Dor e medo

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N/A: Esse capítulo não é continuação do anterior, nele estou contando o que aconteceu com o Draco nos três meses em que ele ficou fora. Boa leitura 😘.
***
Há alguns segundos os quatro bruxos se encaravam dentro da sala precisa, ela estava completamente lotada de coisas, na maioria quinquilharias velhas. Draco estava com a mão levantada apontando a varinha. Gregório falava alguma coisa em seu ouvido, mas Draco Malfoy não prestava atenção, ele só conseguia enxergar naquele momento o par de olhos verdes a sua frente, tão lindos e brilhantes quanto duas esmeraldas. Aqueles olhos tiravam os pés de Draco Malfoy do chão, ele emergia em profundo transe, não conseguia pensar direito, as mãos ficavam tremulas aquele frio surgia no estômago.
Era bom olhar aqueles olhos verdes, eles transmitiam paz, uma paz que Draco nunca sentira em sua vida. Pelo menos uma última vez, Draco queria ver aqueles olhos, ouvir aquela voz que fazia seu coração saltar mais forte.
O mundo dos bruxos estava um caos, muitos haviam morrido. Draco foi obrigado a fazer coisas da qual não queria, carregava um peso nas costas muito grande pela morte de Albus Dumbledore, mesmo não tendo sido ele o autor da morte. Draco sabia que Harry Potter estava sofrendo com isso e lhe machucava o coração ao se lembrar.
Depois de alguns minutos Hermione entrou na sala espantando e quebrando o olhar de Draco sobre os olhos verdes, que também lhe fitavam sérios. Assustados correram para fora da sala precisa. Draco estava aflito, querer sua varinha de volta foi apenas um pretexto, ver Harry pelo menos uma última vez foi reconfortante e ao mesmo tempo doloroso, pois Draco não sabia o que aconteceria a seguir, talvez ele próprio estivesse morto daqui algumas horas.
Caminhando depressa pelos corredores vazios e destruídos, Draco e seus fiéis seguidores, Gregório e Vicente, entraram em um banheiro se escondendo de outros. Draco tirou o paletó preto e jogou sobre uma das pias, se aproximou do espelho se olhando, abriu a torneira e jogou um pouco da água sobre o rosto, respirou fundo.
Ele não sabia quando voltaria a ver o famoso Eleito ou se o veria novamente. Pensar sobre isso fazia o coração dele bater apertado e agoniado, revirando o estômago.
Já há algum tempo Draco Malfoy era apaixonado por Harry Potter. Ele sabia que esse era um amor impossível, sabia que Potter o odiava, jamais o aceitaria, muito menos o iria amar. Oras Draco era seu inimigo, por que Harry Potter iria de uma hora para outras começar a gostar dele? Depois de tudo que Draco fizera, depois de Potter saber sobre ele ser um comensal da morte? Algo que realmente assustava Draco, ele jamais quis fazer parte de tudo isso, se dependesse dele estaria ao lado de Harry Potter o Eleito, lutando contra o lorde das trevas, no entanto seu pai fazia parte disso, ele não podia simplesmente ignorar ou fugir. Era sua família e suas vidas dependiam disso, apesar de Draco não gostar muito de seu pai, ele pensava mais em sua mãe. Seu pai sempre exigira demais dele, muitas vezes quase o desprezava quando Draco não conseguia ser da forma como ele queria, o que muitas vez deixava Draco realmente triste e tentava sempre mostrar ao pai que ele era capaz.
Narcisa era muito carinhosa e o mimava de todas as formas, sempre disposta a defender seu filho e fazer tudo por ele. No inicio ela foi a favor do esposo, com seus ideais, mas se arrependeu quando a vida de seu filho foi envolvido em tudo isso, para salvar seu filho até pediu ajuda a Severus Snape com um voto perpétuo.
Depois que seu esposo se tornou parte dos comensais da morte e recebeu a marca negra, ela percebeu que ele não era mais o mesmo, não era mais o homem na qual ela havia se apaixonado.
Os olhos de Draco ainda estavam fixos no espelho, mas completamente longes. Lembrava-se de todas as vezes que a mãe o mimava, de todas as vezes que ela tentou confortá-lo, quando não recebia o reconhecimento de seu pai, de como sempre tentou defendê-lo. Preocupava-se com sua mãe, ele estava com sua varinha e não sabia se ela estava bem nesse momento.
— Você está bem, Draco? — a voz de Gregório fez Draco que até então se olhava no espelho sem piscar despertar-se dos pensamentos dolorosos.
— Sim. — Draco respondeu com a voz baixa e entrou em um dos banheiros.
Sentou no vaso colocando as mãos na cabeça, já não conseguia mais segurar e deixou lágrimas silenciosas saírem de seus olhos, se esforçando ao máximo para não chamar atenção dos outros dois. Ele queria gritar bem alto, já não sabia mais o que fazer. A preocupação com sua mãe era grande, mas principalmente aqueles olhos verdes não saíam de sua cabeça. A dor em seu estômago não sessava.
Draco puxou a manga da camisa preta no braço esquerdo, olhou a marca negra que parecia ter vida própria. As lágrimas em seu rosto molhavam o braço, caindo incessantemente, aquela marca lhe causava arrepios, ele a odiava, se tivesse coragem cortaria o braço fora para não ter mais que olhá-la. Ele puxou a manga da camisa depressa, queria nunca mais ter que olhar para aquilo.
De repente Draco se levantou colocando as mãos na cabeça fechou os olhos em agonia, uma voz surgiu em sua cabeça, uma voz que lhe causava arrepios, que lhe causava medo. Ele ouvia Lord Voldemort em sua cabeça agora, pedindo para que Harry Potter se entregasse na floresta proibida ou ele iria matar a todos.
Depois de tudo ficar silencioso novamente Draco abriu os olhos, seu coração batia freneticamente, ele conhecia Harry, sabia que ele jamais iria arriscar a vida de outras pessoas. Imaginar Harry se distanciando e entrando sozinho naquela floresta, fez o estômago de Draco se revirar ainda mais. Sem mais aguentar ele curvou o corpo e vomitou de uma vez dentro do vaso.
Suas lágrimas e o desespero tomaram conta de todo o seu corpo.  Por muitos minutos, o que pareceu ser horas ele permaneceu ali dentro, depois de conseguir se acalmar um pouco, saiu e com os outros dois eles caminharam, enfim se misturando no meio dos outros alunos e professores que ainda estavam dentro do castelo.
Porem quando os viu saindo assustados para a entrada do castelo, Draco os seguiu para fora.
O Lorde das trevas e seu exercito se aproximavam. Draco sentiu um alivio muito grande ao ver sua mãe, ainda viva e bem ao lado de seu pai. No entanto ele sentiu as pernas falharem, o coração bateu tão forte e rápido que parecia querer fugir de dentro do corpo. Seu rosto pálido estava ainda mais branco que o normal ao ver Harry Potter ao que parecia sem vida nos braços de Hagrid. Tendo a certeza ao ouvir o lorde das trevas anunciar a morte de Harry Potter.
Draco sentiu uma profunda dor em seu peito, ainda mais em seu coração, isso não podia estar acontecendo, talvez tudo não passasse de um sonho, mas não, era real e ele nem ao menos teve a chance de pedir perdão por tudo que havia feito a Harry desde sua infância. Ele sentiu uma vertigem tomar conta de seus olhos, quase perdeu os sentidos, mas rapidamente a raiva tomou lugar da tristeza.
Ele queria correr e matar o Lorde das trevas nesse momento, acabar com a vida dele, como ele pode tirar a vida da pessoa que ele tanto amava que era a mais importante em sua vida? Draco queria apontar sua varinha para aquele desgraçado nesse momento, queria o fazer sofrer assim como havia feito com Harry todos esses anos, porem Draco sabia que se tentasse morreria no mesmo instante.
Ele estava tão imerso em seus pensamentos, tomado pela tristeza e ao mesmo tempo pela raiva, que só depois foi perceber sua mãe lhe chamando para ir ao seu encontro. Draco hesitou por alguns minutos, suas pernas não queriam se mover, mas era sua mãe ali de braços estendidos, aquela que sempre o amou com todas as forças, sempre lhe deu forças e por ela, ele moveu seus pés, indo ao encontro daquele monstro asqueroso, aquele ser desprezível que havia partido seu coração em mil pedacinhos.
Sentiu náuseas ao ter os braços do lorde das trevas ao seu redor, ele o odiava com todas as suas forças, era insuportável estar na presença daquele ser. Voldemort o soltou e sem vida Draco caminhou parando ao lado da mãe, segurou sua mão com força.
Nesse momento ele queria chorar, sem parar o mais alto possível, mas se conteve.  Porém de repente seu peito se encheu de euforia, a respiração acelerou o ritmo. Harry se jogara dos braços de Hagrid ainda vivo, sim não era um sonho ele estava vivo. Draco sentiu que seu coração não caberia mais em seu peito, sentiu uma vontade muito grande de correr para os braços de Harry, estava tão feliz nesse momento que nem notara o leve sorriso curvando seus lábios.
A mão de sua lhe puxando o fez sair daquele transe. Draco olhou a volta e a maioria dos comensais da morte haviam partido. Narcisa puxava o filho pela mão, em direção a grande ponte de pedra. Draco não queria ir, ele queria ficar, queria ajudar Harry. Olhou para trás vendo o castelo se afastar, vendo seu pai olhando atento para trás e vindo correndo em direção aos dois. Jurou ter visto os cabelos arrepiados de Harry balançando ao vento.
Ele sentiu a garganta doer, seca, os olhos quiseram lacrimejar, tentou segurar, mas um fio escorreu pelo rosto.
— Não chore meu amor. — Narcisa disse preocupada limpando a lágrima que escorria — Logo estaremos longe daqui.
Ao se aproximar dos dois Lucius segurou nas mãos deles e juntos os três aparataram dali, reapareceram em uma floresta escura. Draco se curvou colocando as mãos no estômago e vomitou, ainda não estava acostumado com isso.
— Porque não avisou que ia fazer isso. — ele reclamou com a mão no estômago. Draco olhou a volta, não conhecia aquele lugar, não tinha a mínima ideia de onde estavam — Que lugar é esse?
— Estamos bem longe, devemos ficar escondidos. O lorde pode tentar nos procurar a qualquer momento — Lucius respondeu com seus olhos ansiosos olhando para todo canto — Venham depressa! — ele saiu andando depressa entre as árvores altas e escuras.
Narcisa segurou a mão de Draco e o seguiram depressa. Descendo um pequeno morro Draco viu uma pequena cabana de cor marrom.
— Entrem, vou fazer um feitiço de proteção. — Lucius exigiu mostrando a cabana.
A cabana parecia pequena demais para três pessoas caberem lá dentro, mas quando Draco passou pela porta de pano era grande por dentro. Havia três pequenas camas próximas uma da outra, o lugar parecia estar todo empoeirado. Draco colocou a mão direita sobre o nariz e a boca, fazendo uma careta, havia um cheiro insuportável.
— Vamos ficar aqui nesse muquifo velho? — Draco perguntou a mãe ainda com a mesma careta.
— Por enquanto meu amor. Seu pai teme em voltar para casa, teme que você sabe quem venha nos procurar, ou que o ministério venha atrás dele. — Narcisa respondeu e com sua varinha fez um feitiço dando uma arrumada no lugar.
Alguns dias se passaram, Draco estava inquieto, pensava em Harry a todo o momento, não sabia o que havia acontecido aquele dia, temia pela vida do rapaz.
Lucius andava de um lado a outro com seus olhos ansiosos, às vezes ria sozinho. Carregava um pequeno radio no ouvido direito, sentou na pequena mesa chamando por Narcisa e Draco de uma forma que assustou os dois.
— Escutem, escutem! — ele ergueu um pouco mais o volume.
A notícia no radio dizia sobre o triunfo de Harry Potter sobre o Lord das trevas. Lucius bateu as mãos com força no rádio o jogando para longe.
— Eu odeio esse baixinho intrometido! Sempre metido a Herói. — Lucius disse enfurecido se levantando.
— Ele salvou nossas vidas! — Draco disse um pouco irritado pelas palavras do pai — Te fez um favor derrotando você sabe quem.
