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Não sou capaz de opinar sobre esse capitulo!!!! 

Frederico saiu da casa e segurou a mão dela passando seu apoio e ela o olhou com os olhos fundos pelo choro e ele a puxou para ele que o abraçou forte deixando que mais algumas lágrimas rolassem por seu rosto molhando sua camisa. Ele respirou fundo e nada disse apenas viu Severiano sumir com o carro levantando poeira, aquela guerra entre os dois estava longe de terminar e ele pela primeira vez temeu o final daquela historia e a apertou um pouco mais em seus braços a confortando pelo momento e pelo que viria dali em diante também.

Severiano saiu dali arrasado queria dirigir até que seu carro perdesse o controle e ele batesse em uma arvore, mas não o fez, não o fez por seu menino que estava ali no banco ao seu lado adormecido alheio a tudo aquilo que acontecia. Era tão pequeno, mas já cresceria sem sua mãe, mas de uma coisa ele tinha certeza: Não descansaria até descobrir toda aquela verdade e dar a Cristina tudo que precisava para se arrepender ou viver de uma vez por todas longe dele, disso ele tinha a certeza e resolveria o mais rápido possível... E assim ele foi para casa deixando que aquele dia terminasse para ele e para todos...

(...)

TEMPOS DEPOIS...

As coisas pareciam ter estacionado para Cristina, Frederico e Severiano, a cidade estava parada enquanto aquele caso de homicídio era investigado. Severiano colaborou com tudo e contou aos policiais que ao chegar a sua casa a esposa já estava morta e o álibi dele foi confirmado pelos trabalhadores da fazenda que estavam ao lado dele.

Os policiais pressionaram muito a todos que não mentiram para o desespero de Cristina que queria que o pai fosse logo preso por aqueles dois homicídios. Ela poderia estar errada, mas seu coração já estava negro e consumido pela vontade de se vingar, não via nada ou ninguém mais a sua frente além do pai e de sua vingança.

Frederico até tentou fazer com que ela recapassitasse em seus sentimentos, mas ela não deu ouvidos a ele e o atacou também. Ele não gostou do modo como ela o tratou e achou melhor se afastar um pouco dela mesmo querendo estar ao seu lado para dar apoio, Frederico não era o tipo de homem que tinha consideração por ninguém e não deixaria que uma mulher pisasse nele.

Cristina bufou mais achou melhor assim, não queria ninguém no seu caminho para atrapalhar, naquele momento ela queria apenas descobrir o assassino de sua mãe e não se importava ou não estava percebendo que estava perdendo as pessoas ao seu redor. Mas que pessoas se ali somente tinha o pai e Frederico e se ele não queria estar com ela não insistiria.

Com o passar dos dias as investigações avançavam bem e tudo indicava que Severiano era inocente o que enlouquecia ainda mais Cristina que queria que ele pagasse pelo que tinha feito então a sua mãe, mas também não se tinha provas contra ele. Severiano tinha a consciência tranquila e sabia que não tinha feito nada contra sua esposa e muito menos contra Débora e provava isso dia a dia.

Naquela tarde a polícia chegou à fazenda dele e desceu, ele prontamente os recebeu e se preocupou pelas caras que eles levavam.

- O que aconteceu? - perguntou logo.

- Precisamos que venha conosco. - O homem falou sério.

- Pelo jeito só vou descobrir o porquê na delegacia certo?

O homem assentiu e ele apenas entrou e pediu que a empregada não tirasse os olhos do filho e logo voltou a eles indo para o carro. Quando chegaram a delegacia o delegado veio até ele e o cumprimentou formalmente.

- Agora vai me dizer o que está acontecendo? - não tinha muita paciência.

- Precisamos que reconheça um corpo.

- Como? - se apavorou.

- Você deu queixa que uma de suas empregadas sumiu, então preciso que reconheça o corpo para saber se é ela. - disse com calma.

Severiano respirou pesado, as coisas só se complicava e ele foi com o policial até a sala e ao descobrir o corpo tapou o nariz com o cheiro forte, mas ali estava a empregada que tinha sumido no dia da morte de Débora. Ele saiu dali e olhou para o delegado.

- Aonde a encontraram? - estava sem chão.

- Nas montanhas um pouco afastado de suas terras.

- Já tem alguma notícia da investigação? - perguntou.

- Severiano, as coisas estão se desenrolando e... - pausou. - Parece que quem matou sua esposa foi um dos homens do bordel...

Os olhos de Severiano se arregalaram e ele sentiu o estômago doer com aquela informação.

- Sabe que nessas investigações tudo bem átona e o de sua esposa...

- Eu sei quem ela era e se foi um desses homens, quero que ele seja preso. - foi firme. - Não me importa o passado dela, apenas quero que isso tudo acabe. - estava cansado de tanto problema. - Preciso que investigue outra coisa para mim. - tocou o ombro dele enquanto caminhavam.

- Me diga. - eles saíram conversando e entraram na sala dele e dali Severiano saiu uma hora depois.

Ao pisar na calçada ele deu de cara com Cristina que ia passar direto mais não se aguentou e parou o encarando.

- Se for pra dar um de seus chiliques é melhor passar reto porque não estou com paciência. - foi direto querendo acabar com aqueles "duelos".

Ela sorriu amarga.

- Um dia você vai entrar aí e não vai sair mais.

Foi à vez de ele rir.

- Um dia você vai olhar pra trás e perceber o quanto está sozinha porque nem o capacho de Frederico esta ao seu lado. - piscou para ela em cinismo. - Está perdendo as poucas pessoas que estão a seu lado e quando perceber vai ser tarde demais. - e sem mais saiu dali a deixando com os olhos negros e palavras por dizer...

Severiano ia entrar em seu carro, mas um carro preto parou com tudo e de dentro dois homens saíram e o pegaram sem chance de se defender e Cristina ficou parada o olhando ser levado desacordado, suas pernas não se mexiam e os homens vieram de encontro a ela que do modo que estava ficou.

- Vamos facilitar princesinha... - um deles falou com a voz abafada pela máscara que usava.

Não obterão se quer uma reação dela e eles a levaram sem muitas questões para o carro que sumiu dali...

EU NÃO SEI AMAR - AMFWhere stories live. Discover now