DEEP

Capítulo 9

Oi gente! Não esqueçam de favoritar o capítulo 💗

D E E P

Eles dizem: Todos os garotos bons vão para o céu
Mas os garotos maus trazem o céu até você

Heaven - Julia Michaels

Sky Campbell

A tela do meus celular acende e pelo simples fato dos meus lábios estarem se erguendo num sorriso, sei exatamente quem é. Adam.

O celular apita de novo. Pare de sorrir,droga.

"Oi. Quer vir aqui em casa?"

" Simm, vou colocar uma roupa e já
chego aí."

"Não precisa de roupa."

"Adam..."

"Tá bom,parei"

Corro como uma doida pela casa, dando alguns pulinhos. Me sinto com 15 anos de repente, patética. Meu cabelo está uma bagunça, faço um coque no intuito de amenizar a situação e troco de roupa rapidamente.

Toco a campainha dele, e diferente da última vez que eu vim aqui, ele atende na hora.

— Oi, entra. — ele sorri e abre caminho para eu passar. Adam está sem a droga da camisa dele e eu agradeço internamente por isso. Não deixo de analisar milimetricamente o seu físico escultural. Os ombros largos, as pintas dispersas pelo corpo, o "v" em sua cintura. Deus, como ele é lindo.

A casa está idêntica à última e primeira vez que vim aqui. Impecavelmente limpa. Diferente de mim, Adam é estranhamente organizado com suas coisas. A casa também tem a droga do seu cheiro.

De repente sinto dedos percorrerem pelo meu cabelo. Droga. Ele está soltando o meu cabelo. E puxando levemente. Deus do céu.

— Eu gosto dele assim. É lindo. — ele diz. Somente agora percebo o quão juntos nossos corpos estão. Me viro pra ele e percebo ele me fitando.

— Vem cá, quero te mostrar uma coisa. — ele me leva em direção à cozinha e me deparo com um bolo gigante de chocolate.

Ele fez um bolo?

— Você fez um bolo? — começo a rir.

— Eu fiz um bolo — ele ri. — Gosto de cozinhar, tava morrendo de fome e também usei isso como uma desculpa para você vir aqui.

Minhas bochechas estão ardendo.

Ele queria que eu viesse aqui. Ele gosta de cozinhar. Ele fudidamente gosta de cozinhar.

— Vamos ver se você cozinha bem então... — o desafio com um sorrisinho e pego um pedaço do bolo.

Dizer que o bolo estava gostoso era eufemismo.

— Meu Deus, Adam. Com quem você aprendeu a cozinhar tão bem assim? — digo mastigando o bolo emitindo sons de satisfação.

Céus, existe algo que ele não saiba fazer bem?

— Minha mãe. — seu rosto se fecha. Sinto um certo medo de perguntar algo sobre seus pais ou sobre sua mãe.

— Me conta um pouco sobre seus pais. — ao perceber que sua expressão muda drasticamente, vejo que fiz merda em perguntar.

— Minha mãe faleceu há anos atrás, meu pai mora numa cidadezinha há duas horas daqui... E os seus? — ele responde normalmente mas um pouco triste.

— Ah... Meus pêsames... Bom, meus pais moram juntos, perto daqui. Eu os visito de vez em quando. — digo.

— Algum irmão? Irmã? — ele diz.

— Nenhum. Filha única infelizmente. — digo.

Ficamos horas conversando e eu não lembro de ter dormido. Mas consigo sentir sua mão acariciando meu rosto. Ainda estou de olhos fechados, espero que ele não perceba que eu acordei. Não quero que ele pare. Estou em seu colo deitada. Consigo sentir sua respiração calma. Eu poderia viver momentos como esse eternamente.

— Eu sei que você tá acordada. — ele sussurra e Deus eu tenho certeza que eu estou mais vermelha que um tomate.

— Tem certeza? Estou? — aperto os olhos e começo a rir.

— Sky, sua risada é estranha. Eu gosto. — ele diz.

— Você é estranho. E eu gosto. — digo.

Oi gentee
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