19. Sentimentos

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--Como não?

--Simon ninguém é obrigado a se apaixonar. -- falei encarando ele e sentir em seus olhos algo diferente.

-- Não é uma obrigação, é mais uma necessidade. Você entender?

Não, eu não entendia.

-- E você Simon, já se apaixonou? -- perguntei fazendo ele trava.

-- Algumas vezes -- ele falou olhando para a janela.

--E amar, já amou alguém? -- perguntei curiosa.

Minha relação com Simon era antiga, mas nunca havíamos parado para falar de sentimentos, era um trato desde o ensino médio, que estava sendo quebrado.

--Uma única vez. -- Ele falou e olhou para me.

-- É como você sabia que era amor e não paixão, como das outras vezes?.

Simon ficou em silêncio e mordeu os lábios, sabia que ele estava nervoso em falar sobre aquilo.

--Paixão é algo passageiro, ele vem faz uma pequena bagunça e depois vai embora, sem dar noticias. Mas o Amor, esse fica, e gruda em você de dentro para fora, bagunça tudo mas também realinhar, ele te levar ao céu e ao inferno também, ele é puro e intenso, e por mais que você tente jamais esquece.

As palavras de Simon era verdadeira, e pura. Queria me sentir como ele, que carregar no peito o amor.

-- Então o que você está esperando para ficar junto dela, se a amar.

Aquelas palavras havia causado uma enorme dor dentro de me, e aquilo era estranho.

-- Vamos dormir -- ele falou levantado.

Simon estava tentado fugir da conversa, porém eu queria me afundar ainda mais nela.

-- Sou eu que estou no caminho? É por me que não está com ela. Se for isso diga e eu irei explicar para ela que a nossa relação não passar de amigos e se necessário deixo ela saber sobre Charlie.

Não sabia o que estava dizendo, apenas estava com raiva de Simon ser tão covarde ao ponto de não lutar por um sentimento tão puro e raro.

-- Eu não posso te ajudar nessa pesquisar. -- Simon e foi em direção a porta. -- Vou dormir com  Charlie essa noite.

Foi a primeira vez que Simon fugir de um assunto, porém ele me conhecia o suficiente para saber que eu não desistiria daquele assunto e eu iria descobrir e ajudar no que fosse necessário para que ele possar ser feliz, nem que parar isso a verdade seja necessário.

Simon honrou com suas palavras e dormiu no quarto de Charlie, enquanto eu não consegui fechar o olhos arquitetando uma forma de tirar a verdade dele.

Nos primeiros raios de sol, tomei um banho e desci, ainda havia pouca movimentação e logo Pâmela chegou animada.

--Bom dia! - falou animada.

--Bom dia.

-- Hoje o dia está tão belo, alguma programação para hoje?

-- Irei colocar o trabalho em dia, e passar um tempo com Charlie e...

--Nada disso, sem trabalho hoje. Vou levar você para conhecer um trabalho artesanal e Charlie pode ir juntos, e ao anoitecer quero você bela dentro de um vestido, hoje é noite de dança no salão principal.

Queria negar aquele convite, mas Pâmela era tão gentil que merecia aquele sacrifício, após comer algo subir para chamar Charlie.

--Bom Dia! -- Falei ao abrir a porta e já encontrar ele sem o pijama. -- Já acordou?

--Sim, papai vai me levar com ele. --  ele falou animado vindo me abraça.

--Tinha programado algo para nos dois. -- Falei encarando ele -- Aonde está seu pai?

--Estou aqui -- Simon falou atrás de me -- Desculpa atrapalhar seus planos, mas levarei Charlie comigo, vamos conhecer alguns pontos turístico com o Sr. Sampaio.

-- Sem problema, aproveitem o passeio. -- falei sem olhar para Simon.

--Vamos juntos mamãe, vai ser divertido.

--Mamãe já fez planos com a Sra. Sampaio, teremos um dia de meninas então. -- falei e dei um beijo em sua testa. -- Agora vamos, você precisar comer algo.

Charlie saiu do quarto e eu ía sair em seguida, mas Simon segurou em meu braço me fazendo encarar ele pela primeira vez ao dia.

--Desculpa por ontem. -- Seus olhos estavam fundos e demostrava que ele assim como eu havia dito uma noite péssima.

-- Com uma condição? -- Falei e ele mandou eu prosseguir -- Que você me deixe ajudar com essa mulher.

Simon baguncou os cabelos que estavam alinhados, e mordeu os lábio. Aquele era o sinal que ele estava contragido e nervoso.

-- Você venceu, porém não vou revelar o nome dela.

Aquele era Simon que eu conhecia, que se aventurava e corria os risco.

Abracei ele por um impulso, e ao está entre os braços dele, sentir a mesma eletricidade de alguns dias percorrer meu corpo e o afastei.

Simon me olhava estranho, e deduzir que talvez ele também tivesse sentindo aquela sensação.

--Eu tenho que ir -- falei saindo atrapalhada e sorrindo.

🍃🌼🍃

Esses dois são tão  bobinhos que não percebem o que estão na frente deles. Rsrs

Próximo capítulo >> Quarta-Feira.

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