Entrei no carro branco que Matthew tinha. Sentei no banco da frente ao lado dele, e o mesmo entra logo em seguida.
Matthew liga o som de seu carro, e coloca uma música que nunca tinha ouvido na minha vida. A batida era muito boa, e ele acompanhava o ritmo.
Saímos do estacionamento com o teto solar aberto e me encara algumas vezes, mas tira o olhar rapidamente.
Ficamos absolutamente calados durante o caminho todo. O fato de estar com frio me perturbava, e Matthew percebia que eu estava incomodada. As noites de Nova York estavam mais frias, e o carro ainda possibilitava a entrada de mais ar congelado.
— Toma. Usa esse casaco. — ele fala puxando um dos casacos que estava no banco de trás com o nome do time de lacrosse azul e branca, e logo em seguida liga o aquecedor.
— Obrigada. — uso o casaco mais aliviada com o frio.
Ao chegarmos em frente ao meu prédio, que não demorou muito, vou logo procurando o cartão da porta do meu apartamento, mas aí me lembro que o cartão não estava comigo, mas sim com a Emma, e a reserva estava trancada lá dentro. Droga. Eu já estava dando trabalho demais para o Matthew que fez uma gentileza muito grande.
— O que foi? Esqueceu as chaves? — ele me pergunta fazendo um gesto de questionamento.
— As chaves estão com Emma. — falo isso olhando para baixo sem olhar para ele, pois minha vergonha já era demais para dizer isso em seus olhos.
— A gente pode esperar eles ou pode ir lá buscá-los.
— Você que escolhe. Por mim tanto faz.
— Acho melhor esperarmos eles pegarem um táxi. Tenho certeza que vai chover. — ele olha para o céu e analisa o seu estado. Parecia mesmo que iria começar uma chuva bem grossa.
— Está bem. — a verdade é que estava com medo, não sabia onde iríamos esperarmos, mas previ que fosse em sua casa e isso não me deixava nem um pouco confortável.
Ele anda mais um pouco de carro até parar em uma casa. Abriu a porta ao meu lado para sair, e com um gesto, digo obrigada.
Eu ainda estava com seu casaco, e às vezes Matthew ficava me olhando com ele e com minha roupa fina que estava usando.
O garoto abre a porta de sua casa, e me deparo com um espaço muito bonito. A sala era toda revertida de madeira, enquanto tinha uma varanda levando até a piscina.
— Se sinta em casa. — ele fala olhando pra mim. Respondo com um sorrisinho.
Matt retira seus tênis e se deita em um dos sofás da sala.
— Aqui é sua casa?— pergunto enquanto observava uma dos móveis.
— Sim. Meus pais me deram pra quando eu entrar na faculdade morar aqui. Por enquanto, fico aqui só nos finais de semana.
Faltava 1 ano para ele entrar na faculdade.
CITEȘTI
New York and Bad Boys
Ficțiune adolescențiHanna Füller é uma garota quase perfeita que busca seus sonhos desde cedo. Tem 17 anos e se envolve com caras temidos por todos. Desde que Hanna se mudou para Nova York, sua vida mudou em diversos aspectos, e um dos motivos foi conhecer pessoas nova...