Capitulo dois.

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Nego on

Depois que minha mãe morreu nunca mais fui carinhoso com ninguém, ninguém merecia.

Amo minha irmã mas não dou carinho e nem abraço, converso quase nunca, quando é preciso!

Amália sempre foi meu alívio, eu descontava todo de estresse nela, de todas as formas que você pensar.

Diogo chegou várias vezes no meu pé pra mim soltar a irmã dele, mas trato é trato, àquele vagabundo vendeu ela pra mim. Não vou soltar ela, só quando eu cansar, ou seja nunca.

Não me arrependo mas também não me orgulho de nada que eu faço. Mas vou continuar se for preciso.

Nunca troquei muitas palavras com Amália, hoje que fui trocar a bandida me enfrentou.

Nego: Amália mandou tu encostar lá no barraco hoje.
Diogo: Aprendeu o nome da minha irmã vagabundo? - falou debochando da minha cara.
Nego: Larga de deboche, caralho, odeio esse bagulho.
Diogo: Desculpa, amor. - falou zoando.
Nego: Ae Bahia, arruma um celular novo pra mim, o melhor que tiver. Compra capa e aqueles papo todo.
Diogo: Celular novo pra que?
Nego: Pra tua irmã.
Diogo: tá zoando com minha cara né? Só pode. Jesus tá voltando!
Nego: Larga de ser doente, eu quebrei, eu pago.
Diogo: Quebrou como? - fiquei calado, não gosto de falar esses bagulho não. - porra Nego, quantas vezes eu já te pedi pra não fazer isso? Caralho, minha irmã tá lá porque você sempre obrigada e você faz esses bagulho. O que custa você soltar ela de lá? Custa? Você não vai morrer. É minha irmã, dói porra. - falou quase chorando. nunca tinha visto ele assim.

Ele saiu e eu fui atrás, fui pegar no braço dele e ele tirou.

Diogo: Agora não, caralho! Vou passar a tarde com ela. Fé pa tu

deixei ele ir, não ia impedir. To no erro, tô ligado. Mas vida que segue. Fé pa tu

Vendida para o dono do morro.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora