu no quarto de Charlie, enquanto eu não consegui fechar o olhos arquitetando uma forma de tirar a verdade dele.
Nos primeiros raios de sol, tomei um banho e desci, ainda havia pouca movimentação e logo Pâmela chegou animada.
--Bom dia! - falou animada.
--Bom dia.
-- Hoje o dia está tão belo, alguma programação para hoje?
-- Irei colocar o trabalho em dia, e passar um tempo com Charlie e...
--Nada disso, sem trabalho hoje. Vou levar você para conhecer um trabalho artesanal e Charlie pode ir juntos, e ao anoitecer quero você bela dentro de um vestido, hoje é noite de dança no salão principal.
Queria negar aquele convite, mas Pâmela era tão gentil que merecia aquele sacrifício, após comer algo subir para chamar Charlie.
--Bom Dia! -- Falei ao abrir a porta e já encontrar ele sem o pijama. -- Já acordou?
--Sim, papai vai me levar com ele. -- ele falou animado vindo me abraça.
--Tinha programado algo para nos dois. -- Falei encarando ele -- Aonde está seu pai?
--Estou aqui -- Simon falou atrás de me -- Desculpa atrapalhar seus planos, mas levarei Charlie comigo, vamos conhecer alguns pontos turístico com o Sr. Sampaio.
-- Sem problema, aproveitem o passeio. -- falei sem olhar para Simon.
--Vamos juntos mamãe, vai ser divertido.
--Mamãe já fez planos com a Sra. Sampaio, teremos um dia de meninas então. -- falei e dei um beijo em sua testa. -- Agora vamos, você precisar comer algo.
Charlie saiu do quarto e eu ía sair em seguida, mas Simon segurou em meu braço me fazendo encarar ele pela primeira vez ao dia.
--Desculpa por ontem. -- Seus olhos estavam fundos e demostrava que ele assim como eu havia dito uma noite péssima.
-- Com uma condição? -- Falei e ele mandou eu prosseguir -- Que você me deixe ajudar com essa mulher.
Simon baguncou os cabelos que estavam alinhados, e mordeu os lábio. Aquele era o sinal que ele estava contragido e nervoso.
-- Você venceu, porém não vou revelar o nome dela.
Aquele era Simon que eu conhecia, que se aventurava e corria os risco.
Abracei ele por um impulso, e ao está entre os braços dele, sentir a mesma eletricidade de alguns dias percorrer meu corpo e o afastei.
Simon me olhava estranho, e deduzir que talvez ele também tivesse sentindo aquela sensação.
--Eu tenho que ir -- falei saindo atrapalhada e sorrindo.
🍃🌼🍃
Esses dois são tão bobinhos que não percebem o que estão na frente deles. Rsrs
Próximo capítulo >> Quarta-Feira.
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Em Buscar Da História Perfeita - [CONCLUINDO]
RomanceJade Maria Barbosa Presley, tinha apenas vinte e três anos e um sonho, se tornar a nova bestseller da Editora Vasconcelos. Porém nada que ela escrevia era surpreendente o suficiente para ser publicado e fazer sucesso nas prateleira das livrarias. Em...