17. Linha Tênue

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O almoço havia sido melhor do que eu imaginava.

O Sr. Sampaio contava história sobre como havia conhecido Pâmela e sobre a sua determinação de construir aquela rede de hotéis, após o almoço levei Charlie para o quarto e o forcei a dormir, ele havia acordado cedo naquela manhã e a noite havia sido longa, aproveitei e fiz o mesmo.

Acordei horas depois, sentindo a brisa fria que entrava pela janela, criei coragem para levantar e fui fecha-la, porém ao me aproximar na janela ouvir risos altos, e um dessa risada eu conhecia. E ao olhar para baixo, encontrei Simon de um forma que não o reconhecia, ele estava com um copo de algo, conversando animado com um morena e não escondida um segundo o quão contente estava.

Simon parecia aquele adolescente irresponsável que havia me pedido ajudar em uma matéria no colégio, o mesmo que me defendia dos valentão e me levava as festa a contrata gosto. E não o Simon Presley, meu marido e pai.

Não pensei duas vezes, quando abrir a porta do quarto e desci pelas escadas o mais rápido possível, e em questão de segundo estava frente a frente com Simon e a morena, sem nome.

--Você poderia tirar as mãos do MEU marido. -- falei autoritária.

Simon sorriu e a mulher me olhou com deboche.

--Agora sou seu marido. -- Simon falou rindo e eu não estava gostando daquilo.

--Ela é a mulher que despedaçou seu coração? -- a mulher falou puxado Simon para ela.

-- Tá que seja, agora você poderia sair de perto dele, não quero que meu filho veja essa cena.

A mulher parecia ter consciência daquilo, e tirou as mãos de Simon.

-- Te vejo por ai. -- ela deixou um beijo no canto da boca dele e saiu.

Simon parecia irritado com a minha atitude que não aceitou minha ajudar para chegar até o quarto, ainda era cedo mas os corredores do hotel estavam vazio e aquilo era um tremenda sorte, não queria dar de cara com o Sr. ou Sra. Sampaio.

-- Quanto você bebeu? -- falei assim que entramos no quarto.

--Um garrafa, talvez duas. -- ele falou tirando a blusa.

--Vou te ajudar no banho. -- falei e o conduzir até o banheiro.

E ali dando banho em Simon e fazendo ele mudar de roupa, foi como voltar a seis anos atrás, quando depois de um festa eu era obrigada a cuidar dele, levando para casa e fazê-lo dormir.

--Você está namorado com ele? -- Simon perguntou assim que o deitei na cama.

-- Com ele, você quer dizer o Patrick Tavares? -- perguntei ao sentar do seu lado.

--Sim, o almofadinha - ele falou rindo.

-- Não, Patrick é meu amigo. -- falei acariciando seus cabelos -- agora dormir.

--Amigos não se beijam -- Ele falou fixando meu olhos.

--Simon -- o repreendi. -- Foi só uma vez, mas somos amigos.

-- Se amigos se beijam, então eu deveria te beijar mais vezes e não quando sou obrigado na frente de alguém que pensar em nosso casamento é perfeito. -- ele falou colocado a mão em meus cabelos.

--Simon, nossa amizade é diferente.

--Temos um filho juntos Jade, o que faz ser ainda mais diferente daquele almofadinha. -- ele falou se sentando na cama e ficando mais perto do que eu gostaria.

-- Simon, você está bêbado deveria descansar e depois não vai se lembrar de nada.  -- Falei tentando me afastar.

--Droga Jade apenas me beijar.

Aquele não era um pedido comum, eu queria negar. Mas parte de me queria aquilo, e Simon estava tão próximo.

Juntei nossos lábios de um vez.

Sentir as mãos firme de Simon puxando meu cabelo e me trazendo ainda mais para ele, nossos lábio estavam totalmente sintonizado e demostravam ternura. Sentia minha pele se arrepiando, e a eletricidade percorrer em todo meu corpo.

E se realmente existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, havíamos acabado de ultrapassar-lá, com aquele simples beijo.

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