• Capítulo 108 •

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Eu ouvi o tiro.

Eu estava no banheiro, era o plano, havia uma janela pequena ali no banheiro com uma grade de ferro.

Nesses dias que eu passei aqui fui fazendo força para arrancar uma por uma.

Solto todas elas e deixo no chão sem fazer barulho, pulo a janela.

Corro pelo corredor de baixo, no final do mesmo estava Joca com duas armas nas mãos e um fuzil nas costas, o mesmo jogo uma pistola para mim.

Joca: Me siga- murmurrou e saiu correndo e vou seguindo o mesmo, quando encontrávamos policiais atiravamos.

Sinto um tiro de raspão em minha barriga, merda, Joca me segura para que eu não caísse no chão.

Serpente: Eu consigo- falo para mim mesmo e tento ficar em pé sozinho, tento não correr tanto.

Vejo um policial descer uma escada mirando na gente, imeditamente pego o fuzil das costas do Joca e taco fogo no miserável.

Explodindo aquele prédio, foi nesse momento que conseguimos correr até o último corredor.

Joca me ajuda a pular o muro, saio do outro lado da prisão já no lado de fora vendo os outros perto do carro.

Espero joca que em seguida pula, ele me ajuda e corremos até o carro, entro no mesmo e Gaspar mete no acelerador para fugirmos.

Serpente: Vencemos porra!- digo sorrindo ainda sentindo a dor maldita por conta do tiro.

Mg: Eu falei que conseguiriamos, porra, somos da Rocinha e ninguém vacila não é não? Me diz- riu acendendo seu cigarro e levando até a boca.

Joca: O nosso dono voltou caralho- gritou e Gaspar começou a buzinar enquanto gritávamos.

Com a graça de Deus conseguimos.

Tudo o que eu mais quero agora é chegar na minha casa e ver minha família reunida mais uma vez.

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Índia🌪

Eu estava impaciente, os meninos haviam saído a duas horas e nada de voltarem com meu homem.

Eu ainda estava com enjoos, vomitei umas quatro vezes só nesses vinte minutos.

Esperar não é meu forte.

As meninas tinham ido embora, só ficaram Bea e Bruna para esperarem o irmão e o resto dos meninos.

Ivana: Sossega Índia, se não o enjoo vai voltar e tu vai ficar fraca de tanto que vomita e não se alimenta.

Índia: Nada haver mãe, eu só vou sossegar quando o Santiago...- digo e a porta é aberta.

Imediatamente olhamos.

Vejo Santiago entrando, meu sorriso abriu mais do que o coringa, corro até o mesmo lhe abraçando.

Mas ele começa a gemer de dor.

Me afasto dele lhe olhando.

Índia: O que houve?- pergunto limpando minhas lágrimas e passando meus olhos pelo seu corpo e lhe levando para sentar no sofá.

As meninas vieram imeditamente falar com seus homens, e depois veio falar com o Santiago.

Perigo: Ele levou um tiro de raspão, mas o zé ai ta bem.

Índia: Tiro? Vamos no postinho, temos que ver isso melhor, está doendo amor?- pergunto olhando sua blusa sangrenta.

Serpente: Eu tô bem gatinha, eu tô bem- disse sorrindo, abri um sorriso levando meus lábios até o dele e beijando o mesmo.

Gaspar: Agora tudo voltou ao normal, a nossa querida vidinha é a mesma.

Bruna: Graças a Deus!- sorriu abertamente.

Olhei para Santiago vendo que agora em diante nossa vida só vai melhorar cada vez mais.

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