— Pode ser, mas nunca irei agradecer por isso. Aquele moleque insolente, eu o mataria com minhas próprias mãos. — Lucius respondeu enfurecido e saiu da cabana.
Draco sentou na cama esfregando o rosto, seu coração estava disparado, de seus lábios surgiu um longo sorriso, ele dobrou a manga da camisa no braço esquerdo e olhou a marca, não parecia mais ter vida própria, apenas uma tatuagem comum, mas que ele ainda a odiava. Narcisa percebeu a euforia do filho, viu o quanto ele pareceu feliz com a noticia de Harry Potter estar vivo, principalmente o vendo defendê-lo como fez há pouco.
Um mês se passou e eles continuavam escondidos naquela cabana, entre aquela floresta escura que parecia muito assustadora. Draco estava inquieto, incomodado, não aguentava mais ficar ali, levantou-se e caminhou de um lado a outro na cabana.
— Porque ainda estamos aqui? Não aguento mais ficar nesse lugar nojento. — Draco reclamou indignado — Vamos voltar para casa — ele olhou sério para o pai que observava pela frestinha da porta de pano.
Virou-se olhando sério para Draco e aproximou-se depressa, deu um tapa bem forte que quase o derrubou ao chão.
— Draco! — Narcisa gritou se aproximando do filho e passou a mão no lado direito da face que começava a mostrar a marca vermelha de quatro dedos — Porque você fez isso? — ele perguntou indignada olhando para Lucius, colocou o rosto de Draco em seu ombro.
— Insolente! — ele respondeu quase gritando — O que você quer hein? — Lucius olhou sério para Draco tentando agarrar o colarinho da camisa preta, mas Narcisa impedia — Quer que o ministério me leve para Azkaban? Estou tentando te proteger seu moleque mimado.
Narcisa já estava cansada daquilo, cansada de ver no que seu esposo se transformou, soltando Draco ela ficou diante de Lucius séria.
— O ministério está apenas te procurando, não a nós. Podíamos voltar para casa, apenas nós dois. Nós não temos culpa de seus atos, você está apenas se protegendo não a nós. — ela disse com seu olhar firme.
— Oras! — ele deu um tapa forte sobre o rosto dela derrubando-a sobre o chão.
— Mamãe! — Draco assustado se aproximou, viu a pequena ferida no canto da boca com um pouco de sangue.
Draco pegou um lenço preto do bolso e passou sobre a ferida.
— Onde já se viu minha própria família contra mim! Pelo visto você também quer que me levem para Azkaban não é mesmo Narcisa? — Lucius disse e sorriu de uma forma que assustou Narcisa. Nervoso Draco se preparou para levantar e enfrentá-lo, mas sua mãe segurou em seu braço e aproximou do ouvido.
— Draco, não contraria seu pai. — ela sussurrou baixinho — Ele ficou louco, a loucura já o está consumindo, por favor, se acalme. — ela pediu e com medo Draco assentiu — Nós vamos partir hoje à noite, fique atento. — ela acrescentou.
Ao cair da noite Draco estava de pé em frente à porta de pano, nervoso ele roía a unha do polegar. Narcisa havia acabado de fazer um chá, Lucius estava como em todo o tempo ao lado de fora, ficando em guarda a cada pequeno barulho que vinha da floresta. Ela pegou um pequeno frasco de dentro de sua bolsa e pingou três gotas de uma poção que induzia a vitima ao sono quando ingerida dentro da xícara de chá.
— Querido venha tomar um chá. — ela o chamou e em seguida Lucius entrou na cabana, pegando a xícara e sentado na cama.
Narcisa e Draco o observava atentamente. Ao dar um gole ele tombou o corpo cindo em profundo sono sobre a cama.
— Depressa vamos embora. — ela segurou a mão direita de Draco e rápido eles saíram pela porta.
Subiram o morro adentrando entre as árvores gigantescas que deixavam tudo muito escuro, ela olhou uma última vez para a cabana acesa ficando para trás. Depois de certa distância param.
— Se prepare, vamos aparatar. — Narcisa disse e Draco respirou fundo, ela estendeu a mão e quando ele a segurou os dois sumiram, reaparecendo em frente à mansão Malfoy.
