capítulo 6 - a última dança

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- Eu recebi uma mensagem, - diz Raul - estava com um link, e nele tinha uma paleta de cores com seus significados. Li todos, mas percebi que dava ênfase à cor vermelha.

- Só isso que você se lembra? - pergunta Clara.

- Sim, já fazem meses... Na verdade, lembrei-me de mais uma coisa: no final de tudo estava dizendo que tudo aquilo não precisava fazer sentido, pois nós mesmos poderíamos dar significados para as cores, e citou exemplos, como vermelho = esperança, verde = morte, etc.

- Você ainda tem o número? - pergunta Rafael.

- Não, - responde Raul - eu perguntei o que a pessoa queria dizer com isso, mas não me respondeu e me bloqueou. Depois disso eu apaguei o número, e de qualquer forma eu troquei de celular, então não devo ter.

- Mesmo assim, a pessoa que mandou pode ter usado um celular descartável. - diz Cordelia.

- Ok, porque vocês me perguntaram isso?

- Porque sim. - diz Rafael.

Voltando para a sala onde estavam, os detetives se deparam com a mensagem.

- O que isso significa? - pergunta Clara

- Eu acho que é uma brincadeira. - diz Cordelia

Uma mensagem chega para ela:

"Não estamos em um circo. Sou mais sério do que você imagina. - Sr. Vermelho."

Cordelia lê a mensagem em voz alta, assustando mais ainda os outros detetives.

- "Senhor"? - pergunta Evans - Isso significa que é um homem por trás de tudo?

- Não, - responde Rafael - significa que ele ou ela sabe o que nós sabemos. Fomos nós que demos este pseudônimo.

- Então estamos no caminho certo? - pergunta Cordelia.

- Sim, - responde Clara - mas eu preferia não estar.

- Esta pessoa está nos ameaçando. - diz Rafael - Nós temos que envolver mais policiais e maiores até, talvez o FBI?

Um segurança atrapalha a conversa na sala:

- Com licença, mandaram entregar essa caixa para o Detetive Evans.

Ele coloca a caixa sobre a mesa e se retira.

Os detetives se olham por alguns segundos, ambos pensando que atitude tomar. Evans apreensivo abre a caixa. Nela, está uma língua de algum animal, talvez de uma vaca. Cordelia e Clara expressam nojo. Rafael observa um papel colado no lado interno da caixa.

- "Contem e a próxima língua a ser cortada será a de vocês!" - lê ele.

Os detetives se encaram novamente.

16 DE ABRIL

O novo juiz do caso, Gabriell Thorne, decide que Raul deve voltar à ficar detento e dessa vez com cinco guardas nos arredores de sua cela.

- Por favor, Cordelia, não deixe-me aqui por muito tempo. - diz Raul.

- Não deixarei, Raul, eu te prometo que farei de tudo para que você quando sair daí, vá direto para minha casa, aos meus cuidados. - diz Cordelia.

- Você promete que eu vou morar com você? - diz ele chorando.

- Sim Raul. - chora Cordelia.

Thorne exige um depoimento de Lohany antes do julgamento.

- Prazer, meu nome é Clara.

- Prazer, Lohany,

- Eu gostaria de te elogiar pela sua contribuição na marca de roupas, mas não estamos aqui para isso, e depois de você ter conspirado para assassinar seu filho, você não merece mais esse reconhecimento.

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