24. Caçando o rato

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~ Uma semana...

Estava certa quando deduzir que depois daquela viagem nada seria como antes.

Passamos aquela noite juntos, sem pensar nas consequências; enquanto as ondas fortes balancavam o banco, Simon me fazia dele. Seus toques delicado na minha pele e os beijos quentes no meu pescoço ainda estavam fresco em meus pensamentos. Nunca ninguém havia me torcado daquela forma, tão intensa; apesar de não ser experiente em cama, sabia que era diferente.

Na manhã seguinte formos acordados bom um guarda, que havia recebido um alerta de Marcelo sobre nosso desaparecimento e fiquei contente em está em terra firme e de abraça Charlie que parecia também está preocupado. Naquele dia seguimos nossa rotina normal do primeiro dia; comemos, fizemos nossas malas e nos despedimos de Fernando de Noronha, com a promessa de voltar em breve.

O plano era chegar em casa e dirigir por duas horas até a casa dos pais de Simon, mas a festa para comemorar o casamento havia sido cancelada. Então apenas ficamos em casa, tentando seguir a rotina de antes mas tudo estava estranho, e aquilo era pelo fato de Simon está fugindo de um conversa comigo. E eu soube disso quando no sábado, um dia após nossa chegada ele declarou.

-- Preciso antecipar o trabalho.

Não forcei o assunto, apenas não queria que  a criação de Charlie fosse afetada.

Ele foi embora e quando ligava me respondia curto e queria logo falar com o filho.

Será que ele não percebia que pela primeira vez na vida eu estava sentido algo?

Droga! Era exatamente isso que era gostar de alguém e se decepcionar. Sentia um vazio, uma dor que me causava perguntas que apenas Simon poderia responder, mas como iria se tudo que ele fazia era correr de mim.

-- Ei tá tudo bem? -- a voz de Patrick me fez despertar.

Desde que voltei ao trabalho, ele vinha em minha mesa duas vezes durante o expediente; um para o almoço e a segunda na hora de encerrar para me oferece carona. Mas não tinha tentando força outro beijo vazio, o que era bom.

-- Sim, estou apenas lendo aqui -- falei apontado para o visor do computador que estava desligado.

Fui pegar na minha própria mentira.

-- Mentir não é muito seu forte. -- Ele falou com um sorriso -- Quer conversa?

-- Não, estou apenas cansada com a rotina de mãe e ainda ter que conciliar com o trabalho. -- falei levantado e pegando minha bolsa.

-- Mas final de semana está chegando, tem algum plano?

Sim. eu tinha um plano.

Dirigir por duas horas e meias, para fazer um visita a Simon Presley, iria pegar o rato em seu território.

-- Sim, vou levar Charlie na casa do pai. -- falei e percebi que seu sorriso esmoreceu.

Patrick ainda me acompanhou até o estacionamento e lá se despedimos.

-- Se mudar de ideia, me ligar. -- falou por fim.

Alguns minutos depois, estava em casa e Charlie já estava com seu pijama enfrente a TV, e parada ali no corredor eu olhei para cozinha e sentir que faltava algo.

-- Charlie que tão irmos visita o papai? -- falei para o pequeno que pulou de alegria.

Era perigoso pegar estrada aquela hora -- seis e meia da noite. Mas eu não aguentava mais ficar um dia com tantas perguntas, Simon teria que me escutar.

Ainda de pijama e com uma pequena mochila com apenas o essencial, eu dirigir até a cada de Simon, fazendo apenas as paradas básicas para gasolina e beber um café, o pequeno dormiu após a terceira musica no rádio e continuo dormindo até eu estacionar o carro enfrente a casa.

Diferente de mim, que moro em um prédio, Simon morava em um casa pequena de cinco cômodo. Ele odiava morar em prédios.

Tudo estava em silêncio, peguei primeiro Charlie nos braços.

-- O que você tem comido garoto? -- perguntei ao tentar ajeitar ele em meus braços.

O caminho do carro até a porta foi dificultoso, mas consegui abrir com um chave reserva; tudo estava como me lembrava, nada havia mudado de lugar. A casa estava em silêncio e apenas a luz da sala estava aberta, o que denunciava que tinha alguém em casa era o barulho do chuveiro. Coloquei Charlie no sofá e então fui em direção ao quarto, meu coração saltiva e as perguntas já saiam da minha boca, mas estava mesmo era curiosa para saber sua reação ao me vê ali, mesmo depois dele ter fugindo sabendo que eu não deixaria tudo passar despercebido e que mais cedo ou tarde eu iria força uma conversa.

E lá estava eu no território do rato.

-- Supresa. -- falei ao abrir a porta.

Eu era a surpresa, mas quem havia sido surpreendida era eu.

Que ironia do destino.

🍃🌻🍃

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