chapter fourteen • part two

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*Para quem não sabe inglês... deixarei a tradução nos comentários*

"Onde você estava, Any??", minha mãe pulou do banco assim que me viu." Você não prometeu que tomaria conta da sua irmã??"

"Belinha aonde você estava??", gritei com ela." Eu me distrai por um instante e quando olhei de volta você já tinha sumido!"

"Eu estava bem atrás de você...", ela falou, parecendo que ia chorar por eu ter me exaltado." Eu vi que você estava aqui e, como estava cansada de esquiar, vim ficar com você. Mas notei que você estava escrevendo no celular, aí resolvi te passar um susto, ia chegar por trás. Mas de repente você saiu correndo, eu te gritei, mas você não ouviu... Então fiquei aqui esperando você voltar. "

"Any, que história de celular é essa?? Eu não te proibi de viajar com ele??",meu pai falou, parecendo bem nervoso." Me dá esse negócio AGORA!"

Eu entreguei para ele, mas a minha mãe não estava menos brava: "Você acha bonito, Any?? Eu te deixo cuidando da sua irmã por apenas 15 minutinhos e, em vez de fazer isso, você fica batendo papo com suas amigas??"

"Mas não foi minha culpa, eu só fui procurar a Belinha...", era tudo o que eu falava, mas ninguém me ouvia.

"Chega de desculpas, sua mãe está certa, você só vai ter outro celular, quando tiver maturidade suficiente para ter um emprego e comprar com seu próprio dinheiro."

"Mas eu não sou culpada, já falei...". Vi que ficar argumentando não ia adiantar nada, então sai revoltada em direção ao hotel, sentindo novas lágrimas congelarem no meu rosto.

De repente, me lembrei das mensagens do Bailey e das meninas. Tive vontade de sair correndo para o meu quarto. Mas eu estava a milhares de quilômetros de casa e não havia lugar nenhum ali onde eu pudesse ficar sozinha.

Olhei em volta e avistei um teleférico, que tinhas umas cadeirinhas que os esquiadores podiam se sentar para ir para as pistas mais altas ou voltarem para o lugar original. Então, por impulso, me sentei em uma das tais cadeiras e comecei a subir.

Suspirei e comecei a pensar em tudo que estava acontecendo. Eu havia passado dois anos apaixonada pelo Bailey, mas em todo aquele período eu sinceramente achei que ele também nutrisse uma paixão secreta por mim, que fosse uma questão de tempo para ficarmos juntos... Ele estava apenas me iludindo?? Lembrar de tudo que ele tinha escrito só fazia com que meu coração se despedaçasse ainda mais...

Subitamente, percebi que as pessoas nas cadeiras na minha frente estavam descendo em um lugar que tinha uma certa estrutura, parecia um restaurante. Devia ser o tal que a Belinha havia mencionado.

Então sem pensar muito, pulei da cadeira quando o teleférico passou pelo local e entrei no restaurante. Assim que entrei no recinto, vi que não era bem um restaurante, e sim uma lanchonete.

O lugar tinha apenas esquiadores, todos com equipamentos, e pareciam estar ali só para usar o banheiro e em seguida já voltavam para a pista. Fui até o balcão e vi que serviam empanadas. Senti o meu estômago roncar e por isso resolvi comer uma. Porém, quando coloquei a mão no bolso, lembrei que meu dinheiro havia ficado junto com os esquis. Resolvi tornar a descer, aquele passeio não tinha amenizado nem um pouco a minha raiva, muito menos a tristeza, e agora eu também estava com fome e com frio.

Fui para o local do teleférico e me sentei na primeira cadeira que passou. Eu esperava que ela fizesse logo a curva para descer, porém, contrariando o meu desejo, ela estava indo cada vez mais alto. Comecei a sentir ainda mais frio e também certa dificuldade para respirar.

Esfreguei uma mão na outra, pois apesar das luvas, elas estavam congeladas e começando a doer. Quando eu comecei a achar que aquele teleférico não ia retornar nunca mais ele parou. Eu não estava enxergando quase nada, pois a neblina estava bem mais forte ali, mas consegui ver que no local não tinha nada, apenas uma espécie de tablado. Fiquei parada, esperando que o teleférico voltasse a circular, mas ele realmente estava estático.

"Tem alguém aí?", gritei, para ver se alguma pessoa poderia me ajudar. Não ouvi nenhuma resposta. Esperei mais uns minutos, mas como cada vez ficava mais frio, resolvi descer para tentarentender o que estava acontecendo. No mesmo segundo em que coloquei os pés no chão, o teleférico se moveu, fez uma curva e começou descer. Comecei a gritar para que ele me esperasse, mas nesse momento vi um esquiador se aproximando. Fiz um sinal com os braços e, por sorte ele parou.

Apontei para o teleférico e expliquei que ele havia descido sem mim. Ele demorou un pouco para enteder o meu inglês, e então me disse, que aquele lugar era o fim da linha. Que o teleférico era controlado por computador e programado para não descer com muito peso a partir dali.

"Now you're going to have to ski.", ele fez sinal para os próprios esquis, dizendo que teria que descer daquele jeito.

"Mas eu não tenho esqui nenhum aqui", comecei a chorar. "E mesmo que tivesse, eu nem sei esquiar!"

O esquiador fez sinal para eu ter calma e me explicou que existia um outro tipo de teleférico, que estava parado naquele dia por causa da neblina. E que não podia me ajudar, pois só tinha os esquis que estava usando, mas que ele iria descer e avisar a equipe de resgate para me buscar.

Comecei a chorar mais ainda. Eu não queria ficar ali sozinha! Eu estava com medo e com muito, muito frio!

Ele disse que ia o mais rápido que pudesse e desceu a rampa com todo o vapor. Me deixando ali sozinha...


coitada da any, quem será o super herói que a salvara??
Ia postar a 3 parte, but to muito triste e preocupada com as minhas outras fics, até amanhã (talvez)

caso esteja gostando não esqueça de deixar seu comentário e voto sz

While the snow fallsWo Geschichten leben. Entdecke jetzt