Capítulo 5-Aniversário parte 2

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Merinda

Não pensava que ia rever  Pierre, meu antigo amor, meu companheiro, no amor e na batalha.

-Merinda você pode me conceder esse dança?- ele chega por trás de mim e pergunta.

Hesito e penso em dizer não, mas o que uma dança pode fazer?

-Claro- ele pega minha mão e me leva para o centro, uma música começa a tocar e a letra me toca, parece o que vivemos.

-Lembra da gente-ele fala

-O que?

-Essa música, ela fala da gente- ele fala enquanto me olha nos olhos, seus olhos transmitiam tristeza.(musica em cima)

-Pierre...

-Não iremos falar disso se não quiser, mas saiba que ainda amo você, não haverá outra pessoa no meu coração, você também pensa assim, não é?-ele pergunta incerto.

Quando eu ia responder escuto Diana gritar.

-Mas o que está acontecendo aqui?!- olho ao redor e percebo que tem três pessoas estranhas no meio do salão.

Diana

-E quem seria os audaciosos que tiveram a coragem de invadir meu reino?- pergunto enquanto ando para o meu trono e sento nele.

-Oh, não se preocupe Majestade, não iremos demorar- novamente o da frente fala, paro um pouco para observa-lós melhor, o da frente era o mais alto, seu corpo era bem musculoso, o de trás era mais baixo e dava para ver alguns fios de cabelo loiro saindo do capuz, e o último era uma mulher de cabelos ruivos.

-Pois bem, digam o que querem me falar- falo enquanto observo os olhos do líder deles, mesmo de longe eu conseguia enxerga bem, e aqueles olhos me pareceram tão familiares.

-Viemos a mando de nossa Rainha, ela pediu que avisasse que nunca irar te aceitar no trono, e que esse trono é dela por direito, nenhuma pessoa tão insignificante poderia toma-ló dela.

-Você está insinuando...

-Exatamente. O reino do Norte declara guerra contra o sul-ele fala enquanto levanta sua cabeça, e o que eu temia aconteceu, seus olhos âmbar, aquele que eu tanto vi e amei me encaravam agora com ódio e algo a mais- mas nesse exato momento Diana, eu me preocuparia com outra coisa, algo mais importante para você, e que no momento não se encontra- E com um raio cortando o céu eles se vão, o salão fica escuro e vai se clareando aos poucos.

Observo o salão e vejo as pessoas com medo, falo para os músicos continuarem, e aos poucos todos vão ficando calmos. Saio da festa e vou para meu escritório, precisava ficar sozinha, abro a porta e me sento, paro para pensar no que el falou, "eu me preocuparia com outra coisa, algo mais importante para você, e que no momento não se encontra", e só uma coisa me vem a mente, meu pai.

-Vitorrrrrrrrrrr!- grito desesperada, em estantes Vitor rompe a porta- prepare os cavalos e consiga reunir o máximo de soldados.

-Mas...

-Eu explico no caminho, por favor faça isso rápido, meu pai está em perigo!

Vejo compreensão no seu olhar e rapidamente ele sai da sala, corro para meu quarto e visto minha roupa de montaria, enquanto ia para a porta do castelo eu orava para que não seja verdade, por favor que meu pai esteja vivo, a vila não era tão longe, mais ou menos três hora de distância, eu poderia usar magia de teletransporte, mas ela exigia muita magia o qual resultava em cansaço, e também eu não tinha força para teletransporta todos.

-Estamos aqui Majestade- Vitor chega com trinta soldados, dentre ele tinha aqueles de preto o qual pertenciam a esquadrão shadows, um esquadrão especial, eles agiam nas sombras.

-Vamos para a vila Vitosa- subimos nos cavalos e fomos o mais rápido que podiamos.

Rei Cristhoper

(leiam essa parte enquanto escutam essa música)

A Situação na vila não era das melhores, as pessoas estavam ficando mais doentes, as plantações não estavam das melhores situações, não tenho mais duvidas, alguém usou magia negra e amaldiçoou essas terras.

-Francis-chamo meu guardo- Chame os outros, diga que é uma reunião urgente- ele acinte e sai da sala.

Espero pacientemente mas eles não chegam, passam vinte minutos e nada, ao longe escuto um grito, não só um, vários e eles começam aumentando, saio da casa e vejo casa pegando fogo, sangue no chão, e vários corpos jogados das formas mais grotescas possível.

-Mas...

-Meu senhor venha comigo, não temos temp...-Francis vem ao meu encontro mas seus olhos de repente ficam vazios, sem brilho, então ele cai em cima de mim, olho para suas costas e vejo três flechas-Meu rei...fuja...eles são...muitos.

Olho para cima das casas e vejo vários deles, e todos possuem uma coisa em comum, todos eles usam capas escondendo suas identidades.

-Ora, vejam se não é o rei?- me viro para trás ao mesmo tempo em que um deles está com uma flecha apontada para mim- qual seria a reação da sua filha quando encontrar seu cadáver? Gostaria muito de ver- quando ele fala da minha filha lembro dela, passamos pouco tempo juntos, eu estava tão feliz com ela, era incrível quando ela sorria para mim, fazia eu me lembrar da minha amada esposa, ah Eloise, nossa filha irar governar esse reino da melhor maneira possível- E porque não se defende com sua magia?

-Um velho como eu não tem mas magia, e você porque não a usa?-pergunto curioso, todos os outros usam suas magias, fogo, aguá, dentre outras.

-Bem, digamos que eu não queira, minha magia tem...certo perigo incomum- ele fala com seus olhos perdidos- sem mais delongas, chegou o seu fim meu rei- então vejo ele soltando a corda da flecha e como se fosse em câmera lena escuto minha amada filha gritando ao longe.

-Paiiiiiiiiiiii!

Diana

Conseguimos chegar, porém já era tarde de mais, a vila toda estava em chamas, sangue e corpos estavam espalhados pelo chão, procuro desesperadamente pelo meu pai.

-Alteza ele está aqui!- Vitor grita ao longe, corro até ele e vejo a cena que temia tanto.

Meu pai estava caindo no chão e olhava para cima, sigo seu olhar ao mesmo tempo que uma flecha voa em direção do seu peito.

-Paiiiiiiiiiiiii!- grito enquanto vando para perto dele, atiro fogo em direção do atirador quando um forte vento passa, o vento era meu aliado e ele me revela a identidade de quem atirou no meu pai, não podia ser-Heitor!- falo alto, ele olha para mim mas não me reconhece, não podia ser, eu não queria acreditar que ele tinha atirado no meu pai.

-Filha...me escute...

-Não fale papai- falo olhando seu rosto sem cor já.

-Não...filha minha jornada acabou, cof, cof- ele torce e um monte de sangue sai da sua boca-agora começou a sua...seja uma...grande rainha...e governe esse reino com amor...e...sabedoria- ele termina de falar e sua vida vai saindo do seu corpo, vejo sua alma sair, ele me olha e sorri para mim, seu rosto estava mais jovem e percebo que meu pai era um homem muito belo, ele fala "Eu te amo" e uma forte luz brilha fazendo com que eu fechasse meus olhos, quando abro vejo que ele tinha sumido, ele se foi.

Olho ao redor e vejo os guardas procurando sobreviventes, aos poucos alguns vão aparecendo, os que tinham atacado a vila já tinham sumido. Eu sabia o que aquele ataque significava, era um aviso, um aviso do que estava para vim.

Pelo que SouWhere stories live. Discover now