capítulo dezesseis

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CAPITULO DEZESSEIS

-escuta Gio, eu não estou nem um pouco afim de escutar suas provocações, você não vai nos deixar em paz? Ok tudo bem, mas me diga o que vai fazer? Me matar? Vai em frente, se isso vai fazer você se sentir melhor, mas isso não vai adiantar muito, sabe, o amor do Nathan é meu, é assim, vai ser sempre assim, você querendo ou não.

-será mesmo? Você já pensou assim que talvez, ele esteja com você por que ter alguém ali, na cama a hora que ele quiser é algo bom, legal, bem, ele pode fazer sexo com você a hora que quiser, então ele pode ter o que quer, o que gosta, em casa no quarto ao lado.

-tudo bem, pode ate ser por isso, mas ai nós vemos que nem para isso você serve, ora ele então preferiu fazer de mim um "objeto sexual" e não de você que vive atrás dele, você realmente deve se sentir péssima né? Nem para ser usada não serve.

-não seja ridícula, e ainda se orgulha de ser usada, e para garantir resolve engravidar.

-olha, eu não estou segurando ninguém, ele esta livre para não ficar comigo e ir atrás de quem quiser, eu vou continuar morando aqui, ele vai continuar sendo pai do meu filho, se ele resolveu continuar comigo, não é para mim que você tem que reclamar, é para ele.

-não se faça de boazinha inocente, ele pode acreditar nesse papo, eu não, é claro que engravidou para segurar ele, se é que essa gravidez é de verdade né? Por que incrível como você descobriu que estava grávida depois que teve uma visão de eu e ele quase se beijando.

A fúria foi tomando conta de mim, me imaginei apertando o pescoço dela ate a morte, meus pensamentos foram interrompidos pela Jhady entrando no quarto.

-não faça isso Kety, acredite é o que ela quer, ela quer que você perca o controle, venha vamos para lá.

Passei os 15 dias arrumando tudo para o casamento, Jhady e Gaby me ajudaram muito, pois Deeh continuava focado em seus livros e nas caçadas noturnas, Nathan vivia por perto, me controlando para eu não pegar peso, não fazer coisas que para ele era perigoso para uma garota grávida, fui ao medico nesse tempo, estava tudo bem com a criança, Nathan que resolveu ficar muito cuidadoso, mas estava muito feliz com o filho a caminho, não parava de sonhar com ele, ou ela, fica imaginando nomes, se a criança ia nascer com qual poder, o meu ou o dele, ou a mistura dos dois, chegava a ser fofo. Gio continua tentando me tirar do sério, mas passei a ignorá-la, pois as palavras dela só vão me atingir se eu permitir. Bom depois que Lucas e Leo voltaram para casa, Luiza e Ju não param mais no orfanato, fica só lá na casa deles, porém, Luiza esta se afastando de mim, vive estranha, não se aproxima, quando tento conversar se afasta, e já encontrei ela chorando uma duas vezes pelos cantos, tentei perguntar para Ju, mas ela apenas falou que deve ser TPM ou alguma crise existencial, dessas que achamos que o mundo seria melhor sem nós. Enfim não consegui descobrir o que ela tem.

Chegou o dia do casamento, estava correndo tudo muito bem, seria realizado no campo atrás do orfanato, os convidados era apenas as pessoas do orfanato, e os nossos ex-professores que havia sido dispensado há alguns meses atrás quando dona Lourdes disse que nós já havíamos aprendido o necessário. Seria uma cerimônia simples, eu havia acabado de me arrumar, Jhady e Gaby que estavam me ajudando, saíram e foram até o local da cerimônia, pois já ia iniciar. Fui saindo do quarto, indo em direção as escadas, estavam todos lá fora já preparados para começas, chegando em frente a escada, vejo Luiza chegando na porta de entrada gritando:

-Gio... Não.

Sinto uma mão em minhas costas me empurrando, me desequilibro e vou caindo na escada, só escuto uma vez feminina dizendo:

-diga adeus a seu "felizes para sempre".

E me corpo rolando pela escada a baixo e minha vista ficando escura.

Lua de SangueΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα