• Capítulo 106 •

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Mg: Ele vai fugir!- disse me dando um aperto enorme no coração.

Minha garganta travou.

Se essa funga der errado, vai acabar com tudo mesmo, todos podem acabar naquela prisão e sem volta.

E vou acabar sozinha.

Sem meu pai, meus irmãos e meu marido.

Joca: Vai ser segunda.

Índia: Por que não pode ser hoje?

Mg: É ainda muito perigoso, e ainda temos que planejar um plano bom para que não ponha ninguém em risco.

Gaspar: Isso mesmo, por enquanto é cedo, eles devem estar pensando que vamos atacar. Mas não agora, quando eles acharem que nós esquecemos a gente ataca e busca ele.

Escorpião: Fica tranquila minha filha, ele vai voltar.

Bruna: O meu maior medo é de vocês não conseguirem e se ferrarem juntos.

Gaspar: Vai dar tudo certo Bruna!- repreendeu a mesma assim que percebeu minha angústia.

Índia: Eu quero ver ele!

Joca: Melhor não, aquele lugar não é pra você, melhor tu ficar em casa.

Índia: Mas eu quero ver ele.

Bea: Amiga, eu acho que você não deve...

Índia: Se vocês não me levarem eu pego a chave do meu carro e vou ir vê-lo. Ninguém vai me impedir, é meu marido que está lá!

Eles se calaram.

Se olhando.

Índia: Legal! Não vão me levar? beleza, eu que não vou ficar aqui- pego minha chave do carro.

Perigo: Eu te levo- entrou em casa.

Bea: Então eu também vou.

Gaspar: Você não amor, tu ta grávida, não vai ser uma boa idéia- ela bufou continuando a comer seu chips.

Escorpião: Toma cuidado lá Murilo- ele assentiu vou até o mesmo e saímos de casa.

Eu estava nervosa.

Parecia que fazia anos que eu não via ele, mas faz apenas uma noite.

Subo na garupa dele e o mesmo sobe em seguida ligando a moto e descendo em alta velocidade cantando pneus.

Assim que chegamos senti um arrepio.

Lugar totalmente sombrio.

Quando entrei na salinha e vi Santiago sentado na cadeira com algemas.

Meu mundo caiu.

As minhas lágrimas nem esperaram.

Corro até o mesmo abraçando ele, sem sentir ele me abraçar, com seus braços presos não permitia.

Índia: Como você está? Você ta bem meu amor? Te trataram bem?- digo analisando ele todinho.

Vendo o mesmo inteiro.

Serpente: Eu tô bem, mas e você? Eu quero saber de você! Do nosso filho.

Índia: Ele tá bem- digo puxando a cadeira e sentando na mesma- Eu que não estou, longe de você nada fica bem.

Serpente: Pô nêga eu já vou sair daqui, tu vai ver, vamo tá nois três juntos de novo e felizes. É questão de tempo!

Ele olha disfarçadamente para a porta.

Amanhecer Onde as histórias ganham vida. Descobre agora