Entraram depressa e Draco sentiu um alívio por estar novamente em casa, longe da loucura de seu pai, apesar de ele não gostar muito da mansão e achá-la bem assustadora algumas vezes.
Mais dois meses se passaram, Draco estava em pé à frente de uma grande janela, olhando a paisagem que rodeava a mansão, porém sua mente estava longe, pesava naquele par de olhos verdes, queria revê-lo ao menos mais uma vez, não sabia se algum dia isso aconteceria, o amor que ele sentia por Harry era muito grande, chegava a doer por dentro. Sem perceber algumas lágrimas escorriam por seu rosto, lágrimas de angustia, de saudades.
Draco não percebeu, mas Narcisa o olhava com seu coração apertado, ela se aproximou o abraçando por trás, fazendo Draco dar um salto de susto.
— O que te aborrece meu menino? — ela perguntou limpando o rosto molhado dele — Eu te conheço, sei que você está assim por causa do Eleito. — Draco assustou ao ouvir essas palavras.
— Mamãe. Eu... — ele começou, mas hesitou.
— Pode me contar eu não ficarei zangada. — ela acariciou os cabelos macios dele.
— Eu não escolhi isso que sinto, não queria sentir isso, mas não é algo que eu posso controlar. — mais lágrimas começaram a escorrer — Eu o amo, é muito forte e chega a doer e embrulhar meu estômago. Eu amo Harry Potter.
— É claro que você não escolheu. Eu entendo você meu filho, mas esse amor é muito doloroso, não quero ver meu menino sofrendo. — ela disse colocando a cabeça dele em seu ombro, enquanto ele se derramava em lágrimas.
— Eu sinto falta dele, sinto saudades. — Draco choramingou.
Depois ele levantou a cabeça a olhou sério nos olhos.
— Eu estive pensando mamãe. Quero voltar para Hogwarts. — ele disse a deixando surpresa.
— Mas meu filho, eles não irão te aceitar depois de tudo que aconteceu. — ela respondeu observando o olhar triste dele.
— Eu sei, mas talvez se eu mandar uma carta de perdão eles me aceite. — ele respondeu voltando a olhar pela janela.
— Pretende fazer isso, pra ficar perto dele? Tem certeza? Não quero que você sofra, se você irá ficar feliz com um isso irei te apoiar em tudo. — ela respondeu alisando a bochecha branca.
— Eu preciso mamãe, preciso vê-lo ao menos uma vez, preciso pedir perdão por tudo que fiz, mesmo que ele não me perdoe, quero que saiba a verdade, mas... — ele se virou olhando aflito para a mãe — Tenho medo de te deixar aqui sozinha.
— Draco, não se preocupe comigo. — ela se aproximou da janela puxando um pouco a cortina branca — Está vendo aquele homem? — ela apontou um homem vestido todo de preto próximo ao portão da mansão — ele e do ministério a semanas que está vigiando a casa, seu pai não ousaria em pisar os pés aqui. Vá tranquilo. — ela o beijou na testa e Draco desceu as escadas.
Foi até uma grande sala e sentou em mesa de escritório, pegou um pergaminho, mergulhou a pena na tinta e começou a escrever um pedido de desculpas. Depois colocou em um envelope e entregou a sua ave a mandando entregá-lo para Minerva McGonagall em Hogwarts e a ave saiu voando e sumindo pelo céu.
Uma semana depois Draco recebeu uma carta assinada por Hogwarts aceitando seu pedido de desculpa e dizendo que ele poderia retornar imediatamente a escola. Completamente feliz e com o coração disparado Draco começou a arrumar suas coisas com sua mãe ajudando.
Ele mal podia esperar, não via a hora de chegar a Hogwarts logo e rever Harry Potter, seu grande amor, queria pedir desculpas por tudo, queria revelar todos os seus sentimentos e com o coração batendo forte, ele se despediu da mãe e saiu em sua viagem de volta a Hogwarts.

N/A: Próximo capítulo já voltará com a continuação do capítulo anterior. Obrigada pela leitura.

Entre quatro paredes - Drarry (Em Edição)Where stories live. Discover now