Chego na escola e vou direto para o meu armário pegar o livro do horário, o corredor está cheio de pessoas pra lá e pra cá, conversando besteiras e fofocando de coisas que aconteceram durante a semana passada.
E lá vamos nós pra mais um dia de aula.
Estava a caminho da sala de história, mas paro quando um ser me puxa pro laboratório e me abraça.
Pelo cheiro é o Vítor,ele é meu melhor amigo e o único. Vítor é filho de um dos mafiosos mais importantes dos Estados Unidos, ele é um homem difícil de lidar,mas é muito carinhoso comigo, Vítor não é como a maioria dos garotos do colégio ele não sai com qualquer garota só pra provar que é foda, ele procura conteúdo e isso que me dá orgulho de ser amiga dele.
- Vítor está me sufocando. Falo sem respirar e ele me solta.
- Desculpa não foi minha intenção, você sabe eu tava com saudades de você e me empolguei. Disse apressado e me acariciando.
- Vem vamos estamos atrasados para aula de história. Digo o puxando.- E eu também estava com saudades de você.
Fomos caminhando pelo corredor até a sala da professora Mitriz,ela ainda não estava na sala o que era um milagre,nos sentamos nos lugares de sempre que é no fundo da sala e ela apareceu na porta dizendo que hoje não terá aula por conta de um problema que ocorreu, também não explicou o que aconteceu só nos mandou pra casa.
Sai com Vítor do meu lado e fomos para o café que tem perto da escola.
Sentamos na mesa perto da janela que tem uma vista maravilhosa do jardim de rosas vermelhas.- Então onde esteve dessa vez?. Pergunto esperando ele escolher o que quer.
- Itália. Diz e me encara. Eu sei o que ele está pensando aí vem problema. - Foi bom, mas queria que você tivesse ido junto. Suspirou e apertou minha mão.
- Eu deveria ter aceitado seu pedido, mas sabe que minha tia ainda é um pouco complicada e se ela ficasse sozinha, você sabe o que ela faz. Digo me lembrando da última vez que viajei.
- Eu sei. Fizemos os pedidos e ficamos só nos encarando como gostamos de fazer.- Minha mãe quer saber se você não pode ir lá em casa hoje para jantar com a gente?
- Claro,quer que eu dorma lá também com você?. Pergunto pois sei que ele quer pedir mas tá com vergonha, como se isso fosse a primeira vez que eu vou dormir lá.
- Você vai?. Pergunta com os olhos piscando.
- Claro que sim, você sabe que adoro te ver dormindo que nem um bebê e sabe que adoro dormir com você. Digo e beijo sua buchecha.
Terminamos de tomar nossos cafés, ele pagou a conta, como sempre, e seguimos para minha casa que não era muito longe do café onde estávamos.
- Onde está seu carro?. Pergunto pois sei que ele nunca sai sem o Camaro preto dele.
- Eu deixei em casa, o Úlisses que me trouxe pro colégio. Ele disse caminhando divagar.
- O que aconteceu?. Pergunto preocupada.
- Nada, eu só não queria dirigir. Disse se afastando um pouco.
- Essa é a sua desculpa?! Você levou uma multa ou apostou o carro?. Digo indo direto no ponto.
- E-eu levei uma multa por dirigir bêbado e com o carro cheio de gente.
Ele se afastou mais um pouco de mim, e continuou a caminhar com calma.- Eu não acredito que você fez isso, eu amo aquele carro e principalmente fazer racha com ele. Digo frustrada.
- Desculpa eu deveria ter sido mais responsável. Disse meio pra baixo.
- Ei o carro é seu não meu, mas você deveria ter sido mais responsável, os italianos não brincam em serviço, e seus pais como reagiram com a multa?
- Eles me deixaram de castigo e tomaram o meu carro. Disse em desespero.
Vítor era bastante dramático quando queria e tia Victória o conhecia como a palma da mão o que o deixava ainda mais nervoso em sua presença.
- E como anda o treinamento pra ser Capô ?. Pergunto pois estou curiosa.
- Bem cansativo,mas eficiente e pesado, papai não manera de jeito nenhum e você?. Pergunta me olhando com um sorriso forçado.
- Normal o de sempre, antes ele pegava pesado por causa do pedido da minha mãe, mas agora eu acho leve, sabe deveriamos treinar juntos.
- De maneira alguma, meu treino é muito pesado e você é muito nova pra tá se arriscando.
Encerramos o assunto e chegamos na minha casa que tava vazia, eu deveria estar preocupada,mas como estou acostumada a ficar sozinha eu tô de boa.
Vítor ficou procurando algo na cozinha enquanto fui em direção ao meu quarto e tinha algo errado a porta está aberta e eu sempre fecho antes de sair.
Pego o celular e mando mensagem pra Vítor que tá no andar de baixo, e ele sobe com um pacote de batata na mão.
- O que foi?. Pergunta de boca cheia.
- Meu quarto tá aberto. Ele me encarou e seguiu até meu quarto.
Eu fui atrás dele, eu sei me defender mas e se for alguém atrás dele e vaio direto para o meu quarto esperar ele aparecer?! São riscos grandes e eu não tenho nada para usar caso tenha que me defender sozinha.
Entro em meu quarto e encontro Vítor e um desconhecido se encarando.
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Continua...
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Michelle - "Série Amadas"
Teen Fiction"Vivi uma vida comum até conhecê-lo." O destino tem sempre que prega uma peça na gente e caso ele ache que sua vida é difícil ele faz questão de FUDE-LÁ ainda MAIS. __________________________________________________ Espero que gostem. Esse livro